Inovação para a Agricultura

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ERLAND - Impacte direto e indireto das alterações climáticas na erosão do solo e degradação da terra em bacias hidrográficas do Mediterrâneo

Entidade líder do projeto: Universidade de Aveiro
Responsável pelo projeto: João Pedro Carvalho Nunes
Site do projeto: http://www.cesam.ua.pt/index.php?menu=&tabela=projectosdetail&projectid=246&language=eng
Parceiros:

Universidade de Évora

Data de início do projeto: 01-01-2010
Data de fim do projeto: 31-12-2014

Fonte de financiamento : FCT
Identificação do problema ou oportunidade que se propõe abordar:

A erosão do solo é um fator crítico para a desertificação nas regiões do Mediterrâneo, degradando a capacidade do solo de sustentar a vegetação em condições marginais. A mudança climática global pode ter impactos significativos sobre a erosão do solo.

Descritores: Solo, Erosão; Milho


Objetivos visados:

Para tal, a proposta procura estimar os impactos das alterações climáticas na erosão do solo em bacias hidrográficas agroflorestais portuguesas representativas, devido a mudanças na precipitação, geração de escoamento e cobertura vegetal.



Pontos de situação / Resultados:

Neste projecto, os dois trabalhos referentes aos efeitos das alterações climáticas relevaram que (1) Usando um modelo swat aplicado para 6 cenários para 2071-2100 envolvendo 2 possibilidade de alteração climática (A1B e B1) para a região do Vale do Gaio com com mudanças individuais no clima (- 9% de precipitação, aumentando no inverno + 28 a + 30%), condições socioeconómicas (um aumento na procura de rega em 11%, e substituição de cereais e pastagens por girassol), e uma combinação de ambos. A maioria dos cenários futuros resultou numa menor disponibilidade de água, devido à menor oferta (- 19 a - 27%) combinada com maiores necessidades de rega (+ 3 a + 21%). Essa realidade teve como consequência, mais anos com fornecimento limitado de rega (atualmente: 28%; cenários: 37 a 43%). Mudanças no uso da terra também diminuíram a qualidade aumentando as concentrações de fósforo no solo (+ 29 a + 93%). Os impactos foram mais severos no cenário A1B do que no B1 e nas mudanças combinadas do que no clima ou apenas nas mudanças socioeconómicas.

A disponibilidade de água foi resiliente às mudanças climáticas, já que os impactos levaram apenas a um moderado agravamento das condições atuais. A menor disponibilidade de água no futuro poderia ser abordada pelas estratégias de gestão de oferta e procura e, no cenário mais extremo, pelas transferências de água das reservas regionais de água; questões de qualidade da água poderiam ser abordadas através de políticas de uso da terra.

(1) Os resultados também destacaram a importância de considerar as características dos sistemas de abastecimento de água ao projetar medidas de adaptação para mudanças futuras;

(2)  Os impactos do clima e mudanças no uso da terra no escoamento e na transporte de sedimentos foram avaliados para duas bacias hidrográfica, clima húmido (São Lourenço) e uma seco (Guadalupe) no Mediterrâneo, usando o modelo SWAT. A avaliação SWAT foi capaz de produzir simulações viáveis de escoamento e transporte de sedimentos para ambas as bacias, o que forneceu uma linha de base para investigar as alterações climáticas e de uso da terra nos cenários de emissão A1B e B1 para 2071-2100. Em comparação com o cenário de base (1971-2000), os cenários de alteração climática mostraram uma diminuição na precipitação anual para ambas as bacias hidrográficas (húmido: - 12%; seco: - 8%), juntamente com fortes aumentos nas chuvas durante o inverno. Mudanças no uso da terra foram derivadas de um cenário socioeconómico no qual a agricultura tradicional é substituída por usos mais rentáveis da terra (ou seja, milho e silvicultura comercial no local húmido; girassol no local seco).

As projeções de mudança climática mostraram uma diminuição no fluxo para ambas as bacias hidrográficas, enquanto a exportação de sedimentos diminuiu apenas para a bacia de São Lourenço. As mudanças no uso da terra resultaram num aumento do escoamento, mas a resposta erosiva foi diferente nas duas bacias. A combinação de cenários climáticos e de mudanças no uso da terra levou a uma redução no fluxo para ambas as bacias, sugerindo um domínio da resposta climática.

Quanto aos sedimentos, os resultados contrastantes foram observados para a bacia húmida (A1B: - 29%; B1: - 22%) e seca (A1B: + 222%; B1: + 5%), o que se deve principalmente às diferenças entre a vegetação atual e a prevista. Os resultados destacam a importância dos impactos da mudança do uso da terra, induzidos pelo clima, que poderiam ser similares ou mais severos do que os impactos diretos da alteração do clima isoladamente.

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