Institute of Bast Fiber Crops, Chinese Academy Of Agricultural Sciences – Ibfc; Alma Mater Studiorum - Universita Di Bologna; Consiglio Per La Ricerca In Agricoltura E L'analisi Dell'economia Agraria; Wageningen University; Interchanvre Association; Faculdade De Ciências E Tecnologia Da Universidade Nova De Lisboa; Instytut Wlokien Naturalnych I Roslin Zielarskich, Polónia; Lietuvos Agrariniu Ir Misku Mokslu Centras, Lituânia; Universita Degli Studi Di Catania, Itália; Teknologian Tutkimuskeskus Vtt, Finlândia; Agenzia Per La Promozione Della Ricerca Europea; Universita Cattolica Del Sacro Cuore; Hempflax Exploitatie Bv; Stichting Wageningen Research; Nova-Institut Fur Politische Und Okologische Innovation Gmbh
A UE e a China são os principais intervenientes no domínio das culturas de fibras. Na Europa, as principais culturas de fibra são algodão, cânhamo e linho, enquanto na China, as culturas mais importantes são o linho, kenaf, rami e juta. Juntamente com as culturas de fibras bast, culturas de alto rendimento como miscanthus, junco gigante, switchgrass e bambu são culturas de fibra alternativas e inovadoras. Se a qualidade de suas fibras é menor do que a das fibras liberianas, a alta produtividade associada a uma baixa necessidade de energia pode torná-las matérias-primas interessantes para fabricação de papel, bio-construção ou biopolímeros e para fins bioenergéticos.
Descritores: Fibras; Melhoramento genético
A rede FIBRA tem como meta principal vincular as atividades de pesquisa e desenvolvimento para inovações de culturas de fibra realizadas por universidades e instituições na UE e na China. Esta proposta é criada para promover a comunicação entre especialistas sobre as principais questões da produção, processamento e aplicação de culturas de fibra, visando a melhoria da qualidade e eficiência e diversificação de produtos no espaço da UE e China. A rede FIBRA fornecerá uma visão de longo prazo sobre futuras atividades comuns de pesquisa sobre as culturas de fibra que contribuirão para as políticas internacionais da UE e melhorará as oportunidades de aprendizagem dos parceiros.
Os parceiros da FIBRA usaram informações genéticas e conhecimento sobre práticas de cultivo agrícola e técnicas de processamento para otimizar as matérias-primas das culturas de fibras para diversos usos. Durante o projeto transformaram-se culturas de fibra em produtos químicos e energia verdes, desenvolvendo uma cadeia de produção de bio refinaria. Além das culturas tradicionais de fibras, o FIBRA também usou matérias-primas como miscanthus, junco gigante, switchgrass e bambu como culturas alternativas. Essas culturas de baixo rendimento e alto rendimento poderiam fornecer as matérias-primas para a produção de papel, bioenergia ou materiais de construção.