Mezögazdasági Biotechnológiai Kutatóközpont; University of Essex; Aberystwyth University; Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS); Institut National de la Recherche Agronomique; Nemzeti Agrarkutatasi es Innovacioskozpont; Agencia Estatal Consejo Superior de investigaciones Cientificas; Genxpro GMBH; Arterra Bioscience Srl; Processors & Growers Research Organisation LBG; Agrovegetal S.A.; AGRITEC, vyzkum, slechteni a sluzby s.r.o.; Biotecgen Srl; The Secretary Of State For Environment, Food And Rural Affairs
As leguminosas não exigem e reduzem a necessidade de outras culturas de fertilizantes azotados, que são uma importante fonte de gases de efeito estufa e consumo de energia nas explorações. Atualmente, o rendimento de leguminosas é severamente prejudicado pela seca e infeção fúngica (Fusarium oxysporum). Fusarium é um patogénico do solo que causa uma doença que murcha plantas infetadas. O dano causado é agravado durante eventos de seca. Prevê-se que a prevalência desta doença fúngica economicamente devastadora aumente devido às alterações climáticas.
Descritores: Alterações Climáticas; leguminosas; Resistência à Seca; Melhoramento Genético; Tomate; Alterações Climáticas; pragas e doenças
O objetivo do projeto é usar o melhoramento genético de plantas e ferramentas genéticas para produzir colheitas com maior resistência à seca e/ou tolerância a doenças. O foco do projeto será leguminosas, mas os princípios desenvolvidos também serão demonstrados em outras culturas, como o tomate.
Os objetivos específicos são:
(1) Desenvolver culturas que tenham maior resistência à seca (abiótica) e Fusarium (biótico) mantendo os rendimentos. Tais inovações são importantes para garantir a segurança alimentar no futuro, ao mesmo tempo em que ajudam a mitigar os efeitos das alterações climáticas;
(2) Reduzir significativamente o tempo necessário para criar novas variedades de culturas que sejam mais capazes de suportar os desafios comumente associados às alterações climáticas, tais como condições climáticas extremas e mudanças na incidência de pragas e doenças;
(3) Melhorar a acessibilidade a técnicas modernas de reprodução na União Europeia, em associação com parceiros de todo o mundo.
O projeto ABSTRESS aplicou abordagens genómicas comparativas para estudar as redes de genes em plantas de ervilha que controlam a capacidade das plantas de crescer em condições de seca ou resistir aos efeitos de peptógenos como o Fusarium. Estudou-se também a Medicago truncatula, uma pequena leguminosa de trevo de baixo crescimento nativa da região do Mediterrâneo, pois permite compreender os mecanismos moleculares envolvidos e como a planta responde à seca e à doença. Os dados genéticos gerados foram usados para identificar os génes “centrais” de controle na cultura e depois para identificar genes similares em outras culturas, como o tomate. A partir dessa informação, novas sementes foram criadas com versões mutantes dos genes importantes. Além da análise genética, o material vegetal cultivado sob stress foi analisado com tecnologias de imagens moleculares, como imagens raios-x e infravermelho, para observar as plantas em procurando identificar de sinais precoces de stress.