Inovação para a Agricultura

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GO - Fortificação de Pera Rocha em cálcio

Entidade líder do projeto: UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
Responsável pelo projeto: Fernando Lidon
Site do projeto: https://sites.fct.unl.pt/bio_perarocha_calcio/
Área do plano de ação: Cultura de pomóideas e prunóideas
Parceiros:

ANTONIO PERALTA DOS SANTOS; FRUTALVOR-CENTRAL FRUTEIRA CRL; HBIO, LDA; INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO AGRÁRIA E VETERINÁRIA IP; INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA; RIBAMAIOR- PRODUÇÃO E COMERCIO DE FRUTAS, LDA. .


Prioridade do FEADER: P2A) melhoria do desempenho económico de todas as explorações agrícolas e facilitação da restruturação e modernização das explorações agrícolas, tendo em vista nomeadamente aumentar a participação no mercado e a orientação para esse mesmo mercado, assim como a diversificação agrícola;
Identificação do problema ou oportunidade que se propõe abordar:

A biofortificação nutricional de alimentos vem constituindo uma opção na União Europeia, que tem justificado a constituição de consórcios internacionais (entre outros a COST Action FA0905 - http://www.cost.eu/COST_Actions/fa/FA0905manual, nos quais os proponentes desta proposta tiveram uma função preponderante no Conselho de Gestão em representação de Portugal. O cálcio é o mineral mais abundante no organismo humano, reconhecendo-se que a respectiva deficiência afecta a contração muscular, coagulação sanguínea e a transmissão nervosa e pode induzir o raquitismo (em crianças) e a osteomalácia (em adultos). Assim, a evolução potencial de carências em cálcio no organismo, ao longo da vida do ser humano, depende da formação óssea no começo da vida, do acúmulo de cálcio nos ossos e da quantidade de massa óssea nas idades mais avançadas. Com a biofortificação de alimentos em cálcio, a saúde pública dos diferentes grupos populacionais fica beneficiada populações podem ser beneficiadas. De facto, actualmente já se reconhece a importância / impacte dos Programas de Biofortificação (a título de exemplo, aponte-se o estudo de Dayod et al., 2010, Calcium storage in plants and the implications for calcium biofortification. Protoplasma 24 (3-4): 215-231; Kendal et al., Nutritional genomics, cap. 17 – ISBN 978-1-4398-4452-6).

A Pera Rocha é um produto DOP da Região Oeste de Portugal, cuja comercialização ascende a cerca de 200 milhões de euros, exportando-se cerca de 150 milhões de euros. Contudo, em Portugal, ao contrário do que já sucede com a biofortificação em cálcio da maçã (Projecto desenvolvido pelas instituições FCT/UNL e INIAV e envolvidas nesta proposta – Proder- PA24060/CaPolme - http://redagrotec.iniav.pt/images/Projetos/sistemas_agrarios/PA24059.pdf), a biofortificação agronómica da Pera Rocha ainda não foi implementada. Propõe-se assim a obtenção de Pera Rocha biofortificada, e disseminar informação técnica junto de produtores e indústria transformadora, satisfazendo-se as necessidades de competitividade da cadeia agro-industrial nacional nos mercados internacionais.


Objetivos visados:

Não existindo, em Portugal, Pera Rocha biofortificada em cálcio mas possuindo indicadores de competitividade elevada consideram-se os seguintes índices / objectivos:

A. Ao nível da produção e conservação:

1. Otimização da produção de Pera Rocha, com elevados índices de comercialização nacional e internacional, para biofortificação em cálcio, considerando a interação entre os diferentes sistemas, nomeadamente as interações entre os tipos de adubação e os momentos de aplicação.

2. Delineamento de um itinerário técnico para a produção de Pera Rocha biofortificada em cálcio destinada ao consumo direto é à transformação industrial.

3. Aferição do efeito dos processos de transformação em Pera Rocha biofortificada em cálcio na composição nutricional, considerando os requisitos industria dos mercados-alvo, de acordo com os requisitos da Alta Segurança Alimentar e as diretivas da União Europeia para o sector.

B. A nível económico:

1º-No âmbito da produção convencional de Pera Rocha em campos de produção plena, adoptando uma perspectiva minimalista, o valor médio de produção (considerando alguma heterogeneidade no calibre, poderá acender a 25 ton/ha, com um custo de 0,25€/kg, logo 6250 €/ha), sendo 70% da produção para consumo interno e os restantes 30% para exportação (índice médio de comercialização – 0,60 e 1,87€/kg, logo 600 e 1870 €/ton e 15000 e 46750 €/ha respectivamente).

2º-No âmbito da biofortificação da Pera Rocha, também adoptando uma perspectiva maximalista estima-se um consumo adicional de 100 €/kg na aquisição de fertilizantes e uma mais-valia económica acrescida em 5-10 cêntimos por kg (assim, face a um custo de produção média de 6350 €/ha, estima-se uma comercialização no mercado nacional de 0,65-0,70 €/kg de Pera Rocha biofortificada (logo 650-700 €/ton -16250- 17500 €/ha) e 1,92-1,97€/kg no plano internacional (logo 1920-1970 €/ton -48000- 49250 €/ha).

3º-Em conclusão com a produção de Pera Rocha biofortificada em cálcio, o objectivo deste projecto será a criação de um produto inovador, sem factores concorrenciais a nível nacional / internacional e com um acréscimo de rentabilidade média que em relação à comercialização actual corresponde, no plano nacional e internacional, seguindo uma perspectiva minimalista, a 8-16% e 2,5-5,2%, respectivamente.


Sumário do plano de ação:

A nível societal, o desenvolvimento de produtos alimentares de base com características funcionais (Pera Rocha biofortificada em cálcio) favorece a saúde pública numa base bioeconómica sustentável, tal como propõe a Comissão Europeia (http://ec.europa.eu/research/bioeconomy/index.cfm?pg=home. Assim, a biofortificação nutricional de alimentos já constitui uma opção na União Europeia, que tem justificado a constituição de consórcios internacionais (entre outros, a COST Action FA0905 - http://www.cost.eu/COST_Actions/fa/FA0905manual, nos quais os proponentes desta proposta tiveram uma acção preponderante no Conselho de Gestão em representação de Portugal.

Neste enquadramento este projecto visa o desenvolvimento de novas tecnologias (i.e., um itinerário técnico) e a produção de Pera Rocha fortificada em cálcio, com elevados padrões de qualidade (i.e., um alimento profiláctico com valor nutricional acrescido), que se antevê estar na base de um mercado potencial.


Pontos de situação / Resultados:

Historial de Actividades - 2018:

No dia 15 de Janeiro de 2018, este Projecto teve inicio com uma deslocação aos pomares de Pera Rocha, para selecção de talhões que serão objecto de biofortificação e caracterização da área de produção recorrendo a técnicas ligadas à agricultura de precisão nas herdades da:

HBIO Lda

    

Ribamaior – Produção e Comércio de Frutas Lda

    

Adicionalmente, na Frutalvor - Central Fruteira CRL, procedeu-se à análise e definição de parâmetros tecnológicos necessários à conservação de Pera Rocha.

      

No dia 27 de Março de 2018, visando a produção de pera biofortificada, durante o periodo matinal efectuou-se uma deslocação à empresa HBIO Lda, para recolha de amostras de solo visando a respectiva caracterização física e quimica. Procedeu-se ainda a caracterização do solo com recurso à utilização de tecnicas de agricultura de precisão.

        

No dia 27 de Março de 2018, visando a produção de pera biofortificada, durante o periodo da tarde efectuou-se uma deslocação à empresa Ribamaior - Produção e Comércio de Frutas Lda, para recolha de amostras de solo visando a respectiva caracterização física e quimica. Procedeu-se ainda a caracterização do solo com recurso à utilização de tecnicas de agricultura de precisão.

        

Entre os dias 16 e 19 de Abril de 2018 procedeu-se a trabalhos de indole laboratorial de carácter analítico (envolvendo determinação em amostras de solos de micro e macronutrientes, cor, pH, conductividade etc.) em diferentes amostras colectadas nos campos experimentais sob coordenação da HBio Lda e Ribamaior - Produção e Comércio de Frutas Lda.

        

No dia 4 de Maio de 2018, no campo experimental sob coordenação da Ribamaior – Produção e Comércio de Frutas Lda e do produtor António Peralta dos Santos efectuou-se uma caracterização recorrendo-se a tecnicas de precisão e delineamento de pulverizações a aplicar considerando diferentes tratamentos.

        

No dia 4 de Maio de 2018, no campo experimental sob coordenação da HBIO Lda efectuou-se uma caracterização recorrendo-se a tecnicas de precisão e delineamento de pulverizações a aplicar considerando diferentes tratamentos.

        

No dia 12 (foto abaixo) e 25 de Maio de 2018, no campo experimental sob coordenação da HBIO Lda efectuou-se a  primeira pulverização considerando diferentes tratamentos.

    

Entre os dias 11 e 15 de Abril de 2018 procedeu-se a trabalhos de indole laboratorial de carácter analítico (envolvendo, em amostras de solos, a determinação de micro e macronutrientes, cor, pH, conductividade, matéria orgânica, humidade etc.) em diferentes amostras colectadas nos campos experimentais sob coordenação da HBio Lda e Ribamaior - Produção e Comércio de Frutas Lda.

    o dia

Em 19 de junho de 2018 efectuou-se uma deslocação ao pomar da Firma HBio para aferição fisiológica das árvores após duas aplicações de solução de biofortificação. Foram efectuadas medições de trocas gasosas foliares e de fluorescência da clorofila a ao nível foliar, em condições de equilibrio dinâmico de fotossíntese. Fizeram-se igualmente recolha de folhas para determinações de fluorescência após adaptação à escuridão e para avaliação de teores de elementos minerais. Em simultâneo procedeu-se ainda ao acompanhamento com um drone (com câmara multispectral acoplada), em vôos de baixa altitude, para alta definição das imagens recolhidas e a processar em termos de Detecção Remota (vôos realizados a 20 m de altura).

        

Nos dias 15 e 29 de Junho (foto abaixo) e 23 de Julho procedeu-se à aplicação de 8 kg/ha de cloreto de calcio (4ª aplicação) em todos os tratamentos das pereiras do campo experimental da HBio, não se tendo visualizado sintomas de toxicidade.

Desde 9 Junho de 2018, nas árvores do campo experimental da empresa Ribamaior – Produção e Comércio de Frutas Lda e do produtor António Peralta dos Santos vem sendo aplicado um Software de processamento de imagem (Agisoft Photoscan), um modelo digital terrestre em 3D (relativo a 15 de Janeiro e 4 de Maio de 2018). Este modelo é construído através de imagens RGB capturadas por uma câmara HD, presente no drone DJI Phantom 4 Pro. Está ainda em curso a análise de imagens multiespectrais, capturadas com câmaras multiespectrais (Sequoia) também incorporada no drone. Pretende-se a análise do estado do coberto vegetal através de índices de vegetação, utilizando bandas na região do infra-vermelho do espectro electromagnético.

    

Entre os dias 16 e 18 de Julho, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa procedu-se ao desenvolveu-se um modelo digital nos campos experimentais centrados na biofortificação de pera Rocha nas empresas HBio Lda e Ribamaior - Produção e Comércio de Frutas Lda para produção de mapas com NDVI e NDRE (relativas ao estado do pomar em 15 Janeiro, 4 de Maio e 19 de Junho de 2018).

   

Nos dias 11 - 25 de Julho de 2018 procedeu-se a trabalhos de indole laboratorial de carácter analítico (envolvendo determinação, em folhas e frutos colectadas em 8 de Junho / 15 de Junho / 10 de Julho / 20 de Julho, de micro e macronutrientes, cor, etc.) em diferentes amostras colectadas nos campos experimentais sob coordenação da HBio Lda .

    

Entre os dias 23 e 27 de Julho de 2018 efectuou-se a caracterização físico-química da água de irrigação dos pomares, no Laboratório de Hidrogeoquímica do Departamento de Ciências da Terra. Neste enquadramento, procedeu-se à análise dos parâmetros físicos e químicos da água, tais como: CE, pH, Eh, HCO3, Cl, SO4, PO4, NO3, NH4, Ca, Na, K e Mg.

    

No dia 20 de Julho de 2018 efectuou-se uma deslocação ao pomar da Firma HBio para aferição fisiológica das árvores após duas aplicações de solução de biofortificação. Foram efectuadas medições de trocas gasosas foliares e de fluorescência da clorofila a ao nível foliar, em condições de equilibrio dinâmico de fotossíntese. Fizeram-se igualmente recolha de folhas para determinações de fluorescência após adaptação à escuridão e para avaliação de teores de elementos minerais. Em simultâneo procedeu-se ainda ao acompanhamento com um drone (com câmara multispectral acoplada), em vôos de baixa altitude, para alta definição das imagens recolhidas e a processar em termos de Detecção Remota (vôos realizados a 20 m de altura). Procedeu-se ainda à recolha de material biológico para análise de parâmetros laboratoriais.

    

No dia 23 - 27 de Julho efectuou-se a caracterização físico-química da água de irrigação dos pomares dos campos experimentais (Hbio Lda e Ribamaior - Produção e Comércio de Frutas Lda) no Laboratório de Hidrogeoquímica do Departamento de Ciências da Terra. Neste enquadramento, analizaram-se parâmetros físicos e químicos da água, tais como: CE, pH, Eh, HCO3, Cl, PO4, NO3, SO4, NH4, Ca, Na, K e Mg.

    

No dia 9 de Agosto de 2018, no campo experimental sob coordenação da HBIO Lda efectuou-se a  5ª pulverização (800 g / 100L) nos diferentes tratamentos.

    

No dia 4 de Agosto procedeu-se à colheita dos frutos biofortificados para análise laboratorial e conservação em câmaras frias durante 5 meses.

    

No dia 7 de Agosto, após entrada na Frutalvor, e antes de se iniciar o período de conservação, as amostras das diferentes modalidades foram divididas, sendo que metade foi sujeita a uma imersão em cloreto de cálcio à concentração de 1,3% CaCl2 durante 10 minutos, e a outra metade das amostras não levou qualquer tratamento pós-colheita. Para além desta imersão em CaCl2 não foi realizado qualquer outro tipo de tratamento pós-colheita. As amostras com e sem tratamento pós-colheita estão armazenadas na mesma câmara em atmosfera normal/refrigerada, à temperatura de -0,2°C e HR de 95%.

    

Após o dia 5 de Setembro procedeu-se ao trabalho loaboratorial visando a definição da qualidade e a aferição do indice de biofortificação dos diferentes tratamentos.

      

Desde meados de Setembro, no âmbito do processamento de imagens obtidas com recurso a drones,  estão aferindo-se curvas de nível finais através do Agisoft Photoscan, de dois campos experimentais ligados à produção de pera Rocha biofortificada em cálcio.

Durante o mês de Outubro / Novembro, nos laboratórios da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, procedu-se à preparação das amostras provenientes dois campos experimentais da HBio e Ribamaior, nomeadamente, para determinação de micro e macroelementos nas diferentes amostras biofortificadas, recorrendo-se à espectrofotometria de absorção atómica. Durante as 2 semanas iniciais de Dezembro efectuou-se a determinação dos indices de biofortificação nos diferentes tratamentos e a aferição de interacções sinérgicas e antagónicas entre os diferentes elementos minerais.

No dia 9 de Fevereiro de 2019, efectuou-se uma deslocação de alguns investigadores da FCT/UNL (Dr. João Pelica), do INIAV (Eng. Bartolomeu Alvarenga e José Semedo) às câmaras de conservação de pera Rocha biofortificada em cálcio (após conservação durante 3 meses) da empresas Ribamaior e Frutalvor, para recolha de amostras e subsequente aferição do controlo de qualidade.

    

Durante o mês de Fevereiro, a equipa do INIAV e da FCT/UNL, efectuou análises laboratoriais para definição da qualidade e localização de cálcio nos tecidos da Pera Rocha submetida a 3 meses de conservação em câmaras refrigeradas nas empresas Ribamaior e Frutalvor.

  

No dia 13 de Março efectuou-se uma deslocação às câmaras de conservação da Frutalvor para recolha de frutos biofortificados submetidos a 6 meses de conservção. Nestes frutos efectuar-se-á uma caracterização da cinética de mobilização do Ca e ainda um controlo de qualidade considerando o shelf-life do produto.

