Universite Catholique de Louvain; The University of Warwick; Lancaster University; Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias; University of Cukurova; Stichting Wageningen Research; Sat N 9895 Agricola Perichan SCP; Unigenia Bioscience SLU; Agrocare Nieuwe Dwarsweg 1 Bv; Inoq GmbH; Universidad Miguel Hernandez De Elche; Cranfield University
O objetivo estratégico do ROOTOPOWER é ajudar os produtores a lidar com os impactos previstos da alteração climática e a superar as consequências de práticas agrícolas insustentáveis que estão provocam a degradação do solo e a depleção dos recursos naturais. O projeto procura melhorar a resistência ao stress das culturas e desenvolver culturas mais eficientes em termos de recursos, permitindo uma utilização mais eficiente dos recursos como a água e fósforo, e reduzir o uso excessivo de fertilizantes azotados.
Descritores: Alterações climáticas; Tomate;
O ROOTOPOWER pretende desenvolver um conjunto multidisciplinar de ferramentas direcionadas ao sistema radicular para melhorar a estabilidade agronómica e a sustentabilidade de culturas dicotiledóneas sob múltiplos e combinados tipos de stress abióticos: salinidade, stress hídrico, compactação do solo e baixo teor em nutrientes (N, P, K). Central para esta abordagem é o uso de tomate como espécie modelo, uma vez que pode ser facilmente enxertado (prática comercial usual). Esta técnica permite uma avaliação precisa do efeito da alteração das características da raiz no desempenho da cultura, independentemente de quaisquer características da parte aérea, uma vez que a copa (parte aérea) é constante. Este projeto analisará e explorará a variabilidade genética existente em uma população de linhagens recombinantes (RIL) a partir de um cruzamento entre Solanum lycopersicum e S. pimpinellifolium e outros mutantes selecionados e linhas funcionais (usadas como porta-enxertos) para o desempenho da planta sob múltiplos tipos de stress abióticos e por sua interação biótica com microrganismos naturais do solo (micorrizas e rizobactérias).
As linhas de tomate que resultaram do cruzamento de duas espécies (Solanum lycopersicum var. Cerasiforme e Solanum pimpinellifolium) para resistência a seis tipo de stress abióticos foram testadas, procurando identificar as regiões do genoma que controlam características específicas. Os parceiros do projeto também avaliaram milhares de amostras de seiva de plantas quanto a concentrações de hormonas e iões para compreender o papel que a comunicação hormonal desempenha no stress das plantas. Os dados fisiológicos resultantes permitiram compreender como a raiz reage ao stress, e quais as interações radiculares com organismos A ROOTOPOWER, portanto, obteve informações genéticas e compreensão fisiológica dos mecanismos vitais para sistemas radiculares de alto desempenho. Este aumento do conhecimento da resistência ao stress em plantas ajudará a desenvolver novas estratégias de melhoramento, tornando as culturas mais capazes de resistir a condições extremas.