Face ao problema de despovoamento e fragilização das comunidades de montanha do Alto Minho, testam-se metodologias participativas consideradas pertinentes para reverter o problema.
COOPERAR PARA MELHOR INTERVIR NA MONTANHA DO ALTO MINHO
Coordenação e Dinamização da Parceria – equipa técnica. Seminário de abertura do projeto “Acontece in loco – Dias de Campo” Capacitação da equipa técnica com sessões de transferência de conhecimento gerado no sistema de I&D.
TESTAR METODOLOGIAS PARA MONITORIZAR A MONTANHA DO ALTO MINHO
Entrevistas exploratórias com técnicos e com atores locais num território piloto. Diagnóstico participativo numa comunidade local (Sistelo – Arcos de Valdevez) com quatro Focus group temáticos; inquéritos por questionário à população, aos visitantes e aos empreendedores locais; monitorização dos fluxos turísticos na Ecovia por contador automático; partilha frequente de informação e resultados com atores locais. Visita de estudo a territórios de montanha e iniciativas de interesse.
VALORIZAR E DISSEMINAR O CONHECIMENTO, POTENCIAR A INOVAÇÃO
Publicações Técnico-Científicas E-book «Acontece in Loco – Dias de Campo»; Relatório técnico final do projeto. Comunicação e partilha on-line – website e facebook do projeto. Seminário final do projeto, convertido em webinar e vídeo. Publicação de Material de divulgação para público não técnico.
As notícias, eventos, apresentações e publicações realizadas no âmbito deste projeto estão disponíveis para consulta no site do projeto e na rede social Facebook:
http://www.aconteceinloco.altominho.pt
/https://www.facebook.com/Acontece-in-Loco-Montanha-Alto-Minho-320200421865436
O projeto abrange várias tipologias de ação, sendo a capacitação dos GAL sobre diversas temáticas, com o intuito de contribuir para uma melhor implementação das Estratégias de Desenvolvimento Local (EDL), uma das principais. Destaca-se que no Período de Programação 2014-2020 a Comissão Europeia impôs a obrigatoriedade de avaliação das EDL, a realizar pelos GAL. Deste modo, a FMT e a DGADR/RRN consideraram fundamental capacitar os GAL sobre avaliação e autoavaliação das suas Estratégias de Desenvolvimento Local.
O Projeto apresenta os seguintes objetivos específicos:
Atividades do Plano de Ação
TEMA PRIORITÁRIO I
Ações de capacitação às equipas dos GAL:
TEMA PRIORITÁRIO II
TEMA PRIORITÁRIO III
Destacam-se os seguintes resultados:
TEMA PRIORITÁRIO I
» Realização de 4 Oficinas Regionais de Sensibilização aos Circuitos Curtos Agroalimentares
Apresentações:
» Oficina de trabalho “LEADER/DLBC – perspetivas 2030”
Apresentações:
» Oficina de trabalho “Regulamento Geral de Proteção de Dados"
Apresentações:
» Realização de 9 Oficinas sobre Metodologias e instrumentos de avaliação e autoavaliação das EDL
Apresentações:
Documentos Produzidos:
TEMA PRIORITÁRIO II
» Visitas cooperação Delegações Estrangeiras
Delegação Eslovénia
Apresentações:
Delegação Italiana – GAL Sulcis
Apresentações:
Delegação Polaca
Apresentações:
Fotografias
Delegação Moldava – ADRIMAG
Fotografias
Delegação Sueca – ADL
Fotografias
Delegação Romena – ESDIME
Fotografias
Delegação Polónia (2)
Fotografias
Delegações Polónia e Finlâdia
Apresentação:
TEMA PRIORITÁRIO III
Encontro Nacional DLBC
Pacto Desenvolvimento Local 2030
Apresentações:
A identificação de boas práticas agrícolas para a biodiversidade é muito pertinente, por contribuírem para aumentar a resiliência às alterações climáticas e coincide com um objetivo estratégico da RRN.
Identificação e divulgação de boas práticas agrícolas que incrementam a biodiversidade, contribuindo para a adaptação às alterações climáticas
1. Identificação e divulgação de boas práticas que promovam os serviços dos ecossistemas agrícolas, através de 5 ações de divulgação em diferentes regiões agrícolas (Norte, Centro, Ribatejo/Oeste e Alentejo), irá dar a conhecer os resultados do projeto a um universo alargado de agricultores, assim como a disseminação dos folhetos explicativos de boas práticas agrícolas para incremento da biodiversidade, promoverão a adoção dessas boas práticas adaptáveis à realidade das explorações agrícolas nacionais, contribuindo para melhorar o seu processo de adaptação às alterações climáticas.
2. Avaliação do custo-benefício das boas práticas agrícolas para incremento da biodiversidade nas explorações agrícolas com base nos resultados obtidos nas explorações piloto (por observação e inquérito), verificando se este tipo de ações estão incluídas nas medidas agroambientais do PDR2020 3. Identificação os serviços dos ecossistemas relacionados com as alterações climáticas, apoiados pelo programa agroambiental do PDR2020, aferindo de que forma se poderá melhorar o contributo das medidas agroambientais para a adaptação e mitigação dos efeitos deste fenómeno climático.
