O projeto visa abordar os desafios enfrentados pelos agricultores na gestão integrada e sustentável dos recursos, incluindo água, energia e fertilizantes, nas culturas da vinha e do olival na região do Alentejo. Essa região, reconhecida pela sua produção vitivinícola e de azeite, enfrenta pressões crescentes relacionadas com a escassez de recursos e a necessidade de adotar práticas agrícolas mais sustentáveis.
O projeto demonstra um compromisso efetivo com a promoção da sustentabilidade na agricultura do Alentejo, beneficiando os agricultores, o meio ambiente e a comunidade em geral.
O projeto Ruralization tem como objetivo abordar o desafio de melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das comunidades rurais na Europa, bem como aumentar a sustentabilidade e a resiliência dessas comunidades em face das mudanças socioeconómicas e ambientais em curso. As comunidades rurais enfrentam desafios únicos, incluindo o declínio demográfico, a falta de oportunidades de emprego e a pressão sobre os recursos naturais, que podem afetar negativamente a sua capacidade de se desenvolver e prosperar.
O projeto pretende abordar esses desafios por meio de uma abordagem de co-criação, em que as comunidades rurais são envolvidas no processo de desenvolvimento e implementação de soluções. O projeto irá utilizar tecnologias digitais inovadoras, como a Internet das Coisas (IoT) e a inteligência artificial (IA), para criar soluções adaptadas às necessidades específicas de cada comunidade rural.
O objetivo é criar uma plataforma digital para ajudar as comunidades rurais a co-criar e implementar soluções inovadoras, que possam melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas que vivem nessas áreas, bem como a sustentabilidade e a resiliência dessas comunidades.
O projeto Ruralization tem vários objetivos visados:
O projeto Ruralization já alcançou vários resultados significativos:
Em resumo, o projeto Ruralization tem tido sucesso em desenvolver e implementar soluções digitais inovadoras para abordar os desafios enfrentados pelas comunidades rurais, melhorando a qualidade de vida das pessoas que vivem nessas áreas e promovendo o crescimento econômico e a sustentabilidade das comunidades rurais.
Redução das emissões de gases com efeito de estufa e do uso de recursos fósseis.
Potenciar o desenvolvimento das zonas rurais, enquadra-se numa estratégia de otimização de resíduos agrícolas e florestais e da gestão de resíduos para aumentar a incorporação de energia renovável e reduzir a pegada de carbono dos sistemas agrícolas e florestais.
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Em curso
As alterações climáticas levam, cada vez mais, a uma maior incidência de eventos extremos, o que em Portugal resultou em mais tempestades no Inverno, verões mais quentes e períodos de seca mais longos. Uma forma de mitigar as alterações climáticas é a transição para métodos de agricultura mais sustentáveis, com o principal objetivo de um uso consciente dos recursos naturais e sintéticos, de maneira a reduzir o impacto ambiental e otimizar os custos de produção. O uso consciente destes recursos pode ser realizado com a adoção de ferramentas da Agricultura 4.0, como a digitalização, a inteligência artificial e a agricultura de precisão.
A TeroMovigo é a entidade coordenadora do projeto e é responsável pela execução das observações com os drones sobre as vinhas a estudar. Além disso, ajudará a UBI a desenvolver a metodologia da super-resolução e a preparar as imagens de satélite em colaboração com o F4S CoLAB.
O Departamento de Informática da UBI será responsável pelo desenvolvimento do método de super-resolução para imagens de satélite, utilizando imagens de alta resolução obtidas com drones para treinar redes neurais profundas. Além disso, supervisionará o trabalho de identificação das plantas nas novas imagens e avaliará os índices vegetativos calculados para estas imagens.
O F4S CoLAB será a principal interface com a comunidade agrícola. No âmbito deste projeto, o F4S organizará campanhas regulares para fazer medições in-situ que serão utilizadas para validar os índices vegetativos calculados a partir das imagens de satélite. Além disso, o F4S ajudará na divulgação e transferência de conhecimento, através da organização de workshops e dias de campo para divulgar os resultados do projeto à comunidade.
A área de estudo do projeto será cedida pela Adega Cooperativa de Pinhel, com a coparticipação dos seus associados.
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Em curso