French National Forests Office; North-Aegean Region; Association for the Defense of the Heritage of Mértola; Forest Sciences Centre of Catalonia; International Association for Mediterranean Forests
É reconhecido que a região do Mediterrâneo enfrenta um aquecimento global, como uma diminuição na precipitação e um aumento na frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos. Três tipos de esforços devem ser empreendidos para enfrentar as alterações climáticas criando medidas de adaptação dos sistemas: transferência de conhecimento científico para a gestão, melhoria do sistema de observação e monitorização, cooperação entre partes interessadas e entre países.
O projeto propõe partilhar soluções bem-sucedidas e inovadoras que promovam a adaptação e desenvolver estratégias de âmbito regional, no mediterrâneo, para o desenvolvimento de uma nova heterogeneidade florestal, mantendo o valor económico - desenvolvimento de métodos para restauração ecológica de terras degradadas (florestamento, bioengenharia) informação, consciência da sociedade e melhoria da governança. O projeto concentra-se nos riscos de erosão, fogo e dieback.
Descritores: Floresta; Alterações Climáticas
O objetivo do projeto é desenvolver novas técnicas para melhorar a adaptabilidade das áreas naturais do Mediterrâneo às alterações climáticas, particularmente o risco de erosão, incêndios florestais e morte, adoptando quatro abordagens complementares: (1) O desenvolvimento de mudanças nos ecossistemas, a monitorização e adoção de novas metodologias de observação destes sistemas;
(2) O desenvolvimento de nova metodologia florestal que promova a heterogeneidade, mantendo o valor económico;
(3) O desenvolvimento de métodos ecologicamente corretos para restaurar e plantar terras degradadas;
(4) As informações, aumentando a conscientização pública e melhorando a governação destes sistemas.
Principais recomendações técnicas resultantes do projeto:
(1) Melhorar o crescimento e produção dos povoamentos florestais para aumentar a resiliência às alterações climáticas;
(2) Melhorar a adaptação genética de espécies arbóreas locais;
(3) substituir espécies em declínio por espécies exóticas;
(4) Adaptar as técnicas de reflorestamento;
(5) Monitorizar e gerir os diebacks de novos povoamentos;
(6) observar com precisão a dinâmica vegetal;
(7) Abordar o risco crescente de incêndios florestais;
(8) evitar a erosão do solo e a desertificação;
(9) Contém os processos de erosão localizados.
Tópicos baseados na recomendação encontrada em: https://aifm.org/sites/default/files/fichiers/final_book_forclimadapt.pdf