Formalmente, o presente projeto não previu outros parceiros. Não obstante, o Centro de Competências da Lã (CCLã) conta com diversos associados que contribuem para a dinamização das atividades desenvolvidas: Ministério da Agricultura e Pescas; Associação de Agricultores do Sul (ACOS); Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Galega Mirandesa (ACOM); Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Merina (ANCORME); Associação de Agricultores do Campo Branco (AACB); Associação de Jovens Agricultores do Alentejo (AJAP); Câmara Municipal de Beja; CM Castelo Branco; CM Castro Verde; CM Fundão; CM Serpa; Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL); Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL); Cooperativa Oficina de Tecelagem de Mértola; Creative Nature HUB, Associação; Cooperativa Agrícola do Guadiana, C.R.L. (CAG); Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alto Alentejo (DRAPAL); Ecolã; Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P. (INIAV); Instituto Politécnico de Beja; Instituto Politécnico de Castelo Branco; Ovibeira – Associação de Produtores Agropecuários; Rosa Pomar, Lda; Rosários4; Sociedade Agrícola e Industrial do Algarve, Lda (SAIA); Sociedade Agrícola Vargas Madeira, Lda; Turismo do Alentejo; Universidade da Beira Interior; Universidade Europeia – Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação (IADE); Universidade de Évora.
O Centro de Competências da Lã (CCLã) foi constituído como uma rede de cooperação e partilha entre parceiros com o objetivo de aumentar a competitividade no setor da lã nos domínios técnico-científico, ambiental, económico e formativo e cujo trabalho prévio se baseou na implementação de uma estratégia alargada na área das Fibras Naturais. Neste projeto de Dinamização do CCLã 2.0, pretende-se assegurar a continuidade dessa rede, promovendo o trabalho conjunto e a partilha de conhecimento e de boas práticas entre a rede de parceiros do CCLã e outros agentes do sector.
A ovinicultura representa uma área muito relevante na economia das zonas rurais. A lã é considerada uma fibra natural única pois não é replicável pelas fibras sintéticas, por outro lado as lãs portuguesas apresentam grande diversidade, interessante para a indústria.
Por outro lado, ao setor da lã estão associados sistemas agrícolas fundamentalmente de sequeiro, ou seja, sistemas de produção compatível com a melhoria do solo, o aumento da capacidade de retenção de água e de combate à erosão.
No entanto, apesar de todas estas vantagens, o setor continua desorganizado com grande poder do lado dos compradores, a indústria e as infraestruturas estão muito concentradas em poucos agentes e a produção não consegue remunerar o produto lã, tornando este produto pouco valorizado no contexto da produção ovina.
Considerando que este setor, como em tantos outros que se desenvolvem maioritariamente nas zonas rurais, é importante dotar todos os agentes de informação técnica, resultante de projetos e investigações anteriores, no sentido de estimular o desenvolvimento de sinergias de diversa natureza, promovendo a realização de iniciativas integradas de análise do setor e de desenvolvimento de produtos, processos ou tecnologias, numa perspetiva de promoção da inovação, de desenvolvimento da massa crítica nos territórios de baixa densidade, de responder a desafios estratégicos crescentes colocados pelo mercado, de promover a transferência de conhecimento para todos, contribuindo para uma agricultura sustentável.
O projeto visa os seguintes objetivos: