Inovação para a Agricultura

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ALLIANCE-i9-CAÇA

Entidade líder do projeto: INIAV- Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária IP
Responsável pelo projeto: Mónica Cunha
Site do projeto: https://www.iniav.pt/projetos/alliance-i9-caca
Parceiros:

INIAV IP- Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária; ANPC- Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade;  CNCP- Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses;  FENCAÇA- Federação Portuguesa de Caça;  ICETA/CIBIO-InBio UP - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto; DGAV- Direção Geral de Alimentação e Veterinária;  ICNF- Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas;  iBET- Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica;  CMM- Câmara Municipal de Mértola; OMV- Ordem dos Médicos Veterinários.

Breve descrição:

O projeto Alliance i9 Caça é uma iniciativa do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) que visa promover a sustentabilidade e a valorização da atividade cinegética em Portugal. Através de ações como a criação de uma plataforma online, a realização de eventos e a formação de grupos de trabalho, o projeto busca gerar conhecimento, promover a comunicação e o intercâmbio de boas práticas entre os diversos atores envolvidos na caça.

O objetivo é consolidar redes de cooperação, desenvolver programas específicos, capacitar os agentes rurais e fomentar a inovação e o empreendedorismo, contribuindo para uma gestão mais sustentável e integrada dos recursos silvestres e para a promoção do setor cinegético em Portugal.

Identificação do problema ou oportunidade que se propõe abordar:

O projeto Alliance i9 Caça propõe abordar o desafio de promover a sustentabilidade e a valorização da atividade cinegética em Portugal. A caça é uma atividade que envolve a gestão de espécies silvestres e a conservação da biodiversidade, mas também apresenta desafios relacionados à sua integração com a preservação ambiental, o desenvolvimento socioeconômico das áreas rurais e a promoção do turismo cinegético. Portanto, o projeto visa identificar soluções inovadoras e promover a cooperação entre diferentes atores para enfrentar esse desafio e aproveitar as oportunidades relacionadas à atividade cinegética em Portugal.

Objetivos visados:
  • Fomentar a entidade corporativa do CCEGSECB e dar visibilidade às áreas de intervenção do Centro de Competências para o Estudo, Gestão, e Sustentabilidade das Espécies Cinegéticas e Biodiversidade
  • Gerir, integrar e disseminar a informação tecnico-científica produzida em matéria de espécies silvestres
  • Publicar e partilhar resultados de projetos alinhados com a agenda de investigação e inovação do CCEGSECB
  • Produzir, estruturar e disponibilizar materiais de comunicação de âmbito alargado que constituirão referenciais para a disseminação de boas práticas
  • Promover e alargar a política de comunicação e de sensibilização na área dos recursos naturais renováveis
  • Promover o valor natural, cultural, histórico, social e económico da atividade cinegética
  • Estimular o interesse da sociedade-civil pela gestão, uso sustentado e conservação das populações silvestres naturais
  • Informar sobre o papel da exploração cinegética no combate à desertificação, valorização do mundo rural e prevenção de incêndios
  • Divulgar eventos do setor e promover produtos da atividade da caça
  • Reunir especialistas nas diferentes áreas que dominam o melhor conhecimento, a nível nacional e internacional, sobre espécies cinegéticas e sua gestão e sobre a atividade da caça
  • Valorizar e capitalizar experiências, conhecimento e resultados de projetos de investigação e inovação, nacionais e internacionais, em matéria de recursos silvestres e biodiversidade
  • Discutir temas prioritários que integram cada área de intervenção e a agenda do CCEGSECB
  • Incorporar novas medidas na agenda de I&I, a qual deverá ser dinâmica e refinada em função do conhecimento e experiência progressivamente acumulados
  • Operacionalizar a implementação e financiamento das linhas de I&I e de desenvolvimento experimental
  • Qualificar a intervenção de agentes do desenvolvimento rural através da discussão e disseminação de iniciativas multi-ator e multi-setor
  • Promover a participação e o trabalho conjunto ao nível das temáticas de transferência de conhecimento e de inovação entre os agentes do desenvolvimento rural e o tecido produtivo
  • Contribuir para boa aplicação e acompanhamento das medidas de apoio à investigação e inovação e ao conhecimento das políticas de desenvolvimento rural
  • Valorizar e capitalizar experiências em novos modelos de negócio e empreendedorismo
Sumário do plano de ação:
  • Desenvolvimento de plataforma web que constitui a âncora do Centro de Competências para o Estudo, Gestão, e Sustentabilidade das Espécies Cinegéticas e Biodiversidade (CCEGSECB) em matéria de comunicação, divulgação e transferência de conhecimento destinado à cadeia de valor, aos stakeholders e à sociedade-civil em geral;
  • Evento Wildlife & Game Management Innovation Summit 2019, que visa reunir os atores do setor cinegético e da conservação em território nacional, bem como especialistas nacionais e mundiais em fauna silvestre, gestão cinegética, caça e biodiversidade;
  • Estabelecimento de quatro grupos focais em 4 áreas-chave de intervenção e dinamização de um roteiro periódico de reuniões em diferentes pólos da região NUTS II;
  • Fundação de uma Incubadora de projetos e negócios, ALLIANCE-i9-CAÇA, para operacionalizar a implementação e financiamento de linhas de Investigação & Inovação e desenvolvimento experimental, bem como incentivar e apoiar iniciativas de empreendedorismo e de inovação em diferentes modelos de negócio, contribuindo para a capacitação do setor cinegético.
Pontos de situação / Resultados:
  • Atividade 1 | Os conteúdos e arquitetura da plataforma web (atividade 1) foram desenvolvidos e estão disponíveis ao público através do link http://especiescinegeticas.pt/. Esta plataforma de acesso livre tem vindo a ser atualizada com informação científica decorrente de estudos realizados na área da Saúde Animal da fauna selvagem, publicados em revistas internacionais com revisão por pares. Exemplos de publicações no documento em anexo.

 

  • A atividade 2 | Cimeira da Fauna e Gestão Cinegética (Wildlife & Game Management Innovation Summit 2019) realizou-se nos dias 28 e 29 de junho de 2019, na sede do INIAV IP em Oeiras. O programa nuclear contou com a participação de oradores nacionais e internacionais, representantes da Administração e de organizações nacionais e de além-fronteiras em diferentes sessões temáticas. Decorreram em paralelo vários painéis temáticos e vários formatos de intervenção (mesas redondas, workshops, conferências plenárias, etc.). Privilegiámos a formação multidisciplinar em temas transversais e inovadores e abrimos as portas às comunicações cientificas livres e aos agentes do terreno, que assim tiveram voz e puderam apresentar e demonstrar o bom trabalho que se pode realizar nas zonas de caça. Num total, foram apresentadas mais de 50 comunicações e 4 mesas redondas. Decorreu ainda a cerimónia formal de adesão de novos membros ao centro de competências, num total de 15 novas entidades que se juntaram a este CC. Foi atribuído à Direção Regional dos Recursos Florestais o Prémio "Investigação Aplicada em Recursos Cinegéticos" ao melhor trabalho cientifico livre submetido, com o objetivo de premiar o esforço de adequação da investigação científica às necessidades do terreno (investigação aplicada). O Prémio "i9-Caça & Biodiversidade" foi atribuído à Associação de Caçadores de Grijó e Vilar do Monte como o melhor trabalho na categoria “Projetos a decorrer em zonas de caça”, com o objetivo de premiar medidas de gestão e de inovação nas zonas de caça e tendo em vista a aliança caça & biodiversidade.
    A Cimeira contou com a presença do Senhor SEFDR, Miguel Freitas e das associações da fileira da caça e da agricultura, bem como ONGA. A agenda de investigação & inovação do CCEGSECB, homologada pelo Senhor MAFDR a 5 de dezembro de 2018, foi publicamente apresentada nesta Cimeira a 29 de junho. A agenda foi ainda apresentada na Assembleia da República por Mónica Cunha (INIAV) em Audiência Parlamentar da Comissão de Agricultura e Mar. Na ocasião, publicitou-se a realização da Cimeira junto dos deputados.
    Foi criado um website para a Cimeira (www.wildlifesummit.com), onde foram sendo disponibilizadas informações de ordem organizacional, logística e cientifica relativas à mesma. O livro de resumos está disponível no site da Cimeira. Em paralelo, criou-se uma página de facebook, disponível em:
    https://www.facebook.com/Wildlife.Game.Management.Summit.2019/?modal=admin_todo_tour
    Foi ainda realizado um vídeo promocional (versão resumida e versão completa) da Cimeira e deste Centro de Competências, disponível no site da Cimeira (www.wildlifesummit.com) e na página do CCEGSECB no youtube, disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCI8UhyioXK1cWjoqNq3mqPw
    Paralelamente, foram publicados vários artigos e notícias sobre este evento, quer no site do INIAV, quer na imprensa online e na revista especializada Caça e Cães de Caça.

Consulte o Livro de resumos da Cimeira da Fauna e Gestão Cinegética -  Wildlife & Game Management Innovation Summit 2019  (28 e 29 de junho de 2019) - aqui

 

  • Atividade 3 | Estabelecimento e dinamização de grupos focais para refinar e operacionalizar a agenda de I&I do CCEGSECB; O projeto ALLIANCE-i9-CAÇA dinamizou a criação do grupo focal ProRola, cujo memorando de entendimento para a Conservação e Recuperação da Rola Comum (Streptopelia turtur), foi subscrito a 22 de julho de 2019 pelas três Organizações do Sector da Caça de 1º nível, a Coligação C6, o ICNF, IP e o INIAV, IP, e dinamizado pelo MAFDR, e operacionalizado pela Portaria n.º 249/2019 de 1 de agosto.
    Também decorrente deste Memorando, e no âmbito do Centro de Competências para o Estudo, Gestão e Sustentabilidade das Espécies Cinegéticas e Biodiversidade (CCEGSECB) foi elaborado um documento que sintetiza um conjunto de propostas para aprofundar o conhecimento sobre a rola-comum e as variáveis de gestão que atualmente impactam na espécie, de forma a que se possa implementar o plano de gestão adaptativa supracitado. Esse documento, intitulado ProROLA – plano de recuperação e conservação da rolacomum (INIAV, 2019) - propõs 26 medidas, cuja implementação de forma sinérgica permitirá atingir cinco objetivos em consonância com o plano internacional para a conservação da espécie (Fisher et al. , 2018). O ProROLA de 2019 incluiu uma descrição muito geral das atividades que estavam previstas para um horizonte temporal de, pelo menos, 3 -4 anos de modo a suportar um programa de monitorização a médiolongo prazo que permitisse a recolha de informação para responder ás iniciativas europeias de gestão adaptativa para esta espécie. Os modelos populacionais e a operacionalidade do plano de gestão de caça adaptativa estão a ser trabalhados na CE desde o início de 2020, daí que a necessidade de respostas a nível nacional é cada vez mais premente.
    O ProROLA foi concebido para ser implementado em diversas fases com a colaboração das entidades participantes. A primeira centra-se sobretudo na formação e capacitação das equipas para a recolha de informação, na testagem e otimização das estratégias de recolha de dados. A segunda fase será a implementação das ações de monitorização e as fases seguintes serão as de “cruzeiro” e adaptadas para dar resposta ás necessidades nacionais e internacionais de dados. O plano de gestão adaptativa, que vai ser uma realidade para esta espécie a nível internacional, é suportado por uma monitorização também adaptativa face as questões que urge responder em cada momento e á evolução das tendências e dos objetivos nacionais e internacionais. A forma como o ProROLA foi estruturado permite essa flexibilização e adaptação nos vários passos do processo.
    Em 2021 a coordenação deste grupo focal, inicialmente a cargo do INIAV (Mónica Cunha), foi transferida para o Instituto Superior de Agronomia, na pessoa da Doutora Susana Dias que re-submeteu a candidatura a financiamento pelo Fundo Florestal Permanente. A primeira reunião do grupo focal depois da mudança de coordenação ocorreu a 15-11-2022. Foram então delineadas ações subjacentes a cada uma das propostas assumidas no ProROLA (2019) para desenvolver em 3 fases: Fase 1 – ano ZERO, que se previu desenrolar-se de julho 2021 a fevereiro 2022; Fase 2 – Ano 1, o primeiro a englobar a totalidade do período de permanência da rola-comum em Portugal e que decorrerá entre Março 2022 e Fevereiro de 2023; e Fase 3 – Ano 2 e seguintes que corresponde ao desenrolar da monitorização anual por um período de, pelo menos três anos, para garantir a cobertura dos primeiros anos Plano de Gestão Adaptativa acordo com os compromissos nacionais e internacionais.
    Foram realizadas várias reuniões entre os parceiros a 09-03-2023, 18-07-2023, 21-07-2023, onde foram também discutidas metodologias para avaliações sanitárias e populacionais. Foram preparados protocolos de colheita de diferentes matrizes biológicas (zaragatoas, fezes, pelas) e fichas de identificação.
    A não-libertação de verbas pelo ICNF impediu a amostragem durante a época venatória 2020-2021. Na época venatória seguinte (2021-2022) não foi permitido o exercício da caça à rola-comum (Streptopelia turtur), limitando fortemente as amostragens para avaliações sanitárias.

 

  • Atividade 4 | Foi fundada a Incubadora de projetos e negócios Alliance-i9-caça (Atividade 4), a qual foi apresentada publicamente na Cimeira e também através de um artigo publicado na Imprensa Escrita (Revista Caça e Cães de Caça), para operacionalizar a implementação e financiamento de linhas de I&I e desenvolvimento experimental, bem como incentivar e apoiar iniciativas de empreendedorismo e de inovação em modelos de negócio ligados ao setor cinegético.
    No entanto, também a sua operacionalização prática de projetos e negócios se revelou difícil face às adversidades provocadas pela pandemia de COVID-19. Com efeito, a emergência global dessa crise sanitária impactou diretamente a capacidade de implementar e desenvolver projetos que dependem de interações presenciais e da mobilização de recursos físicos. Também aqui, as medidas de distanciamento social, restrições de mobilidade e as incertezas econômicas decorrentes da pandemia contribuíram para adiar ou suspender os planos de lançamento da incubadora. A criação de tal empreendimento muitas vezes requer a participação ativa de diferentes partes interessadas, como empreendedores, investidores, e colaboradores, em eventos presenciais, reuniões e atividades de networking, o que se tornou impossível, ou extremamente difícil, durante o período de restrições impostas pela COVID-19.

 

Conclusões e Perspetivas futuras:
O projeto ALLIANCE-i9-CAÇA destacou-se pelos benefícios gerados através da Cimeira da Fauna e Gestão Cinegética, da divulgação online e do lançamento do ProRola. Essas iniciativas fortaleceram a visibilidade do Centro de Competências, promovendo a colaboração entre stakeholders da atividade cinegética e reforçando vínculos com importantes entidades públicas e privadas.
A dinamização do grupo focal ProRola evidencia o compromisso com a conservação da Rola Comum, apresentando um plano adaptativo e sinérgico. Apesar de desafios como a mudança de coordenação e dificuldades financeiras, o projeto demonstra resiliência na busca por soluções.
A criação da Incubadora Alliance-i9-caça, anunciada na Cimeira e na Imprensa Escrita, reflete a busca por inovação no setor cinegético. Entretanto, as dificuldades operacionais durante a pandemia ressaltam os desafios enfrentados por projetos dependentes de interações presenciais e recursos físicos. Perspetivando o futuro, adaptabilidade às circunstâncias pós COVID-19 é crucial. A continuidade do ProRola e a génese de outros grupos temáticos em espécies cinegéticas ameaçadas e da Incubadora requer flexibilidade nas abordagens, aproveitando oportunidades online e redefinindo estratégias presenciais. A consolidação das parcerias e a busca de financiamento sustentável são essenciais para assegurar a continuidade e o êxito dessas iniciativas, consolidando o papel do CCEGSECB como um catalisador de inovação no cenário cinegético.

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