Inovação para a Agricultura

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GO SOLO - Promoção de práticas agrícolas conservadoras do solo através da demonstração, expedita e a baixo custo, do seu impacto na matéria orgânica

Entidade líder do projeto: TERRAPRIMA - SERVIÇOS AMBIENTAIS, SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA
Responsável pelo projeto: Nuno Rodrigues
Site do projeto: https://www.terraprima.pt/pt/projecto/24
Área do plano de ação: Outras culturas permanentes
Parceiros:

CONFEDERACAO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL; FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA; HERDADE MACHOQUEIRA DO GROU CRL; INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO AGRÁRIA E VETERINÁRIA IP; PEDRO SACADURA TEIXEIRA CABRAL DUARTE DA SILVEIRA; SOCIEDADE AGRICOLA HERDADE DOS PADRES, S.A.; TAPADA DOS NUMEROS SOCIEDADE AGRICOLA LDA; UNIVERSIDADE DE ÉVORA; Z E A - SOCIEDADE AGRICOLA UNIPESSOAL, LDA


Prioridade do FEADER: P4) Restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas ligados à agricultura e à silvicultura;
Identificação do problema ou oportunidade que se propõe abordar:

Do ponto de vista ambiental, a produção animal é tipicamente reconhecida como uma das principais contribuintes para as emissões mundiais de gases de efeito de estufa (GEE). Esta importância vem, acima de tudo, da produção do alimento para os animais. O contributo da pecuária nas emissões de GEE mundiais estimado entre 18% e 51%, sendo o limite superior do intervalo devido à inclusão de alterações indiretas de uso da terra – nomeadamente desflorestação tropical causada pela produção de soja para ração de gado bovino, e consequente perda de carbono no solo e nas florestas. Também relevantes ambientalmente para a produção animal são o uso de energia para a produção (por exemplo combustíveis fósseis usados na maquinaria – e no caso da carne como produto final, energia usada para refrigeração e processamento), a produção de fertilizantes, e as emissões de metano (CH4) e N2O fruto da alimentação e digestão dos animais. Porém, em termos económicos, a fileira da produção animal, globalmente, está avaliada em 1.400 mil milhões de euros, sendo cerca de 16% da produção Europeia. Dada a sua importância enquanto atividade económica, é urgente encontrar soluções que garantam a sustentabilidade da fileira.
De acordo com o Eurostat, o sector agroalimentar é particularmente importante para a economia portuguesa: o Valor Acrescentado Bruto (VAB) do sector agrícola, floresta e das pescas equivale a 2,4% do Produto Interno Bruto do país (em 2013), em contraste com a média de 1,7% na UE-28. O subsector da produção animal gerou cerca de 1,4 mil M€ em 2014, um aumento de cerca de 30% desde 2010.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o sector exportou cerca de 5.000 M€ só em 2014, 11% do valor total das exportações do país. Cerca de 70% da exportação em 2014 teve como destino a UE. Em termos de produção, no mesmo período, em Portugal foram produzidas cerca de 836 mil toneladas de carne.
Segundo o Recenseamento Agrícola 2009, existem em Portugal cerca de 1,828 milhões de hectares de pastagens permanentes, o que constitui 50% da Superfície Agrícola Utilizada (SAU) do país. A maioria desta área está
concentrada na região agrícola do Alentejo.
O atual Programa de Desenvolvimento Rural 2020 possui como objetivo geral na fileira agroalimentar atingir a balança comercial equilibrada em valor económico gerado. Tais orientações implicam uma necessidade de acréscimo de exportações, o que pode ser atingido através da diferenciação dos produtos transacionáveis por forma a valorizá-los nos competitivos mercados internacionais, ao invés de apostar apenas no aumento da produtividade. Um desses potenciais fatores de valorização é a sustentabilidade dos produtos. Os mecanismos de promoção da qualidade são múltiplos, destacando-se dois: rotulagem de produtos com certificação da produção, que se espera que tragam valorização pelo consumidor, ou valorização direta de serviços ambientais derivados do sistema de produção.
Relativamente à valorização direta de valências ambientais, findou em 2014 uma experiência pioneira liderada pelo promotor do presente projeto, Terraprima Serviços Ambientais Lda., que passou pela remuneração do serviço
ambiental de sequestro de carbono no solo entre 2009 e 2014. Apoiados financeiramente pelo Fundo Português de Carbono (FPC), estes projetos foram pioneiros no desenvolvimento e implementação de sistemas de
pagamento de serviços ambientais gerados por uma atividade agrícola, não só pela abordagem (um contrato de prestação de serviços ambientais com o agricultor e não um subsídio) como pela escala (mais de 1.000 agricultores, responsáveis pela gestão de 50.000 ha de terra arável).
Um dos projetos promoveu o sequestro de carbono no solo através da sementeira de Pastagens Permanentes Semeadas Biodiversas Ricas em Leguminosas (PSB). Estas pastagens, sendo mais produtivas, são uma estratégia para a mitigação e adaptação às alterações climáticas – precisamente um dos temas onde a insustentabilidade da produção de carne é crítica. Este sistema, normalmente designado por extensivo ou semi-intensivo, opõe-se à produção puramente intensiva de carne (com recurso elevado a alimento concentrado), o que para países como Portugal, com uma área considerável de pastagens, é uma opção importante para a distinção da produção da carne.
Neste projeto Terraprima-FPC cerca de 1.000 agricultores receberam aconselhamento técnico e foram remunerados pela sementeira de 50.000 hectares de novas PSB que sequestraram 1 milhão de toneladas de CO2. O
potencial de sequestro deste sistema, quando corretamente gerido, provém da sua alta produtividade e potencial de aumento do nível da matéria orgânica no solo (MOS).
Todavia, a monitorização da MOS para determinação de sequestro de carbono é onerosa, uma vez que exige (1) a recolha de amostras e (2) a sua análise laboratorial. Quanto a (1), experiência dos técnicos Terraprima mostra que é possível recolher manualmente cerca de 10 amostras compósitas de solo (i.e. mistura de solo recolhido ao longo da parcela) num dia, o que se traduz num custo estimado de 5 €/amostra (assumindo um custo total de 1.000 €/mês com o técnico). A isto acresce o custo laboratorial (2), que se estimava em cerca de 10 €/amostra (apenas para MOS).
No projeto FPC foi então utilizado um fator fixo de sequestro baseado numa média histórica de aumento de MOS em PSB9. Uma validação na área do projeto durante todos os anos implicaria um custo da mesma ordem da remuneração efetiva aos agricultores. Mesmo uma monitorização por amostragem seria inviável – cada hectare sequestra em média 5 toneladas de CO2, e o preço médio pago por tonelada foi de 12€; uma amostragem de apenas 10% da área resultaria num aumento de preço de 2€ por tonelada tornando o projeto inviável aos preços à época no mercado de carbono. Não foram os agricultores, quando o seu desempenho era superior à média, remunerados como tal.
Sem uma solução para este problema, futuras oportunidades de valorização do serviço ambiental de sequestro de carbono no solo continuarão a ser limitadas. É provável que no futuro novos pagamentos diretos ou indiretos pelo serviço de sequestro de carbono no solo sejam criados. Estes poderão ser provenientes de financiamentos no âmbito do 1º ou do 2º pilar da Política Agrícola Comum (PAC), uma vez que o sequestro de carbono no solo é uma
vantagem ambiental em si mesma e está também ligado a melhorias de produtividade; ou alternativamente de novos projetos do FPC. Em qualquer dos casos, dada a área já instalada de pastagens e a experiência com o sistema, não mais será possível utilizar estimativas indiretas de sequestro de carbono desligadas da situação das PSB no terreno e da gestão destas realizadas pelos agricultores. É então urgente obter soluções eficazes e custo-eficientes para a monitorização da MOS em PSB, para que aquando da chegada de novos instrumentos os agricultores tenham à sua disposição ferramentas que lhes permitam definir com precisão o ponto de partida e potencial de sequestro das suas explorações. Este é o objetivo do presente grupo operacional (GO) SOLO.


Objetivos visados:

O GO SOLO pretende realizar a demonstração expedita e a baixo custo do teor de MOS em PSB e sua capacidade de sumidouro de carbono, como forma de promover a produção, disseminação e adoção de práticas mais
sustentáveis. Este GO insere-se na 1ª Prioridade - Aumento da eficiência dos recursos na produção agrícola e florestal, e no Domínio temático 1.1 – Melhoria do teor de matéria orgânica e da estrutura do solo (aumento da capacidade de retenção da água, combate à erosão, promoção da capacidade de sumidouro de carbono e melhoria da fertilidade).
Este GO tem dois focos principais:

(i) os agricultores com PSB (ou outros interessados na sua sementeira) capacitando-os para uma melhor gestão da MOS como chave na produção de serviços ambientais e benefícios económicos na sua valorização, assim como na opção por práticas de gestão mais sustentáveis, nomeadamente facilitando o seu acesso a uma monitorização de MOS custoeficiente;
(ii) os decisores e técnicos, ao criar as condições de disponibilidade de dados que levarão a uma análise adequada dos resultados de políticas públicas, como por exemplo, a avaliação de medidas agro-ambientais e a
monitorização de futuros projetos de promoção de sequestro de carbono em pastagens.
Os objetivos estratégicos desta iniciativa, alinhados com as prioridades da Parceria Europeia para a Inovação (PEI), são:
1. Dotar os agricultores de conhecimento que permita aumentar a eficácia da gestão agrícola numa perspetiva de caracterização e potenciação dos serviços ambientais gerados, no que diz respeito ao solo.
2. Criar uma abordagem metodológica que reduza substancialmente o custo de obtenção de informação sobre teores de MOS e que permita que mais agricultores recorram de forma regular a esta ferramenta de gestão.
Do ponto de vista operacional, os objetivos da iniciativa são: 

3. Desenvolver um novo método expedito para amostragem e análise de MOS que se afaste da recolha manual de amostras analisadas laboratorialmente, usando como nível intermédio a recolha automática e a deteção próxima por forma a calibrar o objetivo final que é a utilização de métodos de deteção remota sem amostragem.

4. Produção de cartografia relativa à variação interanual de MOS em PSB a partir do método inovador e de baixo custo desenvolvido no projeto.
5. Estudar a relação entre as práticas de gestão das PSB de parceiros no GO SOLO e a MOS;
6. Divulgar o impacto quantificado das práticas sobre a MOS entre a comunidade de agricultores Terraprima, outros agricultores interessados e capacitados na área da produção animal extensiva em zonas de montado (entre
outros) e organismos da administração central e regional.


Sumário do plano de ação:

O “GO SOLO”, com duração de 5 anos, irá realizar a demonstração expedita e a baixo custo do teor de matéria orgânica do solo (MOS) em pastagens semeadas biodiversas (PSB) e sua capacidade de sumidouro de carbono, como forma de promover a produção, disseminação e adoção de práticas mais sustentáveis. No GO SOLO serão operacionalizadas abordagens inovadoras que contam com experiências-piloto bem sucedidas a mais pequena escala em diversas regiões do Mundo, mas ainda não implementadas de forma comercial, e que constituem uma alternativa de baixo custo às tradicionais recolhas e análises de MOS: a utilização de equipamento automático de recolha de amostras; a espectroscopia de reflectância no visível e infra-vermelho próximo (VNIR); medidores de condutividade elétrica aparente do solo (CEa) complementada pela análise de compactação do solo; e deteção remota através de imagens e dados espectrais de satélite.


Pontos de situação / Resultados:

O Plano de Ação foi concluído a 31-12-2022.

Principais Resultados Obtidos

  • Utilização de equipamento de amostragem rápida e massiva de solos, espacialmente abrangente na cobertura da parcela das pastagens permanentes, com ganhos significativos de tempo e esforço.
  • Desenvolvimento de modelos de estimação indireta da MOS, através do uso de tecnologia de espectroscopia de bancada.

 

Principais Conclusões e Trabalho Futuro

  • O presente Grupo Operacional propôs-se a prestar um forte contributo com vista à inovação na agricultura, no que diz respeito à avaliação dinâmica da matéria orgânica em solos de pastagens semeadas biodiversas. Os objetivos gerais do projeto, foram desenvolver um método expedito e de baixo custo para o mapeamento da matéria orgânica no solo e para a análise do sequestro de carbono em pastagens semeadas biodiversas. Tal como se propunha no início, o projeto desenvolveu um novo método de monitorização de matéria orgânica expedito e a baixo custo. O método utilizou dados de deteção próxima, nomeadamente espectroscopia no visível e no infravermelho-próximo (VNIR), e dados de deteção remota, nomeadamente imagens de satélite.
  • Contou com a participação de diversos parceiros, entre os quais representantes do sector da academia e investigação (INIAV e UÉvora), a Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) e os agricultores, nomeadamente, estes contribuindo com as sete explorações parceiras do projeto para ensaios de campo: Herdade do Azinhal (AZI); Herdade da Machoqueira do Grou (MAC); Herdade da Mitra (MIT); Herdade das Murteiras (MUR); Herdade dos Padres (PAD) Quinta da França (QFR); e a Tapada dos Números (NUM). As sete explorações estão dispersas pelo território português especialmente nas regiões do Alentejo (Litoral, Alto e Baixo) e Beira Interior. O envolvimento dos agricultores foi crucial não só para a obtenção de dados, mas também para a aferição da utilidade do método em condições práticas de atividade agrícola.
  • O projeto teve uma duração de 5 anos, com início a 18/08/2018 e término a 31/12/2022, durante o qual decorreram diversas acções e atividades em consonância com o planeamento e cronograma do projeto inicialmente previsto.
  • O projeto introduziu várias inovações de base tecnológica para cumprir os seus objetivos. Primeiro, ao nível dos equipamentos agrícolas, o equipamento (Wintex 2000) permitiu a recolha massiva, rápida e espacialmente orientada neste projeto. Estes equipamentos tendem a ser mais versáteis e incorporar cada vez mais a tecnologia de localização espacial e de alternativas operacionais.
  • Depois, o projeto utilizou tecnologia com recurso à espectroscopia de reflectância, que permite aferir as assinaturas espectrais dos objetos e relacioná-las com as suas propriedades físicas e químicas, como foi o caso do equipamento do espectrómetro de bancada “Brucker MPA FT NIR”.
  • Outro dos componentes tecnológicos vincadamente mais disruptivos na área da análise espacial e, necessariamente ao serviço da gestão agrícola, prende-se com a disponibilização de informação de deteção remota de alta resolução e de cobertura espacial de forma gratuita e publicamente acessível, nomeadamente com as imagens de satélite disponibilizadas pelo sistema Europeu Copernicus, do par de satélites de observação terrestre - Sentinel2. Este sistema foi também utilizado no projeto em combinação com outra tecnologia impactante e recente que trouxe uma nova abordagem e forma de tratamento de informação com ganhos de desenvolvimento muitíssimo elevados, correspondendo à modelação de sistemas com recurso a algoritmos de Inteligência Artificial (IA). Estes modelos, juntamente com a maior capacidade do poder computacional cada vez mais disponível, veio acrescentar ferramentas muito mais poderosas para a análise de dados de largo espectro e quantidade (“Big Data” – dados locais, próximos e remotos), de modo a contribuir para a produção e estimação de informação útil à tomada de decisão e à gestão agrícola. A correlação dos dados provenientes de detecção remota com os modelos de IA, traz notórias vantagens económicas e de ganho de escala espacial e temporal, no que diz respeito à avaliação da MOS em pastagens permanentes.
  • O projecto GO-Solo, foi desenvolvido em três fases de acção: Fase I - Desenvolvimento do Método Expedito para Determinação da MOS; Fase II - Quantificação das alterações da MO e cálculo do fator de sequestro/emissão do solo associado às explorações parceiras (TAmb) utilizando a cartografia para diferentes anos sucessivos; Fase III – Disseminação e divulgação de resultados e experiências.
  • Como principais resultados do projecto, identifica-se como muito vantajosa a utilização de um equipamento de amostragem rápida e massiva de solos, espacialmente abrangente na cobertura da parcela das pastagens permanentes, com ganhos significativos de tempo e esforço. Os modelos de estimação indirecta da MOS, através do uso de tecnologia de espectroscopia de bancada, por comparação com os métodos convencionais, e por modelos de IA com base em detecção remota, revelou-se muito promissor, com resultados no teste de qualidade de R2.
  • Ainda assim, a espetroscopia em laboratório implica transporte e análise das amostras de solo. Mas os modelos calibrados a partir desta são tão precisos quanto modelos de deteção remota, que também foram desenvolvidos no âmbito deste projecto e que virtualmente não têm custos de aquisição de dados. Portanto o projeto foi bastante bem sucedido, dado que se desenvolveu um modelo rigoroso de previsão só baseado em imagens de satélite. Os modelos, apesar de expeditos, têm uma precisão de 80-90%.
  • Os resultados da aplicação dos modelos mostram que a MOS em pastagens permanentes biodiversas, varia ao longo do tempo e do espaço, de acordo com as características biofísicas locais, assim como, com a variabilidade das condições climatéricas anuais e sazonais. Uma correcta gestão do solo e maneio animal em pastagens permanentes, potencia o incremento de MOS com consequência do sequestro de carbono estável no solo. A compactação e a condutividade eléctrica do solo são dois indicadores físicos do solo e que estão directamente correlacionados com a MOS e, por sua vez, com as condições de desenvolvimento das pastagens permanentes. Também estes foram medidos durante o projeto e corroboraram os resultados obtidos.
  • O conhecimento por parte dos agricultores sobre o estado da fertilidade dos solos em termos da MOS, é um passo importante para uma correcta gestão das pastagens. É também um factor impactante no que diz respeito às alterações climáticas, quer pela resiliência e protecção do solo que conferem, quer pelo sequestro de carbono no solo que proporcionam.
  • Por último, no que concerne as perspetivas futuras, aponta-se para a necessidade de uma melhoria e calibração dos modelos de estimação indirecta da MOS, com mais dados de campo e em diferentes regiões, de forma capacitar o modelo para melhores resultados e amplitude aplicacional em diferentes geografias e tipos de pastagens. A robustez dos modelos com base em dados de detecção remota permitirá uma democratização na utilização desta tecnologia.

 

Divulgação / Disseminação dos resultados

O Grupo Operacional GO – Solo foi apresentado em vários eventos técnico-científicos, nacionais e internacionais, nomeadamente:

  • Agri-Innovation Summit 2017 | EIP-AGRI Event, 11 e 12 de Outubro de 2017, Lisboa;
  • Conferência Europeia de Agricultura de Precisão | ECPA2017 – Edimburgo, 16-20 de Junho, 2017;
  • AGRO INOVAÇÃO 2018 – Cimeira Nacional de Inovação na Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (29 Outubro 2018, Lagoas Park Hotel - Oeiras);
  • Workshop “Sustainable livestock grazing management in Mediterranean Europe” (16-17 Maio, 2019, Elvas);
  • 4th Open Science Meeting of the Global Land Programme (24-26 Abril 2019, Berna - Suiça);
  • EIP-AGRI Workshop “Cropping for the future” (4-5 Junho 2019, Holanda);
  • 2º AGRI-Innovation Summit 2019 | EIP-AGRI (25 e 26 de Junho 2019, Lisieux - França);
  • Cimeira Nacional de AgroInovação 2019 (2 de Julho 2019, Cartaxo);
  • Workshop - Investigação e Inovação Aplicadas ao Montado de Sobro (5 Julho 2019, Ponte de Sor);
  • 12th European Conference on Precision Agriculture (8-11 July 2019, Montpellier, France);
  • 15th European Ecological Federation (EEF) Congress (29 Julho-2 Agosto 2019, Lisboa);
  • COPRAPEC Expomor - Solo do Montado Alentejano (2 Setembro 2019, Montemor-o-Novo);
  • X Congreso Ibérico de AgroIngenieria (3-6 de Setembro 2019, Huesca, Espanha);
  • Workshop de Fileira " Montado x Produção animal x Vinha" - Cimeira Nacional da AgroInovação 2019 (19 Setembro 2019, Observatório do Sobreiro e da Cortiça - Coruche);
  • Finalista da 7ª Edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação do Crédito Agrícola, na categoria Reconhecimento Especial (4 Fevereiro 2020, Evento online);
  • II Seminário Ibérico de Engenharia Hortícola - IISIEH (4 a 6 Março 2020, Ponte de Lima);
  • EAAP- 71st Annual Meeting (1 a 4 Dezembro 2020, Online Virtual Meeting);
  • FNA21 - Conversas de Agricultura. Estimação expedita de matéria orgânica em solos de pastagens (11 Junho 2021, Santarém);
  • European Conference on Agricultural Engineering | AgEng2021 (5-8 de Julho 2021, Universidade de Évora);
  • XI Congresso Ibérico de AgroEngenharia | AgroIng2021 (11 e 12 Novembro 2021, Evento online);
  • Conferência de divulgação dos resultados dos GO´s – “Gestão do Pastoreio para a Sustentabilidade na Era da Transição Digital - Carbono & Biodiversidade” (23 Junho 2022, Observatório do Sobreiro e da Cortiça - Coruche);
  • Cimeira Nacional de AgroInovação 2022 (11 e 12 Outubro 2022, Santarém).

 

No que se refere a grupos focais, foi apresentado o GO nos seguintes eventos do EIP Agri:

  • AIA 2017 | EIP-AGRI Event  11-12/10/2017, Lisboa;
  • 2º Agro Innovation Summit, 27/07/2019, Lisieux  – França
  • Cropping for the Future: Networking for Crop Rotation and Crop Diversification, 17/06/2019, Almere – Países Baixos.

 

Entre publicações técnicas e científicas, incluem-se as seguintes:

 

Apresentações dos resultados do Grupo Operacional, mediante Poster ou Comunicação Oral:

  • Teixeira, R. F. M et. All (2017) GO SOLO – Development of an expedited low-cost soil organic matter evaluation method for sown biodiverse pastures. Conference: Agri-Innovation Summit 2017, 11 e 12 de Outubro, em Oeiras.
  • Teixeira, R.F.M., Morais, T.G., Jongen, M., Rodrigues, N.R., Gama, I., Domingos, T. (2019). Estimation of yield, soil carbon and fertilization needs using remote sensing for understanding and improve animal production in sown biodiverse pasture in Portugal. COMUNICAÇÃO ORAL In 4th Open Science Meeting of the Global Land Programme, Co-organised by Centre for Development and Environment (CDE), University of Bern. Bern, Switzerland from 24 – 26 April 2019.
  • Teixeira, R. F. M., Morais, T.G., Domingos, T. (2019). Assessing ecosystem services with Life Cycle Assessment: The case of sown biodiverse pastures. COMUNICAÇÃO ORAL In EEF 2019 “Ecology across borders Embedding Ecology in Sustainable Develpment Goals”, Lisbon, Portugal, 29 July – 2 August 2019.
  • Morais, T. G., Jongen, M., Tufik, C., Gama, I., Rodrigues, N. R., Rato, A. E., Serrano, J., Domingos, T., Teixeira, R. F. M. (2019). Machine learning for estimating, modelling and optimizing soils and pastures. COMUNICAÇÃO ORAL In EEF 2019 “Ecology across borders Embedding Ecology in Sustainable Develpment Goals”, Lisbon, Portugal, 29 July – 2 August 2019.
  • Serrano, J., Marques da Silva, J., Shahidian, S., Ramirez, C., Carvalho, M. (2019). Integração da condutividade eléctrica do solo e de índices obtidos por imagens de satélite para gestão diferenciada da fertilização em pastagens. COMUNICAÇÃO ORAL In X Congreso Ibérico de AgroIngenieria, Huesca, Espanha, 3-6 de Setembro, pp. 1012-1021.
  • Serrano, J., Shahidian, S., Marques da Silva, J., Carreira, E., Carvalho, M. (2019). Tecnologias para monitorização da interacção entre solo – pastagem – árvores – animais no ecossistema montado. COMUNICAÇÃO ORAL In X Congresso Ibérico de AgroIngenieria, Huesca, Espanha, 3-6 de Setembro, pp. 1061-1070.
  • Morais, T. G., Teixeira, R. F. M., Jongen, M., Rodrigues, N. R., Gama, I., Reis, M., Domingos, T., (2020). Combining machine learning and remote sensing to characterize Portuguese sown biodiverse pastures. COMUNICAÇÃO ORAL In 71th Annual Meeting of the European Federation of Animal Science, 1 – 4 December 2020.
  • Serrano, J., Shahidian, S., Carreira, E., Nogales-Bueno, J., Rato, A.E. (2021). Predicting the Evolution of Pasture Quality by NIRS: Perspectives for Real-Time Pasture and Grazing Management. COMUNICAÇÃO ORAL In: European Conference on Agricultural Engineering - AgEng2021, Universidade de Évora, 5-8 de Julho 2021.
  • Serrano, J., Shahidian, S., Moral, F. (2021). Definion of homogeneous management zones (HMZ) in pastures based on soil apparent electrical conductivity survey: Case study in the Montado Mediterranean ecosystem. COMUNICAÇÃO ORAL In: XI Congresso Ibérico de AgroEngenharia - AgroIng2021, Evento online, 11 e 12 de Novembro 2021.
  • . Serrano, J., Shahidian, S., Machado, E., Simón, L., Carreira, E., Moral, F., Pereira, A., Carvalho, M. (2021). Tree canopy, fertilization and soil amendment effects on pasture floristic composition: Case study on a dryland Montado Mediterranean pasture ecosystem. COMUNICAÇÃO ORAL In: XI Congresso Ibérico de AgroEngenharia - AgroIng2021, Evento online, 11 e 12 de Novembro 2021.
  • Rodrigues, N. e Teixeira, R. (2022) GO-SOLO - Mapeamento da matéria orgânica do solo com detecção remota. COMUNICAÇÃO ORAL In: Conferência de divulgação dos resultados dos GO´s – “Gestão do Pastoreio para a Sustentabilidade na Era da Transição Digital - Carbono & Biodiversidade”, Observatório do Sobreiro e da Cortiça – Coruche, 23 Junho 2022.

 

 

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