Propõe-se, assim, escalar no processo de desenvolvimento do CCPAM, capitalizando os recursos e dinâmicas iniciados no projecto anterior para a obtenção de objectivos de “nível superior”.
A1 - Fortalecer o CCPAM (comunicação e cooperação) Palavras-chave: FORMALIZAR/ ENREDAR
A2 – Aumentar a visibilidade do CCPAM e da fileira PAM Palavras-chave: DIVULGAR/ PROMOVER
A3 – Capacitar os agentes económicos na fileira PAM (temas candentes e ligados à Agenda Terra Futura) Palavras-chave: TRANSFERIR/ CAPACITAR
A4 – Apoiar a organização e valorização da produção nacional (potenciar fileira interna; apoiar a promoção e organização do sector) Palavras-chave: ORGANIZAR/ PROMOVER
A1 - Fortalecer o CCPAM (comunicação e cooperação) Palavras-chave: FORMALIZAR/ ENREDAR
A2 – Aumentar a visibilidade do CCPAM e da fileira PAM Palavras-chave: DIVULGAR/ PROMOVER
A3 – Capacitar os agentes económicos na fileira PAM (temas candentes e ligados à Agenda Terra Futura) Palavras-chave: TRANSFERIR/ CAPACITAR
A4 – Apoiar a organização e valorização da produção nacional (potenciar fileira interna; apoiar a promoção e organização do sector) Palavras-chave: ORGANIZAR/ PROMOVER
Os impactes de recentes eventos extremos, tais como ondas de calor, secas, cheias e fogos florestais, demonstram a significativa vulnerabilidade e exposição à variabilidade climática de alguns ecossistemas e de muitos sistemas humanos. Na Europa, estes eventos extremos têm já impactes significativos sobre múltiplos setores económicos, assim como efeitos adversos sobre a sociedade e a saúde. Portugal encontra- se entre os países europeus com maior potencial de vulnerabilidade aos impactes das alterações climáticas.
Como resposta à necessidade de preparar o País para fazer face ao impacto crescente das alterações do clima, e à necessidade de promover medidas de adaptação a estas alterações, o Governo Português aprovou, em 2010, a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas – ENAAC que agora está em revisão no âmbito do Grupo de Trabalho da ENAAC2020, da qual os parceiros fazem parte de forma ativa.
De entre as diversas medidas propostas no documento da ENAAC2020 a necessidade de identificar variedades de espécies agrícolas que melhor se adaptam às novas condições de produção e a premência de elaborar manuais de boas páticas agrícolas que incluam os itinerários técnicos mais ajustados a estas variedades, são transversais a todo o documento.
O BPGV é um dos 170 bancos de germoplasma com mais de 10 000 acessos conservados, dos 1 750 existentes no Mundo, que conservam um volume total de 7.4 milhões de acessos. O BPGV iniciou as suas atividades em 1977, com o apoio da FAO e do Bioversity International. A coleção de hortícolas conservadas reúne 3847 acessos com um diversificado grupo de espécies e de onde destacamos o grupo das brássicas com 1261 acessos, resultantes da seleção empírica dos agricultores portugueses em modo de agricultura familiar.Tendo em conta a importância que o milho e as espécies hortícolas têm para o nosso pais, encontrando-se entre as mais sensíveis ao nível da adaptação às alterações climáticas, importa socorremo-nos do enorme potencial de informação que existe no BPGV e darmos agora maior visibilidade e “utilização” sustentável a algumas das variedades aí conservadas que julgamos terem grande potencial para se adaptarem às novas condições de produção que agora se nos deparam.
O projeto CAEA–AGRI pretende transferir boas práticas e novos conhecimentos para qualificar as empresas e a intervenção dos agentes de desenvolvimento rural no que respeita à adaptação às alterações climáticas, selecionando variedades de milho e espécies hortícolas que se encontram guardadas no Banco Português de Germoplasma Vegetal (BPGV). De facto, de entre o acervo conservado de milho e espécies hortícolas (Brassicas) conservadas no BPGV muitas delas têm um potencial produtivo, pela sua maior adaptação às nossas novas condições de produção, que se podem revelar muito interessantes para o nosso país. Estes parâmetros relacionam-se com maior rusticidade, ciclos curtos, maior adaptação aos nossos solos, e maior adaptação ao clima mediterrâneo.
