Inovação para a Agricultura

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Campyfree: Estratégias de controlo de Campylobacter em carne de aves e produtos cárneos derivados

Entidade líder do projeto: FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
Responsável pelo projeto: Maria João Fraqueza
Site do projeto: https://www.campyfree.com/
Área do plano de ação: Avicultura
Parceiros:

ASS. NAC. DOS CENTROS DE ABATE E IND. TRANF. DE CARNE DE AVES - ANCAVE; HIPERFRANGO - PRODUÇÃO AVICOLA, LDA; LUSIAVES-INDUSTRIA E COMERCIO AGRO-ALIMENTAR SA; UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA


Prioridade do FEADER: P3A) aumento da competitividade dos produtores primários mediante a sua melhor integração na cadeia agroalimentar através de regimes de qualidade, do acrescento de valor aos produtos agrícolas, da promoção em mercados locais e circuitos de abastecimento curtos, dos agrupamentos e organizações de produtores e das organizações interprofissionais;
Identificação do problema ou oportunidade que se propõe abordar:

Portugal está entre os países europeus que são considerados os maiores consumidores de carne de frango, comum consumo per-capita superior aos 24 kg/hab./ano. Dados de 2009 indicam que Portugal se situa perto da auto suficiência (92%). O nosso sector avícola de carne está bem organizado, sob a forma de integração vertical da cadeia de valor, tendo um cariz empresarial bem estruturado que permite responder eficazmente às solicitações de mercado e exigências do consumidor, no que diz respeito à qualidade e segurança dos alimentos, com capacidade concorrencial a nível internacional (INAGRI, 2013). Os maiores desafios no âmbito da segurança sanitária dos produtos avícolas centram-se no domínio dos perigos biológicos. O sector tem actuado eficazmente para controlo destes perigos ao adoptar medidas profilácticas corretas e rigorosas no âmbito da biossegurança (FEPASA, 2010),sendo referido como bom exemplo o trabalho realizado para a redução da prevalência de Salmonella spp., contudo, pouco se sabe sobre o efeito no controlo de Campylobacter.

Na verdade são poucos os trabalhos publicados sobre a ocorrência de Campylobacter, sendo que a carne de aves é considerada o principal veículo de contaminação para o homem. No relatório da EFSA (2015) não são reportados casos humanos de campilo bacteriose no país. Contudo, deve ser tida em conta a obrigatoriedade de notificação de patologias causadas por esta bactéria pelas autoridades de saúde a partir de 2014. De facto, o estudo de base em frangos, realizado em 2008 por solicitação da Comissão Europeia e orientado pela Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, revelou resultados positivos da presença de Campylobacter em 82% das amostras de frango analisadas. É consensual entre os agentes nacionais implicados que o controlo de Campylobacter é difícil e há necessidade de estratégias de minimização da sua prevalência, sendo este um desafio essencial considerando a segurança dos consumidores e a competitividade da indústria avícola nacional.


Objetivos visados:

Com este grupo operacional, pretende-se angariar, criar, validar e transferir conhecimento sobre o efeito de várias intervenções ao nível da produção, indústria e distribuição que, de forma integrada e sinérgica, contribuam significativamente para o controlo e minimização do risco de infeção por Campylobacter spp.

Os objetivos do Grupo Operacional com desenvolvimento dum plano de acção serão:

1) Identificar os fatores críticos em que importa intervir com medidas de biossegurança na produção primária para controlo do Campylobacter / identificar os constrangimentos à sua implementação;

2) Aplicar intervenções na produção primária para controlo de Campylobacter spp.;

3) Rever o sistema de segurança implementado em empresa de abate e transformação e aplicar intervenções pós produção primária para controlo de Campylobacter spp.;

4) Aplicar e modelar o efeito de tecnologias emergentes como por exemplo alta pressão isostática e luz ultravioletapulsada contra Campylobacter em carne de aves e produtos derivados;

5) Aplicar e modelar o efeito de substâncias naturais antimicrobianas e embalagens ativas na redução do Campylobacter spp. em carcaças e produtos de carne de aves;

6) Educar o manipulador no ponto de venda e o consumidor final, transmitindo conceitos de boas práticas desde o ponto de venda até à confeção de carne de aves.


Sumário do plano de ação:

A segurança dos alimentos é uma preocupação crescente dos consumidores e uma prioridade política da UE. No âmbito das zoonoses, o agente Campylobacter spp. tem justificado um crescente interesse, e na Europa, esta bactéria é identificada pela EFSA (2015) como o mais frequente patogénico causador de doença gastrointestinal. A real situação da campilobacteriose em Portugal é desconhecida. As aves são reconhecidas como a fonte principal deste agente patogénico. Assim, o objetivo primário desta iniciativa visa o controlo efetivo e redução da prevalência de Campylobacter nos frangos de forma a beneficiar a saúde do consumidor. Todos os operadores relacionados com a produção, transformação e distribuição de carne de aves e produtos derivados são responsáveis pela segurança alimentar dos seus produtos. Sendo um facto que o controlo deste agente patogénico é difícil, todos os agentes desta fileira produtiva serão beneficiários do conhecimento gerado por este Plano de Ação, designadamente do conhecimento gerado e das conclusões sobre a eficácia das intervenções que serão testadas, contribuindo-se desse modo para um reforço da garantia da segurança e minimizando-se os riscos de transmissão deste agente ao consumidor. Com a aplicação de intervenções ao longo da cadeia produtiva, previamente validadas quanto ao seu grau de eficácia, os operadores envolvidos terão ganhos relacionados com o reforço de confiança do consumidor e dos parceiros sobre os seus produtos, minimizando-se os riscos de retiradas de produto não seguro e a penalização da imagem das empresas desta fileira. 


Pontos de situação / Resultados:

O grupo operacional Campyfree concluiu este projeto pretendendo angariar, criar, validar e transferir conhecimento sobre o efeito de várias intervenções que foram planeadas ao nível da produção, indústria e distribuição e que, de forma integrada e sinérgica, contribuam para o controlo e minimização do risco de infeção por Campylobacter spp. O controlo de Campylobacter nas aves é uma tarefa multidisciplinar e difícil, sintetizamos o que foi realizado e as principais conclusões.

Fase 1.Controlo de Campylobacter spp. na produção de aves:
Efectuou-se a avaliação in vitro da atividade anti Campylobacter de vários ácidos orgânicos e extratos de plantas comerciais que foram seleccionados como potenciais inibidores: Salgard Liquid (ácido orgânico), Entero-nova (ácido orgânico), Biotronic top (ácido orgânico), Agrocid super (ácido orgânico), Ropodiar (orégãos), Digestarom (60 tipos de óleos essenciais), Coxsan (alho + orégãos), Licorol (mentol), Lumance L. (orégãos), Orego-stim (orégãos), Norponin (Saponinas). Todos os extratos puros apresentaram atividade contra Campylobacter spp. Procedeu-se à determinação das concentrações mínimas inibitórias e os resultados obtidos permitiram seleccionar os extractos com maior poder inibitório preconizando assim um ensaio com Norponin+Biotronic para estudo do seu efeito no controlo de Campylobacter em bandos de frango.As intervenções na produção primária testadas para controlo de Campylobacter em frangos foram:
(a) Introdução de agentes de biocontrolo na alimentação dos bandos (agentes probióticos) que revelem atividade anti-Campylobacter spp.: efeito do probiótico GalliPro®;
(b) Introdução de substâncias antimicrobianas naturais na alimentação de bandos na fase final de engorda antes do abate: efeito do Norponin®+ Biotronic® Top Line. Estes ensaios ocorreram entre 28 de setembro de 201 e 21 de janeiro de 2019. Foram utilizados pintos ROSS 308.
Foram realizados dois ensaios independentes numa população de frangos em larga escala e de acordo com as condições reais de produção. No final da engorda foram efetuadas colheitas de cecos de frangos sujeitos às condições de ensaio e amostrados de forma aleatória.Nas amostras (cecos dos frangos) entregues no laboratório foi realizada a pesquisa e contagem de Campylobacter spp. de acordo com a ISO 10272-1:2017. O impacto da introdução de substâncias antimicrobianas na alimentação de bandos na microbiota intestinal foi avaliado por extração de DNA de amostras fecais e posterior sequenciação por NGS. A inclusão do probiótico GalliPro® na alimentação dos frangos e no segundo ensaio dos aditivos Norponin®+ Biotronic® Top Line, não tiveram qualquer efeito na redução do teor microbiano de Campylobacter spp. nas fezes amostradas dos frangos em estudo.

Fase 2. Definição e avaliação de estratégias de controlo de Campylobacter spp. ao nível do abate

  • Com o objetivo de avaliar a persistência da contaminação por Campylobacter spp. das carcaças de frangos provenientes de diferentes criadores, ao longo das estações do ano, foram realizadas amostragens nos matadouros de dois em dois meses (março 2019 a dezembro 2020) e de acordo com a metodologia definida no regulamento 2017/1495. Estas recolhas permitiram fazer um diagnóstico de situação em relação à contagem de Campylobacter nos bandos de diferentes criadores e retirar ilações relacionadas com fatores de produção e ao nível do matadouro permitindo estabelecer planos de ação para melhoria continua dos processos. Os isolados obtidos foram identificados e caracterizados genotipicamente e fenotipicamente. Avaliou-se a capacidade dos isolados formarem biofilme. 
  • A estratégia da descontaminação com água ozonizada (junho-dezembro 2019) para o controlo de Campylobacter spp. foi aplicada a carcaças de frango em ambiente industrial utilizando um desenho experimental de otimização baseado no Response Surface Design com variação dos binómios concentração de Ozono (ppm) e velocidade da linha (nº de frangos/hora). Neste ensaio, para cada amostra foi avaliada a cor, pelo sistema Lab e o pH segundo o procedimento descrito na norma NP 3441:2008. Também foram realizadas análises microbiológicas às peles do pescoço das carcaças de frango de acordo com a metodologia referida no regulamento 2017/1495. A confirmação dos isolados com recurso a técnicas de biologia molecular foi realizada.
  • A estratégia do Crust Freezing (abril 2019) foi aplicada a carcaças de frango em ambiente industrial utilizando um desenho experimental de otimização baseado no Response Surface Design com variação dos binómios temperatura dentro da cabina do equipamento e tempo de exposição. Cada tratamento foi efetuado em três amostras diferentes, estando uma amostra constituída por 4 carcaças de frango. Foram realizadas as análises estatísticas dos resultados e não se obtiveram diferenças significativas na redução da carga microbiana de Campylobacter spp. nas amostras estudadas.
    As médias das contagens obtidas durante este período indicam que houve variação dos níveis de contaminação ao longo do tempo. Verificou-se que algumas amostras de diferentes criadores, recolhidas nos mesmos dias de abate, tinham valores de contagem de Campylobacter que ultrapassavam o critério legal e que se relaciona mais com a origem dos bandos do que com as condições de abate. A organização analisou as causas desta não conformidade e estabeleceu planos de ação corretivos internos.
    Como medidas corretivas foram construídas novas instalações na zona de abate que incluem entre outras inovações um novo sistema de contentores com gavetas que substituem as antigas jaulas, bem como novas instalações e equipamentos de limpeza e desinfeção das gavetas. O novo sistema de gavetas permitiu reduzir a contaminação cruzada por dejetos de aves, uma vez que as fezes ficam retidas na própria gaveta, não caindo para os níveis inferiores.
    As estirpes de Campylobacter de frangos são capazes de formar biofilmes em condições semelhantes ao ambiente de matadouro. Estes resultados devem ser vistos como uma indicação para melhorar os programas de higiene implementados, particularmente nas zonas que podem promover a formação de biofilme tais como depenadoras.
    A estratégia da descontaminação com água ozonizada para o controlo de Campylobacter spp. foi aplicada a carcaças de frango em ambiente industrial utilizando um desenho experimental de otimização baseado no Response Surface Design com variação dos binómios concentração de Ozono (ppm) e velocidade da linha (nº de frangos/hora). O tratamento mostrou uma tendência na redução do teor de Campylobacter spp., em determinadas combinações de concentrações de ozono e velocidade da linha. A estratégia do Crust Freezing foi aplicada a carcaças de frango em ambiente industrial utilizando um desenho experimental de otimização baseado no Response Surface Design com variação dos binómios temperatura dentro da cabina do equipamento e tempo de exposição. Em qualquer das condições estudadas não se obtiveram diferenças significativas na redução da carga microbiana de Campylobacter spp. nas amostras.

Fase 3. Avaliação da eficácia de processos de conservação emergentes em carcaças de frango ou produtos cárneos de aves:
alta pressão isostática (API) e Luz Ultravioleta Pulsada (LUP), embalagens ativas no controlo de Campylobacter em partes de carcaças e produtos cárneos de aves. A aplicação da Luz Ultravioleta Pulsada (LUP) em carne de aves contaminada e não contaminada com Campylobacter foi efetuada utilizando várias combinações tais como distância à fatia, voltagem e nº de pulsos, daí resultando uma determinada fluência e recorrendo a um desenho experimental de acordo com a Response Surface Design. A carne do peito de frango fatiada e coxas de frango foram testadas com um nível de inoculação de Campylobacter jejuni. Foram realizadas análises microbiológicas às amostras de acordo com os procedimentos analíticos normalizados. Este ensaio foi efetuado pela FMV e Lusiaves em colaboração com o IRTA, com subcontratação da utilização do aparelho de LUP. A aplicação da Luz Ultravioleta Pulsada (LUP) em carne de aves (coxas de frango) contaminada e não contaminada com Campylobacter foi efetuada utilizando várias combinações tais como distância, voltagem e 9 pulsos, daí resultando uma determinada fluência. Na carne de peito de frango fatiada a LUP não mostrou eficácia na redução de Campylobacter. Contudo os tratamentos aplicados com Fluências superiores a 5 J/cm2 foram capazes de reduzir 4 log UFC Campylobacter/cm2 nas coxas de frango. A cor das coxas de frango tratadas com Luz Pulsada não foi afetada. As contagens de Enterobacteriaceae, Aerobios totais e Pseudomonas diminuíram significativamente nas coxas de frango tratadas com Luz Pulsada. Este trabalho de aplicação de UV pulsada parece ser bastante promissor em termos de aplicação numa linha de embalamento de peças de frango.
Foram ainda realizados ensaios de pressão aplicados a carcaças de frango e a pele de carcaças de frango e bifes de frango inoculados com Campylobacter com armazenamento em câmara hiperbárica. Constatou-se que não há um efeito promissor na redução de Campylobacter (< 1,5 log cfu/g) concomitante com um desenvolvimento dos grupos bacterianos deterioradores.
Eficácia de embalagens activas em carcaças de frango ou produtos cárneos de aves no controlo de Campylobacter. Desenvolvimento de uma embalagem ativa com OLE para mitigar Campylobacter spp em frango. Para a fase experimental utilizou-se um extrato de folha de oliveira (OLE) em pó com uma concentração de 20% em oleuropeína. O OLE utilizado foi fabricado pela Nutexa (Spain), um laboratório especializado em aditivos naturais para a indústria alimentar. Nesta fase foi realizado trabalho para definir as práticas laboratoriais de manuseamento e aplicação do OLE, tendo em vista a incorporação posterior na embalagem.

1)Testes de solubilidade do extrato: foram realizados testes em água e azeite. Os resultados mostraram que o extrato é mais solúvel em água do que em azeite, no entanto não é possível preparar soluções em que o extrato fique totalmente dissolvido.

2) Determinação da atividade antimicrobiana de OLE com 20% de oleuropeína. Foram testadas concentrações de OLE de 0,5% a 0,000244% (massa de OLE por volume de meio inoculado com suspensão de Campylobacter) preparadas a partir de uma solução concentrada de OLE em Muller Hinton broth, 2 % (m/v). Os resultados mostraram que a MIC e MBC é 0,5%.

3) Incorporação de OLE em matriz de suporte como material de embalagem. Foram produzidos filmes de quitosano com incorporação de OLE a concentrações de 10%, 20% and 30% w/w. A atividade antimicrobiana dos filmes foi testada para Campylobacter jej Incorporação de OLE em matriz de suporte como material de embalagem. Foram produzidos filmes de quitosano com incorporação de OLE a concentrações de 10%, 20% and 30% w/w. A atividade antimicrobiana dos filmes foi testada para Campylobacter jejuni subsp. jejuni (ATCC 33560), à temperatura ótima de crescimento (41,5 °C) e à temperatura ambiente. As curvas de crescimento foram determinadas em meio com filme imerso na razão de 4 cm2 de filme de cada concentração para 20 mL de meio TSB. Foram incluídos controlos: sem filme e filme de quitosano sem OLE. Os filmes de quitosana com extrato de folha de oliveira (OLE) são uma alternativa promissora para os sistemas de embalagem bioactiva. Os filmes têm atividade antimicrobiana em relação à Campylobacter jejuni prolongando a fase latente.

Fase 4. Transferência de estratégias para o contexto produtivo e avaliação da eficácia.
A Fase 4 foi liderada pela Lusiaves. Nesta Fase 4 transferiu-se o know-how de desenvolvimento e inovação conseguido e foi avaliada a aplicabilidade das soluções encontradas, cabendo aqui uma maior responsabilidade dos parceiros da indústria, para equacionar as dificuldades e custos eventualmente associados às estratégias definidas. Pretendeu-se que os processos tecnológicos fossem revistos e adaptados, face ao conhecimento adquirido, e a verificação e validação de pontos críticos desses processos foi realizada em parceria entre as instituições e as indústrias participantes do grupo. Face à avaliação feita relativa à fase 2 foram implementadas melhorias significativas no cais de espera das aves. Entre as várias inovações encontram-se um novo sistema de contentores com gavetas que substituem as antigas jaulas, bem como novas instalações e equipamentos de limpeza e desinfeção das gavetas.

Fase 5. Desenvolvimento de estratégias de comunicação a todos os agentes relevantes da cadeia de valor: Educar para garantir segurança.
As ações de divulgação promovidas pela ANCAVE no ano de 2021, desenvolveram-se em três vertentes:

  • Publicação de trabalhos e materiais de divulgação através da Revista Aves e Ovos Nesta vertente foi efetuada a publicação de 3 artigos Técnicos:
    - Araújo,P., Bernardo, P., & Fraqueza, M.J. – “Campylobacter: ameaça e controlo” in Revista Aves e Ovos nº 270, pag. 4-9, jun 2021
    - Teixeira, Paula, - “Disseminação de Campylobacter nas cozinhas” in Revista Aves e Ovos nº 271, Pag.4-5, set 2021
    - Teixeira, Paula – “Um feliz (e seguro) Natal!” – in Revista Aves e Ovos nº 272, Pag. 27-28, dez 2021.
    Foram igualmente publicados materiais de divulgação, designadamente:
    - “Campyfree Webinar” – Revista Aves e Ovos nº 272, pag 8, dez 2021
    - “Carne de Aves mais segura” (folheto informativo em formato digital/publicidade) – Revista Aves e Ovos nº 272, pag.9, dez 2021 e Revista Aves e Ovos nº 273, pag.37, mar 2022.
  • Elaboração de material informativo em dois formatos; Difusão Digital/ Publicidade e Folheto.
    Elaboração do folheto informativo “Carne de Aves ainda mais segura” em dois formatos diferentes por forma a permitir várias opções de edição, nomeadamente, impressão de folheto, difusão digital ou publicação publicitária (versão publicada na Revista Aves e Ovos 272, em dezembro de 2021). Veja-se em página 24.
  • Difusão digital de eventos e material informativo do Projeto.
    Foram efetuados mailings a todos os contactos da FEPASA e da ANCAVE de divulgação do “Campyfree Webinar” e do folheto no seu formato de difusão digital e publicação digital desses mesmos materiais nas Redes sociais (site e Facebook da ANCAVE e de várias outras entidades/ páginas como, por exemplo, nas páginas Facebook “Desenvolvimento Rural em Portugal”; “Agricultura Biológica”; “ISA”, Etc.). As estratégias de comunicação direta ao consumidor foram abandonadas em virtude da necessidade de minimizar o contacto social, resultado das restrições que se prolongaram durante praticamente todo o período de execução do projeto e com uma imprevisibilidade que inviabilizou o seu planeamento.
    Optou-se, em alternativa, por uma estratégia de comunicação junto dos profissionais do setor e setores conexos, razão pela qual foi privilegiada a difusão através da Revista Aves e Ovos e mail e divulgação digital dirigida aos parceiros da FEPASA e da ANCAVE. O grupo operacional realizou um Webinar para divulgação de resultados cujo programa foi divulgado na página da rede rural: https://inovacao.rederural.gov.pt/component/icagenda/154-webinar-do-go-campyfree?Itemid=101 Em maio de 2022 foi realizado um seminário presencial de apresentação de resultados do projeto, no auditório da FMV da Universidade de Lisboa, que marcou o encerramento das ações de divulgação do projeto: https://www.rederural.gov.pt/12-informacao/4710-grupo-operacional-campyfree-apresenta-principais-resultados

Ponto 2 – Destinatários do projeto
- Identificação das tipologias de difusão de resultados e destinatários

  • Webpage do grupo operacional com o acrónimo Campyfree: www.campyfree.com Visitantes da Página web (≈2957)
  • Reuniões de progresso: 26 de abril de 2018, 19 de junho de 2018, 22 de março de 2019, 14 de fevereiro de 2020, 27 de janeiro de 2021, 10 de novembro de 2021, 20 de dezembro de 2021, 4 de maio de 2022.
  • Reuniões efectuadas para planeamento e implementação do projecto: 25/02/2019 - Reunião com a Gasin – azoto; 01/03/2019 - Reunião Praxair - azoto (10:00), Reunião com a Berjar - ozono (14:00); 16/04/2019 - Teste Crustfreezing com a Praxair, 18/06/2019 - 1º Teste Ozono, 16/07/2019 - 2º Teste Ozono, 7/10/2019. 15 de julho de 2021 – Planeamentyo de Acções a desenvolver pela ANCAVE, 20 de dezembro de 2021- webinar.
  • Comunicações: 14 comunicações orais ou em forma de poster em congressos nacionais. e internacionais ou por convite em webinares.
  • Artigos em revistas nacionais e internacionais: 11 artigos em revistas nacionais e internacionais.
  • Dissertações de mestrado: 4
  • Webinar Campyfree realizado a 14 de janeiro 2022: 154 inscritos e 97 participantes efetivos; https://www.fmv.ulisboa.pt/pt/noticias/projetos/webinar-14-jan-22
  • Seminário Campyfree: Abordagem integrada - farm to fork - sobre a contaminação de carne de aves por Campylobacter spp., orientada ao desenvolvimento, validação e transferência de conhecimento sobre estratégias eficazes para o controlo e redução da sua prevalência realizado a 4 de maio de 2022: 57 inscritos e 37 participantes https://inovacao.rederural.gov.pt/9-destaque-inov/1568-grupo-operacional-campyfree-apresenta-principais-resultados
  • Cimeira Nacional da Inovação na Agricultura 2018. Produção Animal, promovida pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR)/ Rede Rural Nacional (RRN), o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e a INOVISA em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e a Agência Nacional de Inovação (ANI). (≈500 participantes).
  • MICROBIOTEC’19, Coimbra, Portugal, 5-7 December 2019. (≈300 participantes).
  • Conference on Food Contaminants (ICFC 2019), Aveiro, Portugal, 26-27 September 2019. (≈200 participantes).
  • Ordem dos Médicos Veterinários, Centro de Congressos de Lisboa, Lisboa, 6 e 7 de abril de 2019. (≈500 participantes).
  • World Microbe Forum, 20-24 June 2021.
  • MICROBIOTEC’21 (Online, https://microbiotec21.organideia.pt/), 23-26th November 2021

Ponto 3 - Constrangimentos e riscos sentidos
Fase 1. Os ensaios das intervenções preconizadas foram realizados.
Fase 2. As tarefas planeadas na Fase 2 foram realizadas.
Fase 3. Foi realizada a tarefa 1. A tarefa 2 foi concluída. A tarefa 3 foi concluída. Foi novamente planeada uma tarefa 2 que foi executada no primeiro trimestre de 2022.
Fase 4. As empresas promotoras conseguiram selecionar e definir com base nos resultados apresentados estratégias e aplicá-las.
Fase 5. A ANCAVE assumiu a tarefa e planeou ações de divulgação e comunicação de informação que devem desenvolver-se no primeiro trimestre de 2022.

Publicou-se um panfleto e boas práticas para o consumidor e profissionais na revista Aves e Ovos. Webinar Campyfree organizado pelo grupo operacional foi realizado a 14 de janeiro de 2022. Seminário Campyfree organizado pelo grupo operacional foi realizado a 4 de maio de 2022. Foram planeadas e executadas tarefas da Fase 3. A escrita de mais artigos será realizada para divulgação de conhecimento. Devido à situação de pandemia a UCP e a FMV estiveram encerradas de 15 de janeiro a 15 de março de 2021. Nessa data até ao término do período de relato as atividades foram retomadas, mas com acesso limitado aos laboratórios de forma a garantir as condições de segurança dos investigadores. Por este motivo alguns trabalhos foram novamente interrompidos e posteriormente retomados e concluídos.
Realizaram-se 5 reuniões de progresso a 26 de abril de 2018, 19 de junho de 2018, 22 de março de 2019, 14 de fevereiro de 2020, 27 de janeiro de 2021. Os documentos de registo da reunião são os criados para apresentação na própria reunião com lista de assinatura dos parceiros associada e são posteriormente enviados por email para todos os parceiros. No ano 2020 a comunicação entre parceiros foi realizada frequentemente por email. As várias tarefas que foram planeadas para 2020 devido ao contexto COVID foram adiadas mas executadas no primeiro trimestre de 2022. As tarefas finalizadas necessitam ainda de tratamento de resultados, sua análise crítica e relato científico em revistas da especialidade. A página web e os seus conteúdos foram atualizados, tendo sido efetuados esforços para a sua dinamização. Alguns trabalhos não foram apresentados em congressos para divulgação de resultados devido à suspensão de congressos pelo COVID. O parceiro ANCAVE reafirmou o seu compromisso no seu desenvolvimento da sua tarefa que ficou concluída.
Devido à situação de pandemia, ocorreram desvios em relação às ações planeadas para 2020, relacionadas com o desenvolvimento do ensaio de alta pressão, assim como seminários para divulgação de informação a partes interessadas, contudo foram retomados trabalhos e fizeram-se novas abordagens de divulgação. Foi realizado um webinar para a divulgação de informação devido ao contexto pandémico. Quando foi possível realizou-se seminário a 4 de maio de 2022, com a divulgação das informações mais relevantes relacionadas com este projeto. (1 de 2)

Ponto 4 - Conclusões do plano de acompanhamento e avaliação

  1. A inclusão do probiótico GalliPro® na alimentação dos frangos e no segundo ensaio dos aditivos Norponin®+ Biotronic® Top Line, não tiveram qualquer efeito na redução do teor microbiano de Campylobacter spp. nas fezes amostradas dos frangos em estudo.
  2. As médias das contagens obtidas durante este período indicam que houve variação dos níveis de contaminação ao longo do tempo. Verificou-se que algumas amostras de diferentes criadores, recolhidas nos mesmos dias de abate, tinham valores de contagem de Campylobacter que ultrapassavam o critério legal e que se relaciona mais com a origem dos bandos do que com as condições de abate. A organização analisou as causas desta não conformidade e estabeleceu planos de ação corretivos internos.
  3. Como medidas corretivas foram construídas novas instalações na zona de abate que incluem entre outras inovações um novo sistema de contentores com gavetas que substituem as antigas jaulas, bem como novas instalações e equipamentos de limpeza e desinfeção das gavetas. O novo sistema de gavetas permitiu reduzir a contaminação cruzada por dejetos de aves, uma vez que as fezes ficam retidas na própria gaveta, não caindo para os níveis inferiores.
  4. As estirpes de Campylobacter de frangos são capazes de formar biofilmes em condições semelhantes ao ambiente de matadouro. Estes resultados devem ser vistos como uma indicação para melhorar os programas de higiene implementados, particularmente nas zonas que podem promover a formação de biofilme tais como depenadoras.
  5. A estratégia da descontaminação com água ozonizada para o controlo de Campylobacter spp. foi aplicada a carcaças de frango em ambiente industrial utilizando um desenho experimental de otimização baseado no Response Surface Design com variação dos binómios concentração de Ozono (ppm) e velocidade da linha (nº de frangos/hora). O tratamento mostrou uma tendência na redução do teor de Campylobacter spp., em determinadas combinações de concentrações de ozono e velocidade da linha.
  6. A estratégia do Crust Freezing foi aplicada a carcaças de frango em ambiente industrial utilizando um desenho experimental de otimização baseado no Response Surface Design com variação dos binómios temperatura dentro da cabina do equipamento e tempo de exposição. Em qualquer das condições estudadas não se obtiveram diferenças significativas na redução da carga microbiana de Campylobacter spp. nas amostras.
  7. Foram ainda realizados ensaios de pressão aplicados a carcaças de frango e a pele de carcaças de frango e bifes de frango inoculados com Campylobacter com armazenamento em câmara hiperbárica. Constatou-se que não há um efeito promissor na redução de Campylobacter (< 1,5 log cfu/g) concomitante com um desenvolvimento dos grupos bacterianos deterioradores.
  8. A aplicação da Luz Ultravioleta Pulsada (LUP) em carne de aves (coxas de frango) contaminada e não contaminada com Campylobacter foi efetuada utilizando várias combinações tais como distância, voltagem e 9 pulsos, daí resultando uma determinada fluência, e recorrendo a um desenho experimental de acordo com a Response Surface Design. Os tratamentos aplicados com Fluências superiores a 5 J/cm2 foram capazes de reduzir 4 log UFC Campylobacter/cm2 nas coxas de frango. A cor das coxas de frango tratadas com Luz Pulsada não foi afetada. As contagens de Enterobacteriaceae, Aerobios totais e Pseudomonas diminuíram significativamente nas coxas de frango tratadas com Luz Pulsada. Este trabalho de aplicação de UV pulsada parece ser bastante promissor em termos de aplicação numa linha de embalamento de peças de frango.
  9. Os filmes de quitosana com extrato de folha de oliveira (OLE) são uma alternativa promissora para os sistemas de embalagem bioactiva. Os filmes têm atividade antimicrobiana em relação à Campylobacter jejuni prolongando a fase latente.
  10. Estratégias de comunicação devem ser definidas para informar o consumidor final sobre boas práticas na sua cozinha.
  11. A avaliação de novas e futuras estratégias a implementar para controlo de Campylobacter é premente dada a dificuldade de controlar e diminuir o risco de doença por parte deste agente patogénico.

Ponto 5 - Divulgação do projeto

  • Webpage do grupo operacional com o acrónimo Campyfree: www.campyfree.com
  • Reuniões de progresso: 26 de abril de 2018, 19 de junho de 2018, 22 de março de 2019, 14 de fevereiro de 2020, 27 de janeiro de 2021, 10 de novembro de 2021, 20 de dezembro de 2021, 4 de maio de 2022.
  • Reuniões efectuadas para planeamento e implementação do projecto: 25/02/2019 - Reunião com a Gasin – azoto; 01/03/2019 - Reunião Praxair - azoto (10:00), Reunião com a Berjar - ozono (14:00); 16/04/2019 - Teste Crustfreezing com a Praxair, 18/06/2019 - 1º Teste Ozono, 16/07/2019 - 2º Teste Ozono, 7/10/2019. 15 de julho de 2021 – Planeamentyo de Acções a desenvolver pela ANCAVE, 20 de dezembro de 2021- webinar.
  • Comunicações: 14 comunicações orais ou em forma de poster em congressos nacionais. e internacionais ou por convite em webinares.
  • Artigos em revistas nacionais e internacionais: 11 artigos em revistas nacionais e internacionais.
  • Dissertações de mestrado: 4
  • Webinar Campyfree realizado a 14 de janeiro 2022: 154 inscritos e 97 participantes efetivos; https://www.fmv.ulisboa.pt/pt/noticias/projetos/webinar-14-jan-22
  • Seminário Campyfree: Abordagem integrada - farm to fork - sobre a contaminação de carne de aves por Campylobacter spp., orientada ao desenvolvimento, validação e transferência de conhecimento sobre estratégias eficazes para o controlo e redução da sua prevalência realizado a 4 de maio de 2022: 57 inscritos https://inovacao.rederural.gov.pt/9-destaque-inov/1568-grupo-operacional-campyfree-apresenta-principais-resultados

Comunicações

  • Fraqueza, M.J. 2018. Grupo Operacional 228. Comunicação Oral. Cimeira Nacional da Inovação na Agricultura 2018. Produção Animal, promovida pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR)/ Rede Rural Nacional (RRN), o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e a INOVISA em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e a Agência Nacional de Inovação (ANI). 29 de outubro 2018. Oeiras.
  • Nânci Santos-Ferreira, Ângela Alves, Maria João Cardoso, Vânia Ferreira, Paula Teixeira. 2019. Table salt as vehicle for Campylobacter cross-contamination. Poster presentation at: MICROBIOTEC’19, Coimbra, Portugal, 5-7 December 2019.
  • Nânci Santos-Ferreira, Paula Teixeira. 2019. Prevalence of Campylobacter in chickens from different production systems. Poster presentation at: 3rd International Conference on Food Contaminants (ICFC 2019), Aveiro, Portugal, 26-27 September 2019.
  • Fraqueza, M. J. 2019. Campylobacter spp. em frango. 9º Encontro de Formação da Ordem dos Médicos Veterinários, Ordem dos Médicos Veterinários, Centro de Congressos de Lisboa, Lisboa, 6 e 7 de abril de 2019. (Comunicação oral).
  • Baptista, E., Borges, A., Aymerich, T., Gama, L. T., Fraqueza, M.J. 2019. UV pulse light application for Campylobacter control in poultry meat. MICROBIOTEC’19, Coimbra, Portugal, 5-7 December 2019.
  • Santos-Ferreira, N., Teixeira, P. 2021. Prevalence and characterization of Campylobacter isolated from broilers reared under different production systems, World Microbe Forum, 20-24 June 2021.
  • Alves, A., Santos-Ferreira, N., Ferreira, V., Teixeira, P. 2021. From chicken to salad: table salt as an unexpected vehicle of Campylobacter spp., Salmonella spp. and Listeria monocytogenes cross-contamination, World Microbe Forum, 20-24 June 2021.
  • Meneses R, Ferreira N, Couto J, Teixeira P. 2021. Preliminary study on the usage of marination against common food-borne pathogens present in poultry meat, MICROBIOTEC’21 (Online, https://microbiotec21.organideia.pt/), 23-26th November 2021.
  • Fraqueza, M.J. 2021. Campylobacter e estratégias de controlo. Webinário: Campylobacter na Indústria das Aves, organizado por Christeyns Portugal, S.A., 11 de Novembro de 2021.
  • Fraqueza; M.J., 2021. Estratégias de controlo de Campylobacter. Webinário. Semana da Ciência e Tecnologia. Universidade da Beira Interior. Covilhã. 22 de Novembro de 2021.
  • Enrica Musella, Ismael Chahed el Ouazzani, Ana Rita Mendes, Cesare Rovera, Stefano Farris, Cristina Mena, Fátima Poças, Paula Teixeira. 2021. Preparation and characterization of bioactive chitosan-based films incorporated with olive leaves extract for food packaging applications. Microbiotec, 23 – 26 November 2021, Lisboa
  • Santos-Ferreira, N., Alves, A., Cardoso, M. J., Langsrud, S., Malheiro, A., R., Fernandes, R., Maia, R., Truninger, M., Junqueira, L., Nicolau, A. I., Dumitrașcu, L., Skuland, S., Kasza, G., Izsó, T., Ferreira, V., Teixeira, P. 2021. From chicken to salad: Cooking salt an unexplored cross-contamination route of Campylobacter, Encontro Ciência 2021 (Lisbon, Portugal), 30th June 2021. (Comunicação oral)
  • Ribeiro, T., Barbosa, J. Teixeira, P. Evaluation of the antimicrobial activity of different natural extracts used to marinate a meat matrix artificially contaminated with foodborne pathogens. Submetido para apresentação em ICoSTEE 2022, International Conference on Science, Technology, Engineering and Economy, Universidade de Szeged, Hungria.
  • Bessa, R. J. B., Batista, E., Moreira, F., Ferreira, N. Teixeira, P., Fraqueza, M. J. 2022. Use of probiotic to control Campylobacter in broiler. 73rd Annual Meeting of EAAP. September 5th to 9th, 2022. Porto. Artigos em revistas nacionais e internacionais

Artigos em revistas nacionais e internacionais

Dissertações

  • Rui Meneses. 2020. “Usage of Natural Based Marinades Against Common Foodborne Pathogens” Projeto de Microbiologia; 3º Ana da Licenciatura em Microbiologia 2019/2020, UCP Ismael Ouazzani. 2020. “Use of olive leaf extract (OLE) to inhibit the growth of Campylobacter spp. in an active packaging for fresh chicken preservation”.
  • Dissertação de Mestrado em Engenharia Alimentar, UCP. Patricia Araújo. 2021. Assessment of biofilm formation by Campylobacter spp. strains mimicking slaughterhouse conditions.
  • Dissertação de Mestrado em Microbiologia. U Lisboa. Tiago Ribeiro. 2022. Antimicrobial activity of different natural extract against pathogens targeted in the food industry. Dissertação de Mestrado em Engenharia Alimentar, UCP. (2/2)

Para mais informações por favor consultar o site Campyfree: www.campyfree.com