A Pegada Ecológica é uma metodologia reconhecida internacionalmente e desenvolvida pela Global Footprint Network que permite medir o impacto das nossas atividades de consumo nos recursos naturais do planeta. A metodologia pode ser aplicada a várias escalas, desde um individuo, cidade, região, país, até ao planeta Terra, comparando os recursos naturais usados para suportar um determinado estilo de vida com a capacidade dos ecossistemas para gerar esses mesmos recursos.
O projeto "Pegada Ecológica e biocapacidade dos Municípios Portugueses: a sua relevância para as políticas públicas portuguesas" (doravante, Projeto PE Municípios de Portugal) é um projeto de investigação com a duração de três anos (2018-2020), com o objetivo de calcular a Pegada Ecológica e a biocapacidade de seis municípios portugueses: Almada, Bragança, Castelo Branco, Guimarães, Lagoa e Vila Nova de Gaia. A Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses é um projeto financiado pelos municípios aderentes
O projeto visa a construção de conhecimento e o fortalecimento da capacidade local em matéria de ambiente, através do cálculo e interpretação de dados vitais para enfrentar desafios ambientais complexos. Em última análise, o projeto visa influenciar políticas de coesão territorial e promover novos instrumentos e políticas públicas que reforcem o caminho em direção ao desenvolvimento sustentável dos municípios e do país.
12 novos municípios e 1 Comunidade Intermunicipal aderiram em 2019 ao Projeto da Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses.
Tratando-se de uma Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE), o INFRAVINI vai permitir reunir e disponibilizar informação temática de várias fontes, de forma interoperável, contribuindo para a criação de um repositório normalizado de informação geográfica, acessível pelos vários atores.
Criação de uma Infraestrutura de Dados Espaciais - INFRAVINI - de apoio à decisão que incluirá indicadores climáticos e agronómicos, permitindo aos viticultores localizados em qualquer área de uma Região Vitivínicola vir a usufruir da informação disponibilizada. Tratando-se de um Projeto de Investigação e Desenvolvimento, financiado pelo Portugal 2020, na fase de execução do projeto o INFRAVINI será realizado um projeto piloto sobre a área viticola da Região Demarcada do Douro.
O objetivo geral deste projeto é desenvolver e aplicar metodologias inovadoras para aumentar a eficiência sócio-ecológica do uso da água de ecossistemas geridos ao longo do bioma mediterrânicoo e tipos climáticos. Focando-se num conjunto diversificado de ecossistemas sazonalmente secos, abrangendo um grande gradiente de precipitação média anual (de 35 a 935 mm / ano) em todo o bioma mediterrâneo.
Serão definidas estratégias inovadoras para a sustentabilidade da água na região do Mediterrâneo sob os cenários de alterações climáticas atuais e futuros, otimizando a infraestrutura de água (por exemplo, reservatórios, projeto de rede de poços) e usos da água (irrigação, sistemas de produção animal e atividades industriais). Serão definidas estratégias inovadoras para a sustentabilidade da água na região do Mediterrâneo sob os cenários de alterações climáticas atuais e futuros, otimizando a infraestrutura de água (por exemplo, reservatórios, projeto de rede de poços) e usos da água (irrigação, sistemas de produção animal e atividades industriais).
As estratégias serão definidas com as partes interessadas e autoridades governamentais, que estarão ativamente envolvidas no projeto.
Para aprimorar as ferramentas técnicas preditivas de avaliação de recursos hídricos, será promovido o desenvolvimento de metodologias e técnicas inovadoras para melhor estimar a evapotranspiração, principal parâmetro do balanço hídrico em climas semi-áridos e áridos, propondo-se combinar o uso de covariância de turbilhonamento e observações de fluxo de seiva de árvore Além disso, ferramentas técnicas avançadas (sensores remotos) serão desenvolvidas para monitorizar as principais variáveis de estado que explicam o balanço de energia e água na superfície da terra e para incluir essas observações em sistemas de assimilação de dados, para prever os ciclos hidrológicos de bacias hidrográficas.
A análise dos cenários de clima e uso do solo fornecerá os dados para a gestão e planeamento dos recursos hídricos para otimizar o uso das águas superficiais e subterrâneas. Por fim, será estabelecido um sistema transnacional de monitorização dos rios mediterrâneos para partilhar conhecimentos e dados.
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As alterações climáticas estão a induzir severas limitações às plantações de culturas hortícolas no Mediterrâneo, devido a stresses severos, muitas vezes simultâneos (múltiplos), em particular a seca, o calor e a salinidade.
O VEG-ADAPT reúne agricultores, indústria e investigadores de oito países mediterrâneos, com o objetivo partilhado de aumentar a tolerância de três grandes culturas vegetais (tomate, pimenta e melão) ao stresse induzido pelas alterações climáticas nesta área. Para tanto, o VEG-ADAPT seguirá três linhas de investigação paralelas e integradas: caracterização e seleção de variedades locais tolerantes e novos híbridos, descoberta de processos fisiológicos que contribuem para a tolerância, padrões e marcadores genéticos subjacentes e otimização de técnicas de gestão das culturas, reduzindo a suscetibilidade ao stresse induzido pelas alterações climáticas.
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