A informação recolhida será compilada e tratada, e posteriormente divulgada junto do sector agrícola e agroalimentar nacional, em formatos clara e facilmente assimiláveis pelos diferentes agentes dos sectores identificados. O objetivo do projeto vai, assim, claramente ao encontro da área de Intervenção 3 da Rede Rural Nacional – Divulgação de informação, pois permite dar visibilidade a uma das maiores coleções de variedades tradicionais que existem à escala mundial e que se encontra localizada no BPGV.Por outro lado, é ainda objetivo desta candidatura elaborar duas brochuras (milho e espécies hortícolas - Brassicas), potenciando a maior adaptabilidade destas espécies às nossas condições de produção no âmbito das alterações climáticas.
O projeto CAEA–AGRI pretende transferir boas práticas e novos conhecimentos para qualificar as empresas e a intervenção dos agentes de desenvolvimento rural no que respeita à adaptação às alterações climáticas, selecionando variedades de milho e espécies hortícolas que se encontram guardadas no Banco Português de Germoplasma Vegetal (BPGV).
O projecto CAEA AGRI - Caminhos de Adaptação de Espécies Agrícolas às Alterações Climáticas tem por objectivo, entre outras, fazer um levantamento dos acessos de milho e brássicas existentes na base de dados do Banco Português de Germoplasma Vegetal (INIAV). De entre os inúmeros acessos consultados, foram seleccionadas 2041 acessos para o milho e 1256 acessos para as brássicas, o que constitui um número muito elevado de dados, que vem confirmar o grande interesse deste projecto para o nosso país. Os dados vão agora ser parametrizados de acordo com as características que se julgam mais interessantes para ir ao encontro da maior resistência destas espécies às Alterações Climáticas.
Apresentações relativas ao milho e às brássicas:
Focus Group “Caminhos de Adaptação de Espécies Agrícolas às Alterações Climáticas”, Brássicas, 22 de julho, Programa webinar
Reunião CAEA-AGRI, Milho 30/06/2020
Vídeo que resultou do Workshop levado a cabo no passado dia 22 de Julho, via Zoom, que contou com a participação de cerca de 18 pessoas e com a moderação da Coordenadora da Rede Rural Nacional, Eng.ª Custódia Correia. https://www.youtube.com/watch?v=PNoV_mrTlD4
Considerando a necessidade urgente da produção de cereais em Portugal se tornar mais competitiva e sustentável nos próximos anos, o CompetMILHO surge de modo a dar apoio e facultar informação aos Produtores e suas Organizações, participando, propondo, discutindo e debatendo todas as questões que afetam a produção.
Agregar a fileira do milho, fomentando uma maior organização e promoção da produção nacional, representando e defendendo desta forma os produtores de milho nacionais junto das diversas entidades públicas e privadas existentes em Portugal e no cenário internacional.
Organizar em 2022 e 2023 um Congresso amplamente participado em que sejam abordados alguns dos temas que mais preocupam os produtores nacionais // Desenvolver uma rúbrica online, que será publicada no canal de YouTube da ANPROMIS, em que serão produzidos cinco vídeos/ano em 2022 e 2023 com vários produtores e stakeholders, de várias regiões do país, que abordem temas relevantes tais como a valorização do milho na cadeia de valor e a aplicação de tecnologias na sua produção, utilizando fatores de uma forma cada vez mais sustentável, sempre direcionados e relacionados com os temas prioritários definidos // Adaptação do site da ANPROMIS e inclusão de microsite para divulgação dos resultados do CompetMILHO
A cultura do milho é a principal cultura arvense em Portugal, ocupando uma área que ronda os 130 mil hectares e estando presente em cerca de 67 mil explorações agrícolas distribuídas por todo o país e pela região Autónoma dos Açores.
Capacitar os produtores nacionais de milho e sorgo de competências técnicas que contribuam para a competitividade e sustentabilidade das suas explorações agrícolas.as tecnicas
Organização de Grupos focais de divulgação de informação com reputados especialistas em 2022 e 2023 // Organização de dois Dias de Campo em 2022 e 2023 // Participação na FNA em 2022 e 2023 e na Agroglobal em 2023 // Promover um encontro Nacional de Estudantes em 2022 e 2023 (INOVAGRISTUDENT) // Consolidar e disseminar informação técnica e científica de interesse para os produtores nacionais.