Inovação para a Agricultura

Rede Rural Nacional - Página do FacebookRede Rural Nacional - Página do TwitterRede Rural Nacional - Página do InstagramRede Rural Nacional - Canal do Youtube
S1.png
S2.png
S3.png
S5.png
S6.png
S7.png
S8.png
S9.png
S10.png
S11.png
S12.png
S13.png
S14.png
S16.png
previous arrow
next arrow

OakReGeneration - Estratégias e modelos de gestão florestal para a criação de áreas de regeneração natural de sobreiro e azinheira nos montados nacionais

Entidade líder do projeto: INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO AGRÁRIA E VETERINÁRIA IP
Responsável pelo projeto: Augusta Costa (augusta.costa@iniav.pt)
Site do projeto: http://www.oakregeneration.pt/pt/
Área do plano de ação: Cortiça
Parceiros:

ACHAR - ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES DE CHARNECA; AFLOSOR- ASSOC. DOS PRODUTORES AGRO-FLORESTAIS DA REGIÃO DE PONTE DE SÔR; ANSUB ASSOC. PRODUTORES FLORESTAIS DO VALE DO SADO; ANTA DE CIMA - SOCIEDADE AGRICOLA, UNIPESSOAL LDA; ASSOCIACAO ESTUDO DEFESA PATRIMONIO NATURAL CULTURAL CONCELHO DE MERTOLA; CARLOS FREDERICO ABECASSIS DO AMARAL NETTO; CESAR SACADURA MEXIA DE ALMEIDA; COMPANHIA DAS LEZÍRIAS S.A.; EDIA - EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO E INFRA-ESTRUTURAS DO ALQUEVA S.A.; HERDADE DO PAUL,SOCIEDADE GESTAO RURAL,UNIPESSOAL,LDA; PEDRO SACADURA TEIXEIRA CABRAL DUARTE DA SILVEIRA; SOCIEDADE AGRICOLA DO CASAL DAS POMBAS SA


Prioridade do FEADER: P4) Restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas ligados à agricultura e à silvicultura;
Identificação do problema ou oportunidade que se propõe abordar:

A ausência de áreas de regeneração natural (natural regeneration hotspots) é a principal ameaça à persistência e à sustentabilidade económica e ecológica dos montados de sobro (Q. suber) e de azinho (Q. rotundifolia) no sul de Portugal. Esta ameaça consubstancia-se no contexto da atual gestão dos montados que: a) recorre quase exclusivamente à regeneração artificial (principalmente por plantação), com elevados custos, agravados aquando do insucesso das jovens plantas e; b) inclui uma intensificação de uso do solo (especificamente pelo pastoreio intensivo com gado bovino) e/ou uma extensificação com ausência de gestão florestal e falta de alternativas de uso do solo. Este facto é motivo de preocupação para os proprietários/gestores florestais que necessitam, urgentemente, de implementar práticas de gestão adequadas para: i) aproveitar e gerir as áreas de regeneração natural que ocorrem espontaneamente nos seus montados e, mais importante; ii) sistematizar as condições locais favoráveis ao aparecimento das áreas de regeneração natural e replicá-las em outras áreas potenciais. Este grupo operacional propõe a implementação de esquemas de agricultural set-aside em áreas espontâneas e em áreas potenciais de regeneração natural de sobreiro e de azinheira para a sua promoção. Esta implementação inclui a gestão e a condução destas áreas de regeneração compatíveis e parte integrante dos planos de gestão dos montados. Ao gerir as áreas de regeneração natural de sobreiro e de azinheira que ocorrem espontaneamente no seus montados e ao ampliar estas áreas de ocorrência de regeneração natural com sucesso em áreas potenciais, os proprietários/gestores florestais asseguram a sustentabilidade ecológica e económica de um sistema agroflorestal de alto valor ambiental. A promoção da regeneração natural de sobreiro e de azinheira na condução/gestão dos montados constitui uma das linhas estruturantes de ações de investigação incluída na agenda de investigação e inovação do Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça.


Objetivos visados:

O principal objetivo é contribuir para dotar os proprietários/gestores florestais de modelos e de recomendações de gestão de áreas de agricultural set-aside em montados de sobro e de azinho.

