O Instituto Nacional de Estatística divulga os primeiros resultados de âmbito nacional do Recenseamento Agrícola 2019 (RA 2019), cuja recolha de informação decorreu entre outubro de 2019 e novembro de 2020. No final de março de 2021 serão disponibilizados os resultados definitivos, até ao nível geográfico da freguesia, e será editada uma publicação de análise da informação a divulgar no portal do INE, IP (http://www.ine.pt/).
O INE divulga os primeiros resultados de âmbito nacional do Recenseamento Agrícola 2019 (RA 2019), cuja recolha de informação decorreu entre outubro de 2019 e novembro de 2020. No final de março de 2021 serão disponibilizados os resultados definitivos, até ao nível geográfico da freguesia, e será editada uma publicação de análise da informação a divulgar no portal do INE, IP (http://www.ine.pt/).No RA 2019 foram recenseadas 290 mil explorações, menos 15,5 mil que em 2009 (-5%). Contudo, a superfície agrícola utilizada (SAU) aumentou 7%, passando a ocupar 3,9 milhões de hectares (43% da superfície territorial).
A dimensão média das explorações agrícolas aumentou para 13,6 hectares de SAU por exploração (+1,6 hectares de SAU do que em 2009).Na última década, a utilização das terras agrícolas alterou-se, verificando-se um decréscimo de 12% nas terras aráveis, mais que compensado pelos expressivos aumentos das áreas das culturas permanentes (+24%) e das pastagens permanentes (+14%).
Assistiu-se a uma forte aposta na instalação, modernização e rega de olivais e pomares, principalmente de frutos pequenos de baga, subtropicais e amendoais.A produção pecuária registou uma evidente reestruturação, que levou ao abandono de pequenos produtores e ao aumento generalizado da dimensão média do efetivo por exploração.A empresarialização da agricultura cresceu, com a duplicação em dez anos do número de sociedades agrícolas, que ganharam importância na estrutura produtiva, passando a explorar 36% da SAU (27% em 2009) e a produzir 56% dos efetivos pecuários (41% em 2009).
Por contraponto, na agricultura de cariz familiar, o processo de envelhecimento não abrandou, passando a idade média dos produtores singulares para os 62 anos (mais 2 anos que em 2009).
Fonte: INE