Elaborado o Relatório Não Técnico no qual são apresentados os principais resultados do projeto e a proposta de medidas de incentivo à adoção pelos agricultores de boas práticas promotoras da biodiversidade a integrarem a Arquitetura Verde da PAC
Na fase inicial do projecto, procedeu-se à recolha e tratamento dos dados relativos às medidas de promoção da implementadas entre 2010 e 2014 no âmbito de 3 projetos piloto que avaliaram o impacto da implementação de medidas de incremento da biodiversidade em explorações agrícolas.
A ADVID coordenou a elaboração do “Guia de construção de muros de pedra seca” (https://www.advid.pt/uploads/DOCUMENTOS/Subcategorias/manuais/Guia_muros-Pedra-Seca.pdf), que será publicado no início de Fevereiro. Posteriormente, os membros do consórcio fizeram a identificação dos serviços dos ecossistemas relacionados com as alterações climáticas apoiados pelo programa agroambiental do PDR 2020, hierarquizando a importância do contributo de cada medida para os diferentes serviços identificados.Paralelamente, identificaram-se um conjunto de Boas Práticas para incremento a biodiversidade nas explorações agrícolas e discutiram-se os princípios a considerar na avaliação da respectiva relação custo-benefício.
Para apoiar a equipa do projeto na avaliação das medidas de incremento à biodiversidade nas explorações agrícolas e de que forma se poderia melhorar o contributo das medidas agroambientais para a biodiversidade e em termos de adaptação e mitigação às alterações climáticas foi feita a consulta a três Grupos Focais. Neste sentido, foram realizadas reuniões com cada um desses Grupos que contaram com a participação de agricultores, técnicos de organizações de agricultores, administração pública, investigadores e especialistas das diferentes temáticas.
As reuniões decorreram por videoconferência através da plataforma ZOOM, decorrente das restrições sanitárias associadas à pandemia de Covid-19. Assim, foram efetuadas as seguintes reuniões dos Grupos Focais:
- Vinha, Olival e Frutos Secos, 11 de março de 2021
- Fruticultura e Arvenses de Regadio, 18 de março de 2021;
- Pastagens e Culturas Forrageiras, 25 de março de 2021
Como consequência da crise pandémica,, entendeu-se que seria muito útil a existência de folhetos explicativos das boas práticas para incremento da biodiversidade em formato digital, por facilitar a sua divulgação pelos agricultores potenciais interessados nas actuais circunstâncias, pelo que foram produzidos dezoito folhetos explicativos dessas boas práticas que foram disponibilizados nos websites dos membros da parceria (https://www.cap.pt/iniciativas/biodiversidade-nas-exploracoes-agricolas).
Paralelamente foi também produzido e publicado um folheto com a listagem das boas práticas identificadas, que foi divulgado aos agricultores, nomeadamente através das Organizações filiadas da CAP.
A situação pandémica, causada pelo surto do COVID-19, que se prolonga desde Março de 2020, obrigou ao adiamento das cinco ações de divulgação nas diferentes regiões agrícolas, três dos quais foram exclusivamente sob a forma presencial em:
Castro Verde, no dia 6 de Outubro;
Évora, no dia 19 de Outubro;
Santarém, no dia 21 de Outubro;
e dois numa ainda numa modalidade mista, com possibilidade de assistir online através da plataforma Zoom ou presencialmente em:
- Vila Real, no dia 12 de Outubro
- Vila Nova de Foz Côa, no dia 13 de Outubro.
Identificação e valorização dos serviços de ecossistema produzidos pelos MontadosIdentificação e valorização dos serviços de ecossistema produzidos pelos Montados
Identificar e priorizar os SE produzidos pelo Montado enquanto sistema agroflorestal multifuncional; Levantar e sistematizar informação técnica e científica relativa à quantificação biofísica e ao valor económico dos SE produzidos pelo Montado e identificados como prioritários, em comparação com cenários alternativos de abandono ou intensificação pecuária; identificar um conjunto chave de medidas de gestão que potenciem o fornecimento dos SE identificados como prioritários; Propostas de mecanismos de remuneração de SE
Foi analisada a provisão de nove serviços de ecossistema: balanço hídrico, retenção de nutrientes, proteção do solo, sequestro de carbono, biodiversidade funcional, redução do risco de incêndio, polinização, valor cénico da paisagem e biodiversidade emblemática – e avaliados dois cenários: abandono do sistema de Montado extensivo e intensificação da atividade pecuária acima de 0,5CN/ha. Os resultados obtidos permitiram concluir da redução potencial de fornecimento de quase todos os nove SE considerados prioritários em ambos os casos.Mais ainda, com base no exercício de valorização económica realizado, que considerou o impacto, quer do abandono, quer da intensificação pecuária do Montado, para três SE (proteção do solo, retenção de nutrientes e sequestro de carbono), estimou-se uma compensação monetária máxima para evitar os custos ambientais associados aos cenários de alteração de uso do solo analisados.Complementarmente, determinou-se um conjunto de medidas de gestão que permitem assegurar o fornecimento dos nove SE analisados.
Resultados Finais: