Inovação para a Agricultura

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MPBIO - Biofortificação de tomate para processamento industrial e em modo de produção biológico

Entidade líder do projeto: UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
Responsável pelo projeto: Fernando José Cebola Lidon
Site do projeto: https://sites.fct.unl.pt/bio_tomate_mg_zn_fe/
Área do plano de ação: Cultura de produtos hortícolas, raízes e tubérculos
Parceiros:

AGROBIO - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE AGRICULTURA BIOLÓGICA; ASSOCIAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DO ROXO; CAMPOS DO ROXO, LDA; INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO AGRÁRIA E VETERINÁRIA IP; INSTITUTO POLITECNICO DE BEJA; INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA; QUINTA DO MONTALTO II AGROINDÚSTRIA, LDA; QUINTA DO MONTALTO, LDA


Prioridade do FEADER: P2A) melhoria do desempenho económico de todas as explorações agrícolas e facilitação da restruturação e modernização das explorações agrícolas, tendo em vista nomeadamente aumentar a participação no mercado e a orientação para esse mesmo mercado, assim como a diversificação agrícola;
Identificação do problema ou oportunidade que se propõe abordar:

A biofortificação nutricional de alimentos vem constituindo uma opção na União Europeia, que tem justificado a constituição de consórcios internacionais (entre outros: a COST Action FA0905 - http://www.cost.eu/COST_Actions/fa/FA0905manual, nos quais os proponentes desta proposta tiveram uma função preponderante no Conselho de Gestão em representação de Portugal; o programa HarvestPlus - http://www.harvestplus.org/content/about-harvestplus). A formação destes consórcios internacionais decorre do reconhecimento de que deficiência de magnésio afecta 5% da população mundial (nos diabéticos 25-47%, em pacientes com síndrome metabólico 65,6%; em alcoólatras 30- 80%), embora seja um nutriente essencial no funcionamento do coração, músculos e rins e participe na regulação dos níveis de cálcio, cobre, zinco, potássio e vitamina D. Adicionalmente, também se apontam problemas fisiológicos para as carências de ferro e zinco.

Neste enquadramento aponta-se que o ferro é essencial para a síntese de hemoglobina, estimulando, entre outras, as funções cerebral e muscular, e regulando a temperatura corporal, síntese de neurotransmissores, tratamento da anemia ferropriva, doenças crónicas e imunológicas. Relativamente ao zinco, aponta-se para a relevância do seu elevado potencial antioxidante e a respectiva participação em processos de regulação enzimática, com benefícios reconhecidos face à dermatite atópica, distúrbios da próstata, gravidez, espermatogénese, alopécia, e osteopénia. Assim, equacionando os aspectos profiláticos e nutricionais inerentes ao consumo de tomate, nesta operação pretende-se o desenvolvimento de tecnologia para produção do tomate biofortificado em magnésio (destinado ao processamento industrial - variedades 9776 e CDX293) e em ferro e zinco (de acordo com o modo de produção biológico, para consumo directo – variedades coração de boi, chucha e rio grande), valorizando o produto fresco, de acordo com os requisitos da Alta Segurança Alimentar e as directivas da União Europeia para o sector.


Objetivos visados:

Pretende-se agregar valor à produção industrial e biológica do tomate, destacando-se:

A. Ao nível da produção

1. Otimização da produção de duas variedades de tomate biofortificado em magnésio para transformação industrial, considerando a interação entre os diferentes sistemas, nomeadamente as interações entre os genótipos de tomate e os tipos de adubação e momentos de aplicação.

2. Otimização da produção de três variedades de tomate biofortificado em ferro e zinco, de acordo com o modo de produção biológico, para consumo direto, considerando a interação entre os diferentes sistemas, nomeadamente as interações entre os genótipos de tomate e os tipos de adubação e momentos de aplicação.

3. Delineamento de um itinerário técnico para a produção de 2 variedades de tomate biofortificado em magnésio para transformação industrial e de 3 variedades de tomate biofortificado em ferro e zinco para consumo direto.

4. Aferição do efeito dos processos de transformação em tomate mole biofortificado em magnésio, ferro e zinco na composição nutricional, considerando os requisitos industriais dos mercados-alvo, de acordo com os requisitos da Alta Segurança Alimentar e as diretivas da União Europeia para o sector.

B. A nível económico

1º- Com a produção industrial ou em modo de produção biológico das variedades 9776, CDX293, coração de boi chucha e rio grande (produtividade oscilando entre 80-120 ton/ha), pode obter-se um preço médio para comercialização no produtor de 0,09 €/kg (7200-10800€/ha).

2º- No âmbito da biofortificação, adoptando uma perspectiva minimalista, estima-se um acréscimo para comercialização de 15-20%.

3º- Logo, com a produção de tomate biofortificado em Mg, Zn e Fe, o objectivo será a criação de um produto sem factores concorrenciais e com um acréscimo de rentabilidade média que face à comercialização actual.


Sumário do plano de ação:

A biofortificação nutricional de alimentos constitui uma opção na UE, que tem justificado a constituição de consórcios internacionais (entre outros, a COST Action FA0905 - http://www.cost.eu/COST_Actions/fa/FA0905manual, nos quais os proponentes desta proposta tiveram uma função preponderante no Conselho de Gestão).

Neste contexto reconhece-se que as deficiências em: Mg afectam 5% da população mundial (diabéticos 25-47%, pacientes com síndrome metabólico 65,6%; alcoólatras 30-80%); Fe determinam a evolução da anemia ferropriva, doenças crónicas e imunológicas; Zn incrementam a dermatite atópica, distúrbios da próstata, gravidez, espermatogénese e osteopénia.

Assim, equacionando os aspectos profiláticos e nutricionais, nesta operação desenvolve-se um novo itinerário técnico para produção de 5 variedades de tomate biofortificado em Mg (2 para processamento industrial) e em Fe e Zn (3 em produção biológica), de acordo com os requisitos da Alta Segurança Alimentar e as directivas da UE.


Pontos de situação / Resultados:

Historial de Actividades - Produção para a Indústria:

No dia 17 de Janeiro de 2018, deu-se início ao Projecto, visando a produção de tomate destinado à indústria, com uma deslocação à Associação de Beneficiários do Roxo e Campos do Roxo Lda, para definição de parâmetros tecnológicos necessários à produção de tomate biofortificado para a indústria.

Concorreu uma deslocação aos campos de produção de tomate para selecção de talhões que serão objecto de biofortificação e caracterização da área de produção recorrendo a técnicas ligadas à agricultura de precisão.

    

      

    

No dia 26 de Março de 2018, visando a produção de tomate destinado à indústria, efectuou-se uma deslocação à Associação de Beneficiários do Roxo e Campos do Roxo Lda, para recolha de amostras de solo visando a respectiva caracterização física e quimica. Procedeu-se ainda a caracterização do solo com recurso à utilização de tecnicas de agricultura de precisão.

    

Para determinação / aferição das condições edáficas dos campos experimentais de Beja, sob coordenação da Associação de Beneficiários do Roxo e Campos do Roxo Lda, destinadas à implementação dos campos de biofortificação, nos dia 5 e 6 de Abril de 2018, tiveram inicio às análises laboratoriais, para determinação dos nutrientes, indice cromático, pH, humidade, matéria orgância, conductvidade e granulometria.

        

No dia 20 de Abril de 2018, visando a produção de tomate destinado à indústria, efectuou-se uma deslocação à Associação de Beneficiários do Roxo e Campos do Roxo Lda, para instalação de uma estação meteorológica. Procedeu-se ainda a caracterização do solo com recurso à utilização de tecnicas de agricultura de precisão.

   

   

No dia 20 de Abril de 2018, visando a produção de tomate destinado à indústria, a Associação de Beneficiários do Roxo e Campos do Roxo Lda, procederam no campo experimental à realização de uma lavoura com uma charrua de aivecas, seguida de uma passagem com uma grade de disco para esmiuçar a terra.

        

No dia 11 de Maio de 2018, visando a produção de tomate destinado à indústria, a Associação de Beneficiários do Roxo e Campos do Roxo Lda, procederam ao plantio das variedades de tomate que serão submetidas a biofortificação em Mg.

    

Nos dias (foto abaixo), 13, 20, 27 de Julho, 3 e 10 de Agosto de 2018, os técnicos da empresa Campos do Roxo procederam à aplicação de magnésio nos campos experimentais visando a biofortificação de tomate destinado à industria.

    

Nos dias 16-18 de Julho de 2018 desenvolveu-se um modelo digital nos campos experimentais (imagens recolhidas nos dias 17 de Janeiro, 20 de Abril, 18 de Maio) centrados na biofortificação de tomate destinado à Industria (Campos do Roxo Lda) para produção de mapas com NDVI e NDRE. 

   

No dia 24 de Julho de 2018 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental da empresa Campos do Roxo Lda para aferição fisiológica das plantas após 3 aplicações de fertilizante. Foram efectuadas medições de trocas gasosas foliares e de fluorescência da clorofila a ao nível foliar, em condições de equilibrio dinâmico de fotossíntese. Fizeram-se igualmente recolha de folhas para determinações de fluorescência após adaptação à escuridão e para avaliação de teores de elementos minerais. Em simultâneo procedeu-se ainda ao acompanhamento com um drone (com câmara multispectral acoplada), em vôos de baixa altitude, para alta definição das imagens recolhidas e a processar em termos de Detecção Remota (vôos realizados a 20 m de altura).

        

No dias 25 - 30 de Julho de 2018 teve inicio a actividade laboratorial conducente à análise de parâmetros físicos e químicos (cor e micro e macronutrinetes, em amostras de folhas e frutos recolhidos no dia 24 de Julho) do tomate submetido aos diferentes processamentos de biofortificação no campo experimental dos Campos do Roxo.

   

No dia 13 de Agosto de 2018 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental da empresa Campos do Roxo Lda para aferição fisiológica das plantas após aplicação de fertilizante. Foram efectuadas medições de trocas gasosas foliares e de fluorescência da clorofila a ao nível foliar, em condições de equilibrio dinâmico de fotossíntese. Fizeram-se igualmente recolha de folhas para determinações de fluorescência após adaptação à escuridão e para avaliação de teores de elementos minerais. 

    

No dia 5 de Setembro de 2018 procedeu-se à colheita do tomate no campo experimental dos campos do Roxo submetido aos vários tratamentos de biofortificação, visando a subsequente analise laboratorial para aferição de caracteristicas nutricionais e de qualidade.

    

No dia 6 de Setembro de 2018 teve inicio o conjunto de procedimentos experimentais visando a definição do indice de biofortificação dos frutos colectados à colheita dos diferentes tratamentos aplicados no campo experimental dos Campos do Roxo.

    

No dia 7 de Setembro de 2018 teve inicio o conjunto de procedimentos experimentais visando a definição de padrões de qualidade do tomate colectado à colheita dos diferentes tratamentos aplicados no campo experimental dos Campos do Roxo.

    

Durante o mês de Outubro / Novembro de 2018, nos laboratórios da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, procedu-se à preparação das amostras obtidas no campo experimental dos Campos do Roxo, nomeadamente, para determinação de micro e macroelementos nas diferentes amostras biofortificadas, recorrendo-se à espectrofotometria de absorção atómica. Durante as 2 semanas iniciais de Dezembro efectuou-se a determinação dos indices de biofortificação nos diferentes tratamentos e a aferição de interacções sinérgicas e antagónicas entre os diferentes elementos minerais, utilizando esta técnica em conjunção com técnicas de fluorescência acoplada a raios X. Adicionalmente, efectuaram-se determinações por microscopia electrónica de varrimento acoplada a rios X e espectroscopia dispersiva de raios X (SEM/EDS) para localização tecidular de micro e macroelementos nutricionais.

No dia 19 de Março de 2019 efectuou-se uma reunião com todos os parceiros do projecto para apresentação, análise e discussão dos resultados obtidos durante 2018 no campo experimental dos Campos do Roxo. Efectuou-se uma caracterização do indice de biofortificação das duas variedades de tomate em análise. Efectuou-se ainda um plano para implementação na campanha de 2019, no estrito cumprimento dos objectivos do projecto.

No dia 30 de Abril de 2019 procedeu-se a nova plantação das variedades de tomate em estudo no campo experimental dos Campos do Roxo, visando uma nova biofortificação em data subsequente.

   

No campo de ensaio do Instituto Politécnico de Beja, visando a implementação do campo de ensaio, procedeu-se à preparação do terreno, de forma faseada, obedecendo-se à seguinte calendarização: 25 de Março de 2019 - lavoura; 26 de Março de 2019 - escarificação dupla (não tenho registo fotográfico); 12 de Abril de 2019 - aplicação do adubo de fundo; 12 de Abril de 2019 - passagem da fresa para incorporação do adubo ao solo; 03 de Maio de 2019 - passagem da fresa para eliminação das infestantes que entretanto surgiram (não tenho registo fotográfico); 06 de Maio de 2019 - armação dos camalhões; 06 de Maio de 2019 - passagem da fresa para regularização dos camalhões; 07 de Maio de 2019 - Colocação dos sistema de rega.

    

No campo de ensaio do Instituto Politécnico de Beja, no dia 8 de maio de 2019 procedeu-se à plantação do tomate visando os subsequentes estudos de biofortificação.

    

Entre o dia 13 e 16 de Maio de 2019, os professores Sara Rodrigo e Oscar Santarmaria, na sua qualidade de consultores deste projecto, estiveram presentes na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, tendo no Departamento de Ciências da Terra analisado, discutido e apresentado resultados no âmbito da tecnologia de biofortificação alimentar.

No dia 25 de Maio de 2019 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental do Instituto Politécnico de Beja para observação do desenvolvimento das plantas de tomate destinado à industria biofortificaçdo em Mg para a industria. Procedeu-se ainda à recolha de imagens multiespectrais com apoio de drones. 

  

No dia 13 de Junho de 2019 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental dos campos do Roxo para observação do desenvolvimento das plantas de tomate destinado à industria biofortificaçdo em Mg para a industria. 

    

No dia 24 de Junho de 2019 procedeu-se à primeira pulverização das variedades de tomate submetidas ao processo de biofortificação em Mg, no estrito cumprimento do itinerário técnico previamente estruturado para o efeito.

Desde 1 de Julho de 2019 procedeu-se à recolha de amostras provenientes do campo experimental dos campos do Roxo submetido ao itinerário de biofortificação em magnésio, para subsequente análise laboratorial.

No dia 25 de Junho de 2019 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental do Instituto Politécnico de Beja, para análise visual e recolha de amostras das plantas submetidas ao itinerário técnico de biofortificação.

  

No dia 23 de Julho de 2019 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental dos campos do Roxo para verificar o estado da cultura e se proceder à recolha de amostras para análise laboratorial.

  

No dia 28 de Agosto de 2019 procedeu-se à colheita do tomate biofortificado dos Campos do Roxo, para subsequente análise laboratorial e controlo de qualidade.

    

No dia 22 de Agosto de 2019 efectuou-se uma deslocação ao campo de produção do Instituto Politécnico de Beja para verificação do estado da cultura, equacionando as implicações fisiológicas associadas ao itinerário de biofortificação, e recolha de dados relativamente à mobilização de assimilados no âmbito da maquinaria fotossintética.

  

No dia 5 de Setembro de 2019 efectuou-se uma deslocação ao Instituto Politécnico de Beja para recolha de amostras de tomate biofortificado produzido nos campos do Roxo e no campo experimental do IPBeja, para subsequente análise laboratorial (definição de indices de biofortificação e controlo de qualidade).

Entre 16 e 20 de Setembro de 2019 a Drª Anna Vukovic, da Josip Juraj Strossmayer University of Osijek - Croácia, deslocou-se aos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra da Universidade Nova de Lisboa, para desenvolver e implementar técnicas laboratoriais em tomate biofortificado.

Os Professores Dario Itjkic, Boris Ravnjak, Miro Stosic and Tomislav Vinkovic provenientes da Universidade Josip Juraj Strossmayer - Osijek / Croácia deslocaram-se ao Departamento de Ciências da Terra, para troca de experiências , dando particular enfase à produção e controlo de qualidade alimentar. Apresentaram ainda 3 comunicações cientificas com base na investigação que vêm desenvolvendo.

Em 20-30 de Setembro de 2019 procedeu-se à colheita das variedades de tomate submetidas ao itinerário de biofortificação em magnésio nos campos experimentais dos Campos do Roxo. No dia 1 de Outubro tive então inicio a análise laboratorial das amostras, aferindo-se os indices de biofortificação dos diferentes tratamentos e determinando-se os respectivos parâmetros de qualidade. Este processo ficou concluido no dia 27 de Janeiro de 2020.

No dia 19 de Maio de 2020 procedeu-se à plantação do tomate no campo experimental Campos do Roxo, visando a subsequente biofortificação em magnésio. Neste procedimento utilizaram-se as técnicas agrícolas usualmente utilizadas para o tomate destinado à indústria.

   

No dia 28 de Maio 2020 ocorreu a plantação dce tomate destinado ao processo de biofortificação no campo experimental do Instituto Politécnico de Beja. Esta plantação foi antecedida pelo seguinte conjunto de procedimentos culturais: 19 de março: passagem do destroçador para destruir as infestantes; 26 de março: lavoura; 02 de abril: escarificação cruzada; 05 de maio: escarificação simples; 25 de maio: aplicação do adubo de fundo; 25 de maio: passagem da rototerra para incorporação do adubo e regularização do terreno; 26 de maio: montagem do sistema de rega; 27 de maio: marcação do ensaio; 28 de maio: plantação; 08 de junho: inicio da fertirrega.

Aspecto geral da instalação do sistema de rega, plantação e escarificação

    

No dia 3, 10 e 17 de Julho de 2020, correspondendo ao deliniado no itinerário de biofortificação, procedeu-se à aplicação de magnésio no campo experimental do Roxo.

 

No dia 3 e 8 de Julho de 2020 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental do Instituto Politécnico de Beja para análise do estado fitosanitário do campo de produção de tomate submetido ao itinerário de biofortificação em magnésio. Constatou-se a ausência de aspectos de fitotoxicidade, assim como a ausência de aspectos de patogenicidade.

  

No dia 21 de Julho de 2020 procedeu-se a uma deslocação ao campo experimental dos Campos do Roxo para visualização do estado fitosanitário da cultura e recolha de amostras para processamento laboratorial.

  

No dia 24 de Julho de 2020 efectuou-se uma deslocação aos campos do Roxo para aferição da taxa potencial de mobilização de fotoassimilados.

  

No dia 10 de Agosto de 2020 efectuou-se uma deslocação aos campos do Roxo para aferição da taxa potencial de mobilização de fotoassimilados.

  

No dia 3 de Setembro de 2020 procedeu-se à colheita do tomate biofortificado nos Campos do Roxo, para subsequente trabalho laboratorial visando a caracterização nutricional e o indice de biofortificação das diferentes variedades de tomate.

    

No dia 15 de Setembro de 2020 procedeu-se à colheita do tomate biofortificado nos campos de produção do IPBeja, para subsequente trabalho laboratorial visando a caracterização nutricional e o indice de biofortificação das diferentes variedades de tomate.

    

Em Setembro e Outubro de 2020 procedeu-se a caracterização laboratorial dos indices de biofortificação das diferentes variedades, assim como da respectiva qualidade.

  

Na primeira quinzena de Setembro de 2021 a Drª Belen Moya, proveniente da Agricultural University of Plovidv, Bulgaria, deslocou-se aos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (NOVA School of Sciences and Technology) da Universidade Nova de Lisboa, tendo participado nas actividades de investigação desenvolvidas em torno da definição de indices de biofortificação e caracterização da qualidade do produto biofortificado.

Entre 1 de Setembro e 31 de Outubro de 2021, a Drª Katarina Damjanović, proveniente da FACULTY OF AGROBIOTECHNICAL SCIENCES OSIJEK - JOSIP JURAJ STROSSMAYER UNIVERSITY OF OSIJEK, encontra-se nos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia (NOVA School of Sciences and Technology) da Universidade Nova de Lisboa, desenvolvendo investigação no âmbito da definição de indices de biofortificação e controlo de qualidade do produto biofortificado.

Historial de Actividades - Produção MPBIO:

No dia 16 de Fevereiro de 2018, deu-se início ao Projecto, visando a produção de tomate em modo de produção biológico, com uma deslocação à Quinta do Montalto, para definição de parâmetros tecnológicos necessários à produção de tomate biofortificado para consumo imediato. 

Concorreu uma deslocação aos campos de produção de tomate para selecção de talhões que serão objecto de biofortificação e caracterização da área de produção recorrendo a técnicas ligadas à agricultura de precisão.

     
    
    

No dia 4 de Maio de 2018, visando a produção de tomate em modo de produção biológico, efectuou-se uma deslocação à Quinta do Montalto, para recolha de amostras de solo visando a respectiva caracterização física e quimica. Procedeu-se ainda a caracterização do solo com recurso à utilização de tecnicas de agricultura de precisão.

        

No dia 18 e 19 de Maio procedeu-se à análise do solo (pH, condutividade, cor, humidade, matéria orgânica e micro e macroelementos nas amostras colectadas no dia 4 de Maio) dos campos experimentais para implementação de um sistema de produção de tomate biofortificado em modo biológico.

        

No dia 18 de Junho procedeu-se à aplicação do correctivo orgânico no solo do campo experimental.

    

No dia 27 de Junho efectuou-se a plantação das diferentes variedades de tomate em talhões, visando a produção de tomate biofortificado em modo produção biológico (MPBIO). Nesta fase as plantas foram tratadas com Calda Bordalesa (2,5 Litros de água e 10 g de calda bordalesa).

         

Nos dias 16-18 de Julho aplicou-se um modelo digital nos campos experimentais (imagens recolhidas no dia 4 de Maio) centrados na biofortificação de tomate em modo biológico (MPBIO) na Quinta do Montalto, produzindo mapas com NDVI e NDRE. 

  

No decurso do desenvolvimento da cultura efectuaram-se, de forma continuada, deslocações ao campo experimental para aferição do desenvolvimento da cultura à data. Na foto abaixo, apresenta-se o aspecto da cultura em 25 de Julho.

        

No dia 27 de Agosto efectuou-se a primeira pulverização, aplicando as diferentes concentrações de zinco, com recurso a produtos adequados ao modo produção biológico nas diferentes variedade de plantas de tomate.

    

No dia 4 de Setembro efectuou-se uma deslocação ao compo experimental para aferição do desenvolvimento da cultura à data. Constatou-se que o tratamento decorrente da aplicação de zinco em concentrações mais elevadas, por oposição aos restantes, apresentava sintomas de stress.

No dia 6 de Setembro efectuou-se a segunda pulverização, aplicando as diferentes concentrações de zinco, com recurso a produtos adequadosao modo produção biológico nas diferentes variedade de plantas de tomate.

No dia 17 de Setembro efectuou-se uma deslocação ao campo experimental para visualização do grau de maturação das diferentes variedades e tratamentos do  tomate biofortificado.

    

No dia 27 de Setembro procedeu-se à colheita de tomate biofortificado para subsequente análise relativa ao indice de biofortificação dos diferentes tratamentos e controlo de qualidade.

    

No dia 28 de Setembro iniciou-se o processamento laboratorial para aferição do controlo de qualidade.

    

Durante o mês de Outubro / Novembro, procedeu-se à preparação das amostras, nomeadamente, para determinação de micro e macroelementos nas diferentes amostras biofortificadas, recorrendo-se à espectrofotometria de absorção atómica e por fluorescência acoplada a raios X. Durante as 2 semanas iniciais de Dezembro efectuou-se a determinação dos índices de biofortificação nos diferentes tratamentos e a aferição de interacções sinérgicas e antagónicas entre os diferentes elementos minerais. Paralelamente, efectuaram-se determinações por microscopia electrónica de varrimento acoplada a raios X e espectroscopia dispersiva de raios X (SEM/EDS) para localização tecidular de micro e macroelementos nutricionais. 

No dia 12 de Junho de 2019 efectuou-se a preparação do terreno para implementação da nova cultura, a qual foi plantada no dia 14 de Junho.

  

No dia 5 de Setembro de 2019 efectuou-se a primeira pulverização, no estrito cumprimento do itinerário técnico de biofortificação para as variedades de tomate em estudo.

Entre 16 e 20 de Setembro a Drª Anna Vukovic, da Josip Juraj Strossmayer University of Osijek - Croácia, deslocou-se aos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra da Universidade Nova de Lisboa, para desenvolver e implementar técnicas laboratoriais em tomate biofortificado.

No dia 25 de Setembro de 2019 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental para visualização de eventuais alterações morfológicas nas plantas e obtenção de amostras biológicas (raízes, caules, folhas e frutos) para caracterização da cinética de mobilização de micro e macroelementos.

    

Os Professores Dario Itjkic, Boris Ravnjak, Miro Stosic and Tomislav Vinkovic provenientes da Universidade Josip Juraj Strossmayer - Osijek / Croácia deslocaram-se ao Departamento de Ciências da Terra, para troca de experiências , dando particular enfase à produção e controlo de qualidade alimentar. Apresentaram ainda 3 comunicações cientificas com base na investigação que vêm desenvolvendo.

No dia 4 de Outubro de 2019 procedeu-se à colheita dos frutos biofortificados para subsequente processamento laboratorial para aferição de indices de biofortificação e controlo de qualidade.

  

Em 4 de Outubro de 2019 procedeu-se à colheita das variedades de tomate submetidas ao itinerário de biofortificação em ferro e zinco nos campos experimentais da Quinta do Montalto I e II. No dia 3 de Setembro tive então inicio a análise laboratorial das amostras, aferindo-se os indices de biofortificação dos diferentes tratamentos e determinando-se os respectivos parâmetros de qualidade. Este processo ficou concluido no dia 27 de Janeiro de 2020.

No dia 19 de Maio de 2020 procedeu-se à plantação de tomate para subsequente biofortificação em modo produção biológico.

Em 3 de Julho, 13 e 23 de Julho de 2020 procedeu-se, de acordo com o itinerário previamente definido, à biofortificação das plantas de tomate obtido em modo produção biológico.

  

No dia 2 de Setembro procedeu-se á colheita do tomate biofortificado em modo produção biológico, para subsequente análise laboratorial, visando a definição de parâmetros nutricionais, e indices de biofortificação.

  

Entre Setembro e Outubro de 2020 procedeu-se a caracterização laboratorial dos indices de biofortificaçpão das variedades de tomate, assim como da respectiva qualidade.

  

Na primeira quinzena de Setembro de 2021 a Drª Belen Moya, proveniente da Agricultural University of Plovidv, Bulgaria, deslocou-se aos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (NOVA School of Sciences and Technology) da Universidade Nova de Lisboa, tendo participado nas actividades de investigação desenvolvidas em torno da definição de indices de biofortificação e caracterização da qualidade do produto biofortificado.

Entre 1 de Setembro e 31 de Outubro de 2021, a Drª Katarina Damjanović, proveniente da FACULTY OF AGROBIOTECHNICAL SCIENCES OSIJEK - JOSIP JURAJ STROSSMAYER UNIVERSITY OF OSIJEK, encontra-se nos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia (NOVA School of Sciences and Technology) da Universidade Nova de Lisboa, desenvolvendo in