A presente operação visa contribuir para a boa aplicação, acompanhamento e avaliação das medidas de política de desenvolvimento rural aplicadas à fileira do kiwi, promover a participação e o trabalho conjunto na fileira e transferir boas práticas e novos conhecimentos para qualificar a intervenção dos agentes da fileira do kiwi.
O objetivo geral da operação passa por contribuir para a boa aplicação, acompanhamento e avaliação das medidas de política de desenvolvimento rural, promover a participação e o trabalho conjunto e transferir boas práticas e novos conhecimentos para qualificar a intervenção da APK enquanto agente estruturante no desenvolvimento rural. Deste modo, a operação contempla os seguintes objetivos específicos: Promover a divulgação de resultados de projetos nos temas prioritários das alterações climáticas-mitigação e adaptação, agricultura circular e digital, territórios sustentáveis, revitalização das zonas rurais e organização e promoção da produção; Fomentar a partilha de informação e conhecimentos técnicos entre os agentes da fileira do kiwi; Promover a melhoria das boas-práticas de produção do kiwi e Qualificar os agentes da fileira para melhorar a sua capacidade de intervenção e inovação.
A operação contempla um Plano de Ação de 12 meses que se estrutura através de 6 atividades: (1) Evento "O Melhor Pomar" com organização de grupos focais de divulgação (2) Participação em certame internacional: IKO 2022 EUA-Califórnia; (3) Organização de 2 Colóquios – Jornadas Técnicas; (4) Publicações Técnicas em boletim técnico; (5) Desenvolvimento de micro site; (6) Gestão da Operação.
No âmbito da organização do evento "O Melhor Pomar com Organização de grupos focais de divulgação”, que se realizou em outubro de 2022, considera-se como resultado a elaboração e divulgação de boas práticas agrícolas a transferência de conhecimento técnico, económico e organizacional da fileira do kiwi para os 300 agentes da fileira, entre os quais 200 associados da APK, 12 técnicos dos Entrepostos, 50 participantes do evento e potenciais novos kiwicultores.
Nos 2 colóquios, realizados em dezembro de 2022 e em março de 2023, contou com a presença de 114 participantes, de acordo com os registos de presenças dos eventos.
Ao longo da execução, foram realizados e disponibilizados aos agentes e interessados na fileira do kiwi, nomeadamente produtores, técnicos de entrepostos e potenciais produtores, 4 boletins técnicos com impressão trimestral, de julho de 2022 a Abril de 2023.
Uma vez que só foi possível a operacionalização do site no início de 2023 o resultado obtido foi ligeiramente inferior, apresentando um alcance de 668 visitantes durante o período de 01/01/2023 a 30/06/2023 (data de término do projeto), tal como demonstra as estatísticas retiradas do site comunicamaiskiwi.com.pt, representando assim cerca de 95,43% da meta contratualizada.
Como resultado da participação na “IKO Conference 2022”, que decorreu na Califórnia – EUA, entre os dias 11 e 14 de setembro de 2022, verifica-se a transferência de boas práticas e novos conhecimentos aos 200 associados da APK e os produtores associados aos entrepostos, que representam cerca de 80 a 90% da fileira do kiwi em Portugal.
O solo é um recurso natural essencial, suscetível à degradação rápida e não renovável à escala de tempo da vida humana que fornece alimentos, biomassa, fibras e matérias-primas, e regula os ciclos da água, do carbono e dos nutrientes, tornando possível a vida na terra. No entanto, continua a estar sujeito a diversas ameaças, na maior parte devidas à atividade humana, nomeadamente a erosão, a compactação, a diminuição da matéria orgânica, a contaminação, a perda de biodiversidade, a salinização, a acidificação e a impermeabilização.
A monitorização do solo é fundamental para se determinar o seu estado de saúde e as suas ameaças, aferir as tendências (degradação ou melhoria) e a sua evolução, natural ou em resultado das práticas de gestão do solo implementadas, medir o progresso das metas estabelecidas e fornecer dados para fins científicos para o desenvolvimento do conhecimento, e sustentar a tomada de opções por parte dos decisores políticos. Essa monitorização deve cobrir os parâmetros e indicadores necessários e suficientes para aferir a saúde do solo, ser estatisticamente representativa, consistente e comparável no espaço e no tempo e ser feita com a frequência suficiente.
Atualmente em Portugal não há tal monitorização abrangente e sistemática. A iniciativa LUCAS, da Comissão Europeia, é o único sistema de monitorização que fornece medições no terreno harmonizadas e sistemáticas, no entanto, abrange apenas cerca de 470 pontos em todo o continente, com pouca representatividade, nomeadamente em solos agrícolas. Esta metodologia irá servir de base na implementação da monitorização a enquadrar no Observatório Nacional do Solo, cuja campanha piloto será realizada ao abrigo deste projeto.
No sistema de informação a criar pretende-se ainda integrar os resultados das análises a amostras de solo realizadas pelos diferentes utilizadores, designadamente para fins de fertilização, para a monitorização do solo, contribuindo assim para a boa aplicação, acompanhamento e avaliação das medidas de gestão a nível das explorações e de política de desenvolvimento rural.
Os objetivos específicos deste projeto são os seguintes:
• Conceção do Sistema;
• Estabelecimento da grelha nacional;
• Ação de formação para operacionalização sistema;
• Campanha piloto de colheita de amostras e realização de análises;
• Conceção do sistema harmonizado, estabelecimento dos requisitos mínimos dos laboratórios;
• Ações de formação destinadas aos técnicos de aconselhamento agrícola;
• Produção de vídeos para divulgação de boas praticas de gestão do solo e importância da monitorização do solo;
• Realização de itinerários técnicos para divulgação de boas praticas de gestão do solo;
• Criação de dashboard para consulta e carregamento de informação.
Arranque, em setembro de 2023, da campanha piloto de colheita de amostras e realização de análises de solo, após conceção do sistema de monitorização nacional, harmonizado com o sistema europeu LUCAS, estabelecimento da grelha de pontos de monitorização com representatividade geoestatística e formação da equipa de coletores.
Necessidade de compreender o impacto das políticas de desenvolvimento rural nos períodos analisados e encontrar formas de promover o crescimento sustentável, a inovação e a modernização nos setores mencionados, contribuindo para o desenvolvimento e fortalecimento da Região Douro Verde.
O projeto “A aplicação de Políticas de Desenvolvimento Rural na Região Douro Verde – Estudo de Caso” encontra-se estruturado com o objetivo de dar a conhecer o real impacto da implementação de políticas de desenvolvimento rural no território “Douro Verde” – área geográfica restrita aos concelhos de Amarante, Baião, Cinfães, Marco de Canaveses, Penafiel e Resende – nos períodos de vigência do Programa Operacional Agricultura e Desenvolvimento Rural 2000-2006 (AGRO) e Programa de Desenvolvimento Rural de Portugal Continental 2007-2013 (PRODER). Pretende-se, assim, avaliar de que forma a aplicação de medidas contempladas nos Programas AGRO e PRODER têm contribuído para o atual crescimento e afirmação da Região. Com uma visão projetada para o futuro ambiciona-se, igualmente, obter respostas relativas ao que poderá garantir a melhoria contínua de resultados ao nível da inovação e modernização do tecido empresarial, nos sectores agrícola, agroalimentar e florestal, bem como dos territórios rurais.
Face ao plano de ação previamente definido, foram realizadas todas as atividades, nomeadamente: - Criados 4 grupos temáticos: agricultura / agroalimentar / floresta / zonas rurais, tendo sido compilados comentários/sugestões dos intervenientes. - Levantamento de informação para Estudo de Caso sobre a aplicação das políticas de desenvolvimento rural no território “Douro Verde”, nomeadamente entrevistas individuais com promotores dos projetos dos 4 temas (zonas rurais, agricultura, floresta e agroalimentar) e também realização de 4 focus group (grupos de discussão restritos, até um máximo de 10 participantes por grupo) - Disseminação de boas práticas para a adoção de metodologias inovadoras em meio rural: 2 workshops, 1 Congresso Internacional sobre Inovação em Meio Rural e Colóquio de Encerramento do Projeto.
O projeto Alliance i9 Caça propõe abordar o desafio de promover a sustentabilidade e a valorização da atividade cinegética em Portugal. A caça é uma atividade que envolve a gestão de espécies silvestres e a conservação da biodiversidade, mas também apresenta desafios relacionados à sua integração com a preservação ambiental, o desenvolvimento socioeconômico das áreas rurais e a promoção do turismo cinegético. Portanto, o projeto visa identificar soluções inovadoras e promover a cooperação entre diferentes atores para enfrentar esse desafio e aproveitar as oportunidades relacionadas à atividade cinegética em Portugal.
Consulte o Livro de resumos da Cimeira da Fauna e Gestão Cinegética - Wildlife & Game Management Innovation Summit 2019 (28 e 29 de junho de 2019) - aqui
Conclusões e Perspetivas futuras:
O projeto ALLIANCE-i9-CAÇA destacou-se pelos benefícios gerados através da Cimeira da Fauna e Gestão Cinegética, da divulgação online e do lançamento do ProRola. Essas iniciativas fortaleceram a visibilidade do Centro de Competências, promovendo a colaboração entre stakeholders da atividade cinegética e reforçando vínculos com importantes entidades públicas e privadas.
A dinamização do grupo focal ProRola evidencia o compromisso com a conservação da Rola Comum, apresentando um plano adaptativo e sinérgico. Apesar de desafios como a mudança de coordenação e dificuldades financeiras, o projeto demonstra resiliência na busca por soluções.
A criação da Incubadora Alliance-i9-caça, anunciada na Cimeira e na Imprensa Escrita, reflete a busca por inovação no setor cinegético. Entretanto, as dificuldades operacionais durante a pandemia ressaltam os desafios enfrentados por projetos dependentes de interações presenciais e recursos físicos. Perspetivando o futuro, adaptabilidade às circunstâncias pós COVID-19 é crucial. A continuidade do ProRola e a génese de outros grupos temáticos em espécies cinegéticas ameaçadas e da Incubadora requer flexibilidade nas abordagens, aproveitando oportunidades online e redefinindo estratégias presenciais. A consolidação das parcerias e a busca de financiamento sustentável são essenciais para assegurar a continuidade e o êxito dessas iniciativas, consolidando o papel do CCEGSECB como um catalisador de inovação no cenário cinegético.