   

Historial de Actividades 2O19:

No dia 19 de Março de 2019 reuniram-se todos os parceiros do projecto para apresentação, análise e discussão dos resultados obtidos. Constataram-se os indices de biofortificação da Pera Rocha e foi efectuado um plano de trabalho para 2019, no estrito cumprimento dos objectivos do Projecto.

Ribamaior - Produção e Comércio de Frutas Lda

No dia 31 de Março de 2019 efectuou-se uma deslocação ao pomar da Ribamaior para verificar o estado da floração do pomar.

    

No dia 21 de Maio efectuou-se uma deslocação ao campo experimental para recolha de imagens do campo experimental com recurso à utilização de drones para subsequente análise de estado de desenvolvimento do dois pomar, submetido a um itinerário de biofortificação da Pera Rocha.

    

Em Maio tiveram inicio os trabalhos analíticos de amostras biologicas recolhidas no Campo experimental da Ribamaior.

    

No dia 11 de Julho efectuou-se uma deslocação ao pomar para visualização geral das árvores do pomar submetido ao itinerário de biofortificação em cálcio e recolha de material biológico para determinações analíticas.

    

No dia 25 de Julho efectuou-se uma deslocação ao campo experimental para verificação do estado da cultura e recolha de amostras biológicas para processamento laboratorial.

    

HBio Lda

No dia 3 de Abril de 2019 efectuou-se uma deslocação ao pomar da HBio Lda para verificar o estado da floração do pomar.

No dia 16 de Abril efectuou-se uma deslocaçãoao pomar para visualização do respectivo estágio de desenvolvimento e recolhas de imagens com câmara multiespectral acoplada a um drone.

  

No dia 20 de Abril procedeu-se à primaira aplicação de cálcio para optimização do itinerário técnico de biofortificação.

No dia 21 de Maio efectuou-se uma deslocação ao campo experimental para recolha de imagens do campo experimental com recurso à utilização de drones para subsequente análise de estado de desenvolvimento do dois pomar, submetido a um itinerário de biofortificação da Pera Rocha.

A 2ª, 3ª e 4ª aplicações de cálcio, no estrito cumprimento do plano de biofortificação em cálcio, ocorreu nos dias 11 e 30 de Maio e 15 de Junho (aspecto geral na foto abaixo).

Em Maio tiveram inicio os trabalhos analíticos de amostras biologicas recolhidas no Campo experimental da HBio.

No dia 12 de Junho efectuou-se uma deslocação ao campo experimental para se efectuarem análises de trocas gasosas por infra-vermelho e análises de fluorescência in vivo. pretendeu-se assim aferir a acção decorrente da aplicação de cálcio sobre a fisiologia das plantas.

No dia 11 de Julho efectuou-se uma deslocação ao pomar para visualização geral das árvores do pomar submetido ao itinerário de biofortificação em cálcio e recolha de material biológico para determinações analíticas.

    

No dia 25 de Julho efectuou-se uma deslocação ao campo experimental para verificação do estado da cultura e recolha de amostras biológicas para processamento laboratorial.

  

Entre 16 e 20 de Setembro a Drª Anna Vukovic, da Josip Juraj Strossmayer University of Osijek - Croácia, deslocou-se aos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra da Universidade Nova de Lisboa, para desenvolver e implementar técnicas laboratoriais em Pera Rocha biofortificada.

Os Professores Dario Itjkic, Boris Ravnjak, Miro Stosic and Tomislav Vinkovic provenientes da Universidade Josip Juraj Strossmayer - Osijek / Croácia deslocaram-se ao Departamento de Ciências da Terra, para troca de experiências , dando particular enfase à produção e controlo de qualidade alimentar. Apresentaram ainda 3 comunicações cientificas com base na investigação que vêm desenvolvendo.

Em 19 e 26 de Agosto de 2019 procedeu-se à colheita das peras submetidas ao itinerário de biofortificação em cálcio nos campos experimentais da HBio Lda e Ribamaior, respectivamente. No dia 3 de Setembro tive então inicio a análise laboratorial das amostras, aferindo-se os indices de biofortificação dos diferentes tratamentos e determinando-se os respectivos parâmetros de qualidade. Este processo ficou concluido no dia 27 de Janeiro de 2020.

Historial de Actividades - 2020:

No dia 25 de Maio de 2020 procedeu-se à recolha para análise laboratorial de peras Rocha biofortificadas em cálcio, que foram mantidas em câmaras de conservação desde 2019. Estas peras destinam-se à análise e controlo de qualidade.

       

Campo Ribamaior

No dia 9 de Maio de 2020 procedeu-se à primeira pulverização do pomar com cálcio, dando-se assim inicio à aplicação do itinerário de biofortificação.

  

Em Junho de 2020, com a recolha de amostras biológicas submetidas ao processo de biofortificação, teve inicio a determinação laboratorial dos indices de biofortificação.

Aspecto geral do pomar em 16 de Julho

  

Campo HBio

No dia 16 de Maio, 3 e 17 de Junho, 1, 11 e 25 de Julho e 7 de Agosto de 2020 procedeu-se à 1ª, 2ª, 3ª, 1ª 5ª, 6ª e 7a pulverização do pomar com cálcio, dando-se assim inicio à aplicação do itinerário de biofortificação. .

     

No dia 17 de Junho de 2020 efectuou-se uma dslocação ao pomar para visualização do estado da cultura e recolha de amostras para processamento laboratorial.

 

Nos dias 19 de Junho de 2020 procedeu-se ainda à recolha de amostras para subsequente análise laboratorial, visando a aferição de indices de biofortificação; estudaram-se ainda eventuais implicações fisiológicas (i.e., stress) nas árvores, face à aplicação de cálcio.

    

Em Junho de 2020, com a recolha de amostras biológicas submetidas ao processo de biofortificação, teve inicio a determinação laboratorial dos indices de biofortificação.

Em 5 de Julho de 2020 procedeu-se à caracterização do estado fisiológico das arvores submetidas ao itinerário de biofortificação, efectuando-se medições relativas à mobilização potencial de fotoassimilados com recurso a determinações de trocas gasosas pro infra-vermelhos e fluorescència da clorofila a.

    

Aspecto dos frutos biofortificados no dia 25 de Julho

Após colheita das peras submetidas ao processo de biofortificação em 20 e 31 de Agosto de 2020 nos dois campos experimentais (Ribamaior e HBio), no dia 3 de Setembro procedeu-se à recolha das peras biofortificadas nas respectivas câmaras de conservação para subsequente análise laboratorial viando a determinação de indices de biofortificação e ainda para controlo de qualidade.

Aspecto dos frutos nas câmaras de conservação em 3 de Setembro de 2020

  

Aspectos realtivos às análises laboratoriais durante o mês de Setembro de 2020

    

Na primeira quinzena de Setembro de 2021 a Drª Belen Moya, proveniente da Agricultural University of Plovidv, Bulgaria, deslocou-se aos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (NOVA School of Sciences and Technology) da Universidade Nova de Lisboa, tendo participado nas actividades de investigação desenvolvidas em torno da definição de indices de biofortificação e caracterização da qualidade do produto biofortificado.

Entre 1 de Setembro e 31 de Outubro de 2021, a Drª Katarina Damjanović, proveniente da FACULTY OF AGROBIOTECHNICAL SCIENCES OSIJEK - JOSIP JURAJ STROSSMAYER UNIVERSITY OF OSIJEK, encontra-se nos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia (NOVA School of Sciences and Technology) da Universidade Nova de Lisboa, desenvolvendo investigação no âmbito da definição de indices de biofortificação e controlo de qualidade do produto biofortificado.

Resultados / Relatórios:

  • Relatório Técnico - 2018 (Sinópse)
  • Relatório técnico - 2019 (Sinópse)
  • Relatório Técnico - 2020 (Sinópse)

 

Este projecto visa o desenvolvimento de novas tecnologias (i.e., um itinerário técnico) e a produção de Pera Rocha fortificada em cálcio, com elevados padrões de qualidade (i.e., um alimento profiláctico com valor nutricional acrescido), que se antevê estar na base de um mercado potencial.