Estes modelos e recomendações de gestão devem proporcionar a adequação das atuais técnicas de:

- gestão do sob-coberto (método, intensidade, periodicidade), de promoção da regeneração natural (regeneração natural assistida) e;

-  de gestão do arvoredo para a manutenção e potenciação de áreas regeneração natural e povoamentos jardinados (natural regeneration hotpspots), durante o período de exclusão de atividade produtiva (agricultural set-aside).

De acordo com este objetivo, é necessário compreender os padrões de ocorrência de regeneração natural de sobreiro e de azinheira nas áreas de agricultural set-aside à escala local para o sobreiro (em condições de clima mais mésico, em que a proximidade do Atlântico proporciona pequenas oscilações térmicas); e para a azinheira (em condições de clima mais xérico, onde a continentalidade proporciona uma maior amplitude térmica e menor humidade relativa).

A compreensão desses padrões, para o sobreiro e para a azinheira, passa por responder a duas questões principais:

i) Qual o período mínimo de agricultural set-aside?; e

ii) Qual é a dinâmica da influência do tipo de vegetação espontânea (sob-coberto) na regeneração natural durante o período de agricultural set-aside?


Sumário do plano de ação:

A ausência de áreas de regeneração natural (natural regeneration hotspots) é a principal ameaça à persistência e à sustentabilidade económica e ecológica dos montados de sobro (Q. suber) e de azinho (Q. rotundifolia) no sul de Portugal. Esta ameaça consubstancia-se no contexto da atual gestão dos montados que:

i) recorre quase exclusivamente à regeneração artificial (principalmente por plantação), com elevados custos, agravados aquando do insucesso das jovens plantas e;

ii) inclui uma intensificação de uso do solo (especificamente pelo pastoreio intensivo com gado bovino) e/ou uma extensificação com ausência de gestão florestal e falta de alternativas de uso do solo.

O Grupo Operacional OakReGeneration assume que as áreas de regeneração natural (natural regeneration hotspots) de sobreiro e de azinheira, que ocorrem espontaneamente nos nossos montados, devem ser aproveitadas, geridas e potenciadas, uma vez que as jovens plantas estão bem adaptadas às condições locais, edafoclimáticas e biofísicas e apresentam (por essa razão) elevadas taxas de sucesso, contribuindo decisivamente na sustentabilidade a longo prazo destes ecossistemas, sem custos elevados para proprietários e gestores florestais. Neste contexto, o Grupo Operacional OakReGeneration propõe aos proprietários/gestores florestais a implementação de esquemas de agricultural set-aside em áreas espontâneas e em áreas potenciais de regeneração natural de sobreiro e de azinheira nos seus montados, para a perpetuação e potenciação de áreas de regeneração natural.

Estes esquemas incluem ações adequadas de:

i) gestão do sob coberto (matos);

ii) promoção específica da regeneração natural e;

iii) gestão do arvoredo.

Ao implementar esquemas de agricultural set-aside perfeitamente enquadrados na gestão agroflorestal do montado, ao gerir as áreas de regeneração natural de sobreiro e de azinheira que ocorrem espontaneamente no seus montados e ao ampliar estas áreas de ocorrência de regeneração natural com sucesso em áreas potenciais, os proprietários/gestores florestais asseguram a sustentabilidade ecológica e económica de um sistema agroflorestal de alto valor ambiental. A promoção da regeneração natural de sobreiro e de azinheira na condução/gestão dos montados constitui uma das linhas estruturantes de ações de investigação incluída na agenda de investigação e inovação do Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça.


Pontos de situação / Resultados:

Ações de Demonstração 

1. Duas ações de demonstração no campo: Efeito da exclusão de atividade produtiva no processo de regeneração natural do sobreiro e da azinheira – Implementação de áreas piloto. Coordenação do INIAV e participação direta de dois parceiros, CL (sobreiro) e EDIA (azinheira), e de três associações, ACHAR, ANSUB e AFLOSOR.

2. Uma ação de demonstração no campo: Corte de matos e proteção de regeneração natural de azinheira. Coordenação da associação AFLOSOR com a participação direta dos parceiros PAUL e ANTA e ALMEIDA e do INIAV.

As evidências desta ação de demonstração consistem em fotografias no PAUL (AFLOSOR).

3. Uma ação de demonstração no campo: Corte de matos e proteção de regeneração natural de sobreiro. Coordenação da associação ANSUB com a participação direta dos parceiros SILVEIRA e ALMEIDA e do INIAV.

4. Uma ação de demonstração no campo: Corte de matos e proteção de regeneração natural de azinheira e sobreiro. Coordenação da associação ACHAR com a participação direta dos parceiros POMBAS e NETTO e do INIAV.

5. Duas ações de demonstração no campo: Aplicação de fertilização biológica em regeneração natural de sobreiro. Coordenação do INIAV e participação direta de duas associações parceiras (ACHAR e AFLOSOR) e de dois parceiros NETTO (ACHAR) e PAUL (AFLOSOR). Na área de demonstração da herdade das Balsas (NETTO)

6. Duas ações de demonstração no campo: Efeito da exclusão de atividade produtiva no processo de regeneração natural com sobreiro. Coordenação do INIAV e participação direta de um parceiro (CL).

Esta duas ações de demonstração consistem, respetivamente, num flyer e agenda das duas ações e foram submetidas anteriormente a apreciação no formato de pdf.

(fotos das ações de demonstração)

Material Produzido

Manual de Técnicas de Gestão de Áreas de Regeneração Natural de Sobreiro e de Azinheira no Site do GO OakRegeneration

Fichas técnicas no Site do GO OakRegeneration

 

 

Publicações

  • Muñoz-Rengifo J, Chirino E, Cerdán V, Martínez J, Fosado O, Vilagrosa A (2020). Using field and nursery treatments to establish Quercus suber seedlings in Mediterranean degraded shrubland. iForest 13: 114-123.
  • Gallego JCA, Caro JG, Campos VH, Lobón NC (2020) Effect of Leaf Litter from Cistus ladanifer L. on the Germination and Growth of Accompanying Shrubland Species. Plants 9, 593.
  • Teixeira HM, Cardoso IM, Bianchi FJJA, Silva AC, Jamme D, Peña-Claros M (2020) Linking vegetation and soil functions during secondary forest succession in the Atlantic forest. Forest Ecology and Management 457, 117696.
  • Príncipe A, Matos P, Sarris D, Gaiola G, Rosário L, Correia O, Branquinho C (2019) In Mediterranean drylands microclimate affects more tree seedlings than adult trees. Ecological Indicators 106, 105476.
  • Ritsche J, Katzensteiner K, Acácio V (2021). Tree regeneration patterns in cork oak landscapes of Southern Portugal: The importance of land cover type, stand characteristics and site conditions. Forest Ecology and Management 486: 118970.
  • Montero-Muñoz J et al. (2021). Regeneration Dynamics in Fragmented Landscapes at the Leading Edge of Distribution: Quercus Suber L. as A Study Case. Planta and Soil preprint.
  • Simões MP, Belo AF, Fernandes M, Madeira M (2016). Regeneration patterns of Quercus suber according to montado management systems. Agroforest Systems 90:107–115.
  • OakRegeneration (2018). ÁREAS DE REGENERAÇÃO NATURAL DE SOBREIRO: RESULTADOS PRELIMINARES DE PADRÕES DE OCORRÊNCIA NO MONTADO. Conference paper, 13 pp.
  • Costa A & Pereira C (2007). Manual de instalação de novos povoamentos com sobreiro - Aplicação de boas práticas nas regiões da Chamusca e de Alcácer do Sal. ISA, ERENA, ANSUB, ACHAR.
  • Mendes MP, Cherubini P, Plieninger T, Ribeiro L, Costa A (2019) Climate effects on stem radial growth of Quercus suber L.: does tree size matter? Forestry 92(1): 73-84.
  • Costa A, Madeira M & Plieninger T (2014). Cork oak woodlands patchiness: A signature of imminent decline? Applied Geography 54: 18-26.
  • Costa A, Madeira M & Santos JL (2014). Is cork oak (Quercus suber L.) woodland loss driven by eucalyptus plantation? A case-study in southwestern Portugal. IForest - Biogeosciences and Forestry 7: 193-203.
  • Costa A, Madeira M, Santos JL et al (2014). Fragmentation patterns of evergreen oak woodlands in Southwestern Iberia: identifying key spatial indicators. Journal of Environmental Management 133:18-26.
  • Costa A, Madeira M, Santos JL et al (2011). Change and dynamics in Mediterranean evergreen oak woodlands landscapes of Southwestern Iberian Peninsula. Landscape and Urban Planning 102(3):164-176.
  • Acácio V, Holmgren M, Jansen PA et al (2007). Multiple recruitment limitation causes arrested succession in Mediterranean cork oak systems. Ecosystems 10:1220-1230.
  • Acácio V, Holmgren M, Moreira F et al (2010). Oak persistence in Mediterranean landscapes: the combined role of management, topography, and wildfires. Ecology and Society 15(4): 40.
  • Acácio V, Holmgren M, Rego F et al (2009). Are drought and wildfires turning Mediterranean cork oak forests into persistent shrublands? Agroforestry Systems 76: 389-400.
  • Arosa ML, Ceia RS, Costa SR et al (2015). Factors affecting cork oak (Quercus suber) regeneration: acorn sowing success and seedling survival under field conditions. Plant Ecology & Diversity 8(4): 519-528.
  • Bernhardt EA & Swiecki TJ (2001). Restoring Oak Woodlands in California: Theory and Practice. Phytosphere Research.
  • Brudvig LA & Asbjornsen H (2008) Patterns of oak regeneration in a Midwestern savanna restoration experiment. Forest Ecology and Management 255:3019-3025.
  • Carmona C P, Azcárate FM, Oteros-Rozas E et al. (2013). Assessing the effects of seasonal grazing on holm oak regeneration: Implications for the conservation of Mediterranean dehesas. Biological Conservation 159: 240-247
  • Cierjacks A & Hensen I (2004). Variation of stand structure and regeneration of Mediterranean holm oak along a grazing intensity gradient. Plant Ecology 173:215–223.
  • Clark FB (1992) An historical perspective of oak regeneration. In: Oak regeneration: Serious problems, Practical Recommendations. DL Loftis and CE McGee (eds) Symposium Proceedings, Knoxville, Tennessee p. 3-13.
  • Costa A, Villa S, Alonso P et al (2017) Can native shrubs facilitate the early establishment of contrasted co-occurring oaks in Mediterranean grazed areas? Journal of Vegetation Science 28:1047-1056.
  • Espelta JM, Riba M & Retana J (1995). Patterns of seedling recruitment in West-Mediterranean Quercus ilex forests influenced by canopy development. Journal of Vegetation Science 6(4):465-472.
  • Gea-Izquierdo G, Cañellas I & Montero G (2006). Acorn production in Spanish holm oak woodlands. Forest Systems 15(3): 339-354.
  • Gómez JM (2003). Spatial patterns in long-distance dispersal of Quercus ilex acorns by jays in a heterogeneous landscape. Ecography 26:573-584.
  • Gómez-Aparicio L, Zamora R, Gómez JM et al (2004). Applying plant facilitation to forest restoration: a meta-analysis of the use of shrubs as nurse plants. Ecological Applications 14(4):1128-1138.
  • Gómez-Aparicio L, Valladares F, Zamora R et al (2005).Response of tree seedlings to the abiotic heterogeneity generated by nurse shrubs: an experimental approach at different scales. Ecography 28:757–768.
  • Listopad MCS, Köbel M, Príncipe A et al (2018). The effect of grazing exclusion over time on structure, biodiversity, and regeneration of high nature value farmland ecosystems in Europe. Science of the Total Environment 610-611: 926-936.
  • Maltez-Mouro S, García LV, Marañón T et al (2007). Recruitment patterns in a Mediterranean oak forest: a case study showing the importance of the spatial component. Forest Science 53(6):645-652.
  • Maltez-Mouro S, García LV & Freitas H (2009). Influence of forest structure and environmental variables on recruit survival and performance of two Mediterranean tree species (Quercus faginea L. and Q. suber Lam.) European Journal of Forest Research 128(1): 27-36.
  • Montero G, Torres E, Canellas C et al (1994). Regeneración de alcornocales. Síntesis bibliográfica. In Simposio Mediterráneo sobre Regeneración del Monte Alcornocal, Mérida/Montsargil/Sevilla. Instituto de Promoción del Corcho, Mérida, p 101-112.
  • Moreno G & Pulido FJ (2009). The function, management and persistence of dehesas. In: Agroforestry systems in Europe, current status and future prospects. A Rigueiro, MR Mosquera, J McAdam (eds). Berlin: Springer. p 127–160.
  • Pausas JG (1997). Resprouting of Quercus suber in NE Spain after fire. Journal of Vegetation Science 8: 703-706.
  • Pausas JG, Ribeiro E, Dias SG et al (2006). Regeneration of a marginal Quercus suber forest in the eastern Iberian Peninsula. Journal of Vegetation Science 17:729-738.
  • Pausas JG, Marañon T, Caldeira M et al (2009). Natural regeneration. In: Cork oak woodlands on the edge, ecology, adaptive management, and restoration. J Aronson, JS Pereira, JG Pausas (eds). Washington (DC): Island Press. p 115-128.
  • Pérez-Devesa M, Cortina J, Vilagrosa A et al (2008). Shrubland management to promote Quercus suber L. establishment. Forest Ecology and Management 255:374-382.
  • Pérez-Ramos IM, Urbieta IR, Zavala MA et al (2008). Regeneration ecology of Quercus suber (cork oak) in southern Spain. In: SuberWood: New challenges for the integration of cork oak forests and products. Universidad de Huelva. P 195-204
  • Plieninger T (2007). Compatibility of livestock grazing with stand regeneration in Mediterranean holm oak parklands. Journal of Natural Conservation 15:1-9.
  • Plieninger T, Pulido FJ & Konold W (2003). Effects of land use history on size structure of holm oak stands in Spanish dehesas: implications for conservation and restoration. Environmental Conservation 30:61-70.
  • Plieninger T, Pulido FJ & Schaich H (2004). Effects of land-use and landscape structure on holm oak recruitment and regeneration at farm level in Quercus ilex L. dehesas. Journal of Arid Environments 57:345-64.
  • Pons J & Pausas JG (2006). Oak regeneration in heterogeneous landscapes: the case of fragmented Quercus suber forests in the eastern Iberian Peninsula. Forest Ecology and Management 231:196-204.
  • Pons J & Pausas JG (2008). Modelling jay (Garrulus glandarius) abundance and distribution for oak regeneration assessment in Mediterranean landscapes. Forest Ecology and Management 256:578–84.
  • Pulido FJ & Díaz M (2002). Dinámica de la regeneración natural del arbolado de encina y alcornoque. In La gestión forestal de las dehesas. FJ Pulido, P Campos & G Montero (eds), IPROCOR, Mérida p. 39-62.
  • Pulido FJ & Díaz M (2005). Regeneration of a Mediterranean oak: a whole cycle approach. Ecoscience 12:92-102.
  • Pulido FJ, Díaz M & Trucios S H (2001). Size-structure and regeneration of Spanish holm oak Quercus ilex forests and dehesas: effects of agroforestry use on their long-term sustainability. Forest Ecology and Management 146:1-13.
  • Pulido F, García E, Obrador JJ et al (2010). Multiple pathways for tree regeneration in anthropogenic savannas: incorporating biotic and abiotic drivers into management schemes. Journal of Applied Ecology 47:1272-1281.
  • Ramírez JA & Díaz M (2008). The role of temporal shrub encroachment for the maintenance of Spanish holm oak Quercus ilex dehesas. Forest Ecology and Management 255:1976-83.
  • Rolo V, Plieninger T & Moreno G (2013). Facilitation of holm oak recruitment through two contrasted shrubs species in Mediterranean grazed woodlands. Journal of Vegetation Science 24: 